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A ANÁLISE MICROSCÓPICA DO GENGIBRE

Por:   •  22/7/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.064 Palavras (5 Páginas)  •  139 Visualizações

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    IFRJ - INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO[pic 1]

    UNIDADE DE REALENGO

    Curso de Farmácia    

    Disciplina: Farmacobotânica

    Data: 23 de junho de 2022

   

GENGIBRE

Zingiber officinale Roscoe

RELATÓRIO DA PRÁTICA (05 e 12/05/2022)

INTRODUÇÃO

O gengibre é um vegetal que pode ser usado no ramo farmacêutico como droga vegetal e assim, como todas as drogas farmacêuticas, tem que seguir um rigoroso padrão de qualidade, que vai desde o local de plantio até a hora de ser utilizado em alguma formulação. Faz-se o uso terapêutico do gengibre pois ele é rico em vitamina B6, poderoso efeito antioxidante, termogênico, descongestionante, forte contra enjôos, alívio ao intestino, bom para dores musculares, afrodisíaco e previne câncer.

Na prática foi realizado a análise de qualidade de materiais encontrados em mercados e lojas de varejos para ver se eles encontravam nos padrões mínimos exigidos pela farmacopeia para serem considerados puros e viáveis a serem utilizados  como extrato vegetal.


OBJETIVO

A prática teve como objetivo analisar amostras de gengibre, na forma de raiz e em pó, para constatar se elas encaixam-se no padrão de qualidade estipulado na farmacopeia brasileira.


CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

Em 1807 foi descrito pelo botânico inglês William Roscoe (1753-1813).

Família:  Zingiberaceae

Gênero:  Zingiber P. Mill.

Espécie:  Zingiber officinale Roscoe

Nomes populares: Mangarataia, mangaratiá, gengivre

Origem: Ásia Tropical


CONSTITUINTES

Seus constituintes químicos são os óleos essenciais (gigerona, zingibereno, falandreno, canfeno, cineol, broneol e citral) e carboidratos.

A parte da planta para uso é o rizoma (raiz). Sua forma de uso é através de decocção, infusão, pó, extrato fluido, tintura, xarope e alcoolato.


MATERIAIS E REAGENTES

  • amostra de gengibre em raiz e pó
  • lâmina de aço inoxidável
  • isopor
  • água destilada
  • lugol
  • hipoclorito de sódio 10%
  • ácido acético 5%
  • corante azul de alcian 0,5% + safranina 1%
  • corante verde firme 0,5% em etanol 95%
  • corante safranina
  • vidro relógio
  • glicerina bidestilada
  • bastão de vidro
  • pinça
  • alça descartável
  • lâmina e lamínula
  • papel toalha
  • microscópio


PROCEDIMENTOS

Raiz de gengibre: Com a lâmina foi realizado corte à mão livre no plano transversal, nas pontas da raiz do gengibre a fim de retirar uma fatia mais fina possível, e armazenadas em água destilada. Após, foi feita a seleção das amostras mais translúcidas e em seguida foram clarificadas com o hipoclorito de sódio 10%. Depois, as amostras foram enxaguadas em água destilada e neutralizadas em ácido acético 5%. Em seguida, foi passada em água destilada por 2 vezes. No próximo passo, foi realizada a coloração com os corantes de safranina e azul de alcião. As amostras foram adicionadas na lâmina e fechada com a lamínula, assim, encontravam-se prontas para a visualização no microscópio.

Gengibre em pó: Com o pincel, foi adicionado um pouco de pó de gengibre no centro da lâmina, com um pouco de glicerina e fechado com a lamínula cuidadosamente, para evitar bolhas de ar. Feita a análise no microscópio e notamos vários grãos de amido. Posteriormente, foram feitas outras duas lâminas com o mesmo procedimento inicial de colocar o pó no centro da lâmina, uma gota de glicerina e iodo, fechado com a lamínula. Logo em seguida, analisamos no microscópio e  notamos que o corante estava ruim pois os grãos de amido permaneciam incolor. Em seguida, fizemos a terceira lâmina, porém dessa vez, pingamos lugol, adicionado a lamínula e analisado no microscópio, notamos que desta vez o corante estava bom pois os grãos de amido foram corados de azul forte e também, conseguimos ver outras estruturas, como tecido epitelial.


RESULTADOS

Raiz de gengibre

ANÁLISE ORGANOLÉPTICA

  • Cor: castanho-clara nas camadas externas e coloração amarelo-clara nas camadas internas da raiz
  • Odor: aromático com notas cítricas
  • Sabor: picante ardente

ANÁLISE MACROSCÓPICA

  • Rizoma com formatos irregulares, achatados e ramificados. Parte interna com aparência mais fibrosa  e porosa

ANÁLISE MICROSCÓPICA

  • Células de forma e disposição irregulares com gotas lipídicas (óleo essencial).
  • Avista-se também os grãos de amido de variadas formas ligeiramente ovalados.

 

[pic 2]

Imagem 1: amostras microscópicas da raiz do gengibre com aumento de 400x.


Gengibre em pó

No pó, aplicamos glicerina pura porém na primeira lâmina decidimos aplicar cor com o objetivo de colorir o amido, fizemos outra lâmina e aplicamos a glicerina com o iodo, que deveria ter ficado na cor azul e falhou pois o iodo estava fora da validade conseguirmos visualizar melhor no microscópio após aplicarmos Lugol, depois de aplicarmos o lugol, também com o objetivo de colorir o amido, ele deveria ter ficado na coloração azul ou azul violeta, ficou na cor vinho escuro, mas era pra ter sido diluída de 1:5 na água, com a coloração conseguimos observar bem que o amido estava isolados e em grupos, podemos observar fragmento de tecido com formato de triângulo (foto 2) e fragmentos de tecido contendo óleo essencial.

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