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A Criação da Resolução nº 586/2013

Por:   •  27/5/2018  •  Monografia  •  2.135 Palavras (9 Páginas)  •  279 Visualizações

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3. JUSTIFICATIVA

A criação da Resolução nº 586/2013 que regulamenta a prescrição farmacêutica demonstra que esse tipo de prescrição apresenta vantagens para a saúde da população, dessa forma é importante esclarece-las.

O papel social do farmacêutico se concentra no cuidado das pessoas pela otimização da farmacoterapia e da promoção da saúde, rastrear reações adversas aos medicamentos e identificar interações medicamentosas são algumas das atribuições na pratica na atenção farmacêutica e farmácia clínica. O Brasil tem altos índices de automedicação e enfrenta muitos problemas na saúde pública e privada decorrentes do uso inadequados de medicamentos.

A prescrição farmacêutica tem como principal objetivo racionalização do uso dos medicamentos em benéfico da saúde das pessoas e deve ser realizada com base na necessidade de saúde do paciente. A prescrição farmacêutica é uma possível consequência de um processo mais complexo de cuidados se aplicam em problemas de saúde altos limitados.

A prática da atenção farmacêutica é umas das principais formas disponíveis para a promoção do uso racional, onde se dá tanto pelas ações individuais como coletivas que buscam promover a saúde e prevenir agravos, melhorando o diagnóstico e a manutenção da saúde que não e uma tarefa de ser pôr em pratica. O farmacêutico possui o papel fundamental no processo de promoção do uso racional de medicamentos, pois suas ações podem fornecer condições que ampliem a informação para a comunidade.

4. OBJETIVOS

4.1) Objetivos Gerais

Elucidar as vantagens da prescrição farmacêutica frente as necessidades de melhoria da saúde da população. Hoje temos muitos medicamentos que são considerados de venda livre que consumidor, caso não orientado, pode consumir da forma e quantidade que quiser, 54 % da população tem habito de se medicar regularmente, 14% com o uso de medicamentos analgésicos. Se 25 milhões de pessoas tem acesso aos medicamentos isentos, temos que entender que estes medicamentos não estão isentos de riscos, todo medicamento tem algum efeito indesejado, dessa forma a prescrição farmacêutica vai tentar barrar este uso indevido e o farmacêutico irá oferecer esse serviço de saúde ao consumidor.

4.2) Objetivos Específicos

Apresentar que o ato do farmacêutico poder prescrever medicamentos isentos de prescrição para a população contribui para a promoção da saúde, devido utilização de um tratamento mais efetivo e seguro, a fim de evitar a automedicação.

Prescrição farmacêutica é um ato profissional onde o farmacêutico seleciona e documenta a melhor conduta para ajudar o paciente com relação algum problema de saúde de baixa complexidade que ele apresente.

A prescrição farmacêutica já acontece a muitos anos antes da resolução nº 586/2013 de maneira informal, hoje o que muda é que prescrição está regulamentada, e temos algumas diretrizes que os farmacêuticos tem que seguir para prescrever melhor, com segurança e de maneira adequada para cada paciente.

Não temos médicos suficientes para atender a população com isto ocorre a automedicação. No sistema de saúde o principal insumo utilizado é o medicamento e não temos como prover qualidade neste serviço caso não seja integrada a profissão farmacêutica com as demais profissões da área de saúde, reforçando a missão de zelar pelo bem-estar da população e de propiciar a valorização técnica-cientifica e ética do farmacêutico.

5. MÉTODOS

Foi realizada uma revisão da literatura em artigos científicos e trabalhos de conclusão de curso de Farmácia, disponíveis em base de dados acadêmicos no período de janeiro a fevereiro de 2018 utilizando as palavras chaves sobre o tema deste trabalho.

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) mais de metade dos medicamentos são incorretamente prescritos, dispensados e comercializados, sendo que destes, metade dos pacientes os utilizam de maneira incorreta. A maioria dos países não dispõem de políticas que promovam o uso racional de medicamentos pela população e em países em desenvolvimento essa ausência é ainda maior. (CALDAS, 2016)

No Brasil o uso irracional de medicamentos acontece devido uso de polifarmácia, do uso indiscriminado de medicações e da prescrição sem conhecimento teórico regido pelas diretrizes, dessa forma a automedicação inapropriada e o comércio desmedido o uso abusivo e inadequado de medicamentos desperdiça recursos públicos e prejudica a saúde da população. (CALDAS, 2016)

A OMS reconheceu o farmacêutico como o que possui melhor habilitação para conduzir ações para melhorar o acesso e promoção da utilização racional de medicamentos, sendo indispensável para organizar serviços que apoiam o desenvolvimento pleno da assistência

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