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Saúde da Mulher Ginecologia e Obstetrícia

Por:   •  26/9/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.302 Palavras (6 Páginas)  •  265 Visualizações

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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO VALE DO JURUÁ[pic 1]

INSTITUTO PIRATININGA DE EDUCAÇÃO

SÂMILA RAÍNE OLIVEIRA DE MELO

MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS PARA O ALIVIO DA DOR

EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS

TRABALHO APRESENTADO AO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS TECNOLOGIA DO VALE DO JURUÁ – IEVAL, COMO REQUISITO DA DISCIPLINA OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA

PROFESSORA ORIENTADORA HIANA BARROS

CRUZEIRO DO SUL

2019

Métodos não farmacológicos para o alivio da dor

A parte mais ativa é o cérebro, ele quem comanda as contrações uterinas, o ritmo em que ocorrem, a intensidade das dores e também quem libera os hormônios, sendo eles os principais, progesterona e estrogênio. É tão comum utilizar os métodos farmacológicos para aliviar a dor, que os métodos naturais parecem não funcionar ou fazer sentido.

        Para um melhor parto é necessário os cuidados desde o início da gestação, como uma alimentação balanceada e exercícios físicos. Na chegada hora, é importante alguns cuidados e técnicas simples para ajudar a gestante, segue abaixo algum deles:

  • Leva-la a um ambiente calmo, que possa dar o máximo de conforto;
  • Ter um acompanhante respeitoso, firme, que a dê apoio e passe confiança e segurança;
  • Manter a movimentação durante a primeira fase do trabalho de parto. Além de estimular a dilatação, também é favorável para o alívio da dor, principalmente em posições verticais, que auxiliam na descida fetal no canal de parto.
  • Banho morno, jatos ou compressas na região lombar. A água aquecida dilata os vasos periféricos e redistribui o fluxo sanguíneo, promovendo relaxamento muscular. A  intensão é reduzir a liberação de enzimas como as catecolaminas e elevar a de endorfinas, o que diminui a ansiedade e promove a satisfação da parturiente;
  • Massagens com óleos naturais. Eles estimulam as tecidos sensoriais manipulados por toques contínuos, que têm o potencial de reduzir a dor, além de proporcionar contato físico com a parturiente, potencializando o efeito de relaxamento.

Métodos como o uso de bola, exercícios respiratórios, técnicas de medicina alternativa (AcupunturaHomeopatia), entre outros, também são úteis durante todo o processo, mas merece acompanhamento especializado. Além disso, sabe-se que a mulher é a protagonista de todo o processo. Por isso, quanto mais relaxada e acolhida ela se sentir neste momento, melhor será o seu trabalho de parto.

Emergências Obstétricas

  • Pré-Eclampsia

É o início do surgimento da hipertensão (PA acima de 140/90 mmHg) mais proteinúria inexplicada acima de 300 mg/24 h após 20 semanas ou outros critérios

  • Eclampsia

Eclâmpsia é uma condição rara, mas grave, que afeta cerca de uma em cada 2 mil a 3 mil gestações, e pode afetar qualquer gestante, mesmo quem não tem um histórico de convulsões. A eclâmpsia é uma complicação grave da pré-eclâmpsia, que ocorre quando a pressão arterial está elevada (acima de 140/90 mmHg) a qualquer momento após a sua 20ª semana de gravidez, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto. Além da pressão arterial elevada, outras complicações como excesso de proteína na urina ou insuficiência hepática devem acontecer para se ter o diagnóstico de pré-eclâmpsia. Se a pré-eclâmpsia se agrava e afeta o cérebro, causando convulsões ou coma, podendo assim ser antecipado o parto.

Existem alguns fatores de risco, como, histórico familiar, primeira gravidez, idade, sendo que o risco é maior após os 35 anos, intervalo de 10 anos ou mais entre as gestações, obesidade, hipertensão, diabetes, doença renal, tendência a desenvolver coágulos, uma doença autoimune.

  • Síndrome de Hellp

É uma complicação obstétrica grave, pouco conhecida e de difícil diagnóstico, que pode causar a morte da mãe e também do bebê. Embora ocorra isoladamente, a Síndrome de Hellp geralmente aparece como sendo uma complicação da pré-eclâmpsia. Especialistas calculam que cerca de 8% das mulheres que sofrem de pré-eclâmpsia, desenvolvem a Síndrome de Hellp. Quando uma gestante com pré-eclâmpsia apresenta alterações laboratoriais e exames clínicos compatíveis com hemólise, alteração das enzimas hepáticas e queda na contagem das plaquetas, ela está com Síndrome de Hellp. Os sinais e sintomas podem ser facilmente confundidos com os da pré-eclâmpsia grave, que são dor na parte alta ou central do abdome, cefaleia, náuseas, vômitos e mal estar generalizado. Quanto não é feita uma correta avaliação laboratorial, esses sintomas podem passar despercebidos, sendo feito o diagnóstico apenas quando se agrava, provocando edema agudo dos pulmões, insuficiência renal, falência cardíaca, hemorragias e ruptura do fígado, podendo ocasionar a morte materna.

  • Neoplasia Trofoblástica Gestacional

É um grupo de doenças trofoblásticas gestacionais que possui potencial maligno. Dentre essas doenças, destacam-se a mola hidatiforme persistente, mola hidatiforme invasiva, coriocarcinoma e tumor trofoblástico do leito placentar. Normalmente, a NTG é precedida de uma gravidez molar, entretanto, a gravidez a termo, abortamento e gravidez ectópica também podem originá-la. O normal após qualquer gravidez é que os níveis de HCG comecem a decair, porém, em alguns casos, esse nível mantém-se em decorrência do crescimento persistente do tecido trofoblástico. Quando os níveis de HCG continuam aumentando após uma gravidez, é sinal de que a paciente apresenta uma NTG.

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