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Síndromes Hipertensivas na gestação: Estratégias e cuidados de enfermagem

Por:   •  1/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.119 Palavras (13 Páginas)  •  621 Visualizações

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FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA

Tiala cunha da silva

ESTUDO DE CASO

Cachoeira-BA

2017

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA

Tiala cunha da silva

ESTUDO DE CASO

Trabalho solicitado pela professora Eliene para avaliação parcial da aluna: alusiva a disciplina de supervisionado I, do 9º período de enfermagem da Faculdade Adventista da Bahia FADBA.

                                  Cachoeira – BA        

                                          2017

INTRODUÇÃO

Tal estudo de caso clínico se desenvolveu no Hospital Maternidade Luiz Argollo (HMLA) de Santo Antônio no setor do C.O sob a orientação da Professora Eliene, durante o 1° período de 2018 por me acadêmica de enfermagem do 9° Período de bacharelado em enfermagem da FADBA. Referente à disciplina de supervisionado 1, sob a supervisão da professora Eliene.  O trabalho a seguir tem como objetivo, aprimorar os conhecimentos correlacionando a teoria com a pratica, baseada em vivencias no decorrer do semestre.

IDENTIFICAÇÃO

Nome: E. R. S. R.                                                                   Idade: 31 anos

Sexo: Feminino                                                                         Data de admissão: 22/03/2018                       

Estado civil: Solteira                                                             Leito: 02- Centro Obstétrico                                                                                                                                

Procedência: Santo Antônio             

Unidade de Internação: Hospital maternidade Luiz Argollo

HISTÓRICO DO PACIENTE

  E.R.S.R. sexo feminino, 31 anos, solteira, residente em zona urbana, acompanhada pela irmã no seu 1º dia de internação hospitalar. Com diagnóstico de DHEG, deu entrada no Hospital maternidade Luiz Argollo referindo algia lombar e pressão alta 160x100mmHg, segundigesta, gemelar, antecedentes cirurgicos:  1 cesariana, 8 consultas de pré natal iniciando a primeira consulta com 8 sem de gestação, DPP: 14-04-18, DUM: 08- 07-17, IG: 36 SEM E 5 DIAS, feto: com apresentação pélvica, trasversa, BCF:  144bpm (1ºgemal) 146 bpm (2º gemelar).

HISTÓRIA PREGRESSA

Durante a anamnese de enfermagem, foi possível colher algumas informações pertinentes a respeito de patologias anteriores que acometeram a paciente, dente estava a hipertensão que é um dos principais fatores predisponentes para o surgimento da DHEG, que surge após aproximadamente 20 semanas de gestação, em que devido a grande pressão do sangue que chega ao cordão umbilical não chega oxigênio suficiente ao feto podendo levar a sofrimento fetal, descolamento da placenta e bolsa rota.  Paciente segue sem nenhum outro antecedente patológico, negando doenças crônicas.  

ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS

Segundigesta, G2 P1 A0, com antecedentes de Parto Simples Artificial Cesariana (PSAC) sem relatos de intercorrência durante o pré natal ou trabalho de parto. Nega patologias crônicas.

EXAME FÍSICO

Paciente E. R. S. R. Sexo feminino 31 anos, leito 2, com diagnostico medico (DHEG). Ao exame físico apresenta-se: Corada, couro cabeludo integro sem anormalidades, pupilas isocóricas e campo visual preservado, mucosas oculares normocrômicas  cavidade auricular, nasal e oral preservadas, pescoço com movimentos de extensão flexão mantidos, traqueia móvel, gânglios indolores a palpação, tórax expansivo, simétrico com integridade da pele mantida, ausculta cardíaca audível com presença de BCNF2T, murmúrios vesiculares presentes, abdômen gravídico, refere eliminações intestinais e diurese presente sem anormalidades, genitália integra. MMSS e com turgor mantidos e movimentos de extensão e flexão dos membros esquerdos, extremidades aquecidas e oxigenadas, perfusão periférica mantida, em uso de AVP em MSE fluindo bem sem sinais flogísticos aparentes, segue sob os cuidados de enfermagem. MMII com varizes e edema ao sinal de cacifo +++ \++++. Aos SSVV: P.A: 100x60 mmHg, F.C: 80bpm, F.R: 15icpm, T: 37,2ºC.

EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM

Paciente secundigesta gemelar, 31 anos, leito 02 G2 P1 A0 Ig:36sem e 5 dias, deu entrada com hipertensão 160 x100 mmHg fazendo uso de metildopa, ABO-Rh B+ nega alergia medicamentosa apresenta-se lucido, responsiva as solicitações, nega perdas vaginais e algias. Ausculta BCFs 144bmp (1º gemelar) 146bpm (2º gemelar) colo fechado bolsa íntegra. Cavidade visual preservada, tórax expansivo, abdômen gravídico, refere eliminações intestinais e diurese presente sem anormalidades. MMSS com perfusão periférica mantida, em uso de AVP em MSE fluindo bem sem sinais flogísticos aparentes, MMII íntegros. Gestante segue no leito sob os cuidados de enfermagem, sem intercorrências aguardando cesariana.

EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM DO RN

(1º gemelar) RN sexo F nascido em 22-03-18, de PSAC, com sua genitora Não apresentou nenhuma intercorrência pós-parto sem deformidades, ativo, reativo, corado, hidratado, afebril, eupneico, oxigenado, com boa pega, reflexos de sucção, Babisk +,  abdômen globoso, coto umbilical gelatinosos, diurese e dejeções presentes.

(2º gemelar) RN sexo M nascido em 22-03-18, de PSAC, com sua genitora Não apresentou nenhuma intercorrência pós-parto sem deformidades, ativo, reativo, corado, hidratado, afebril, eupneico, oxigenado, com boa pega, reflexos de sucção, Babisk +, abdômen globoso, coto umbilical gelatinosos, diurese e dejeções presentes. 

DIAGNÓSTICO MÉDICO

As síndromes hipertensivas são as complicações mais frequentes na gestação e constituem, no Brasil, a primeira causa de morte materna e perinatal, principalmente quando se instalam em suas formas mais graves como a eclampsia e síndrome de HELLP. A DHEG (doença hipertensiva específica da gravidez), pode ser definida como uma manifestação clínica e laboratorial resultante do aumento dos níveis pressóricos de uma gestante, previamente normotensa, a partir da 20ª semana de gestação, desaparecendo até seis semanas após o parto.  De acordo com o Consenso Brasileiro de Cardiopatia e Gravidez (2004), caracteriza-se HAS na gravidez quando a pressão arterial estiver maior do que 140 x 90mmHg, em duas tomadas com intervalo de 4h, em repouso, ou quando houver aumento maior que 30mmHg na PAS e/ou aumento maior que 15mmHg na PAD, em relação a conhecidos níveis prévios à gestação. 

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