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A FORMAÇÃO DA PLACA NEURAL E DO ALANTOIDE

Por:   •  9/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.416 Palavras (6 Páginas)  •  476 Visualizações

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Gastrulação

SÉRIE 5

MODELO I – INÍCIO DA GASTRULAÇÃO - corte sagital

        No início da gastrulação é possível observar a linha primitiva, uma opacidade formada pelo acúmulo de células epiblásticas que migram para a região dorsal, média, caudal do embrião. A observação da linha primitiva nos permite então identificar as extremidades cefálica e caudal do embrião, já que a mesma surge na região caudal. Além disso, o posicionamento do pedículo do embrião na região caudal também contribui para nossa orientação espacial dos eixos embrionários.          

        Este modelo representa um corte sagital de embrião de mamífero e de seus anexos. Observe o disco embrionário bilaminar, representado em branco pelo epiblasto e, em amarelo pelo hipoblasto. Na região caudal observa-se a linha primitiva, em branco. Na extremidade cefálica da linha primitiva está destacado em azul o nó primitivo. As células do epiblasto irão proliferar e migrar pelo sulco e fosseta primitivos. Algumas células que migrarem pelo sulco vão substituir as células do hipoblasto para formarem o endoderma, outras células irão se interpor entre epiblasto e hipoblasto para formarem o mesoderma. Células de origem epiblástica também vão migrar pela fosseta primitiva em direção cefálica para formarem o processo notocordal e, posteriormente, a notocorda.

        Ao final da gastrulação e das mudanças morfológicas que ela representa vamos observar o disco embrionário trilaminar, formado por ectoderma (branco), mesoderma (vermelho) e endoderma (amarelo). O ectoderma será estabelecido pelas células do epiblasto que não migraram pelo sulco ou fosseta primitiva.

        Os anexos embrionários estão representados nas seguintes cores:

        Córion - vermelho (MEES) e creme (trofoblasto).

        Âmnio - azul

        Vesícula Umbilical (saco vitelínico) - amarelo (revestimento hipoblástico)

MODELO II – GASTRULAÇÃO

        Neste modelo também vamos observar um corte sagital, passando pela linha primitiva do embrião. A linha primitiva está representada em branco, e em sua extremidade cefálica observamos o nó primitivo, representado em azul. As células que migram pela fosseta primitiva em sentido cefálico entre os futuros ectoderma e endoderma irão formar o processo notocordal, em verde. Por sua vez, o processo notocordal se estenderá da região da fosseta primitiva até a membrana orofaríngea. A membrana orofaríngea, assim como a membrana cloacal são pontos de fusão entre ectoderma e endoderma. Essas membranas indicam o futuro local da boca e do ânus, respectivamente.

        Observe o pedículo do embrião, em vermelho, o córion, em vermelho e creme (MEES + trofoblasto) e a cavidade coriônica. Associados ao disco embrionário observe o âmnio, representado em azul e a vesícula umbilical em amarelo.

MODELO III – FORMAÇÃO DA PLACA NEURAL E DO ALANTÓIDE

        A placa neural, representada em cinza, é formada por um espessamento de uma região do ectoderma. Nesta região as células ectodérmicas se diferenciam, se tornam mais altas e são denominadas de células neuroectodermais. A placa neural origina o tubo neural, que posteriormente dará origem ao sistema nervoso central; as demais células ectodérmicas, representadas em branco, formam a epiderme.

        Neste modelo, temos uma vista dorsal do embrião. A porção superior do córion e o âmnio foram retirados para que o ectoderma e a região da placa neural, representada em cinza, sejam observados. Na região caudal do embrião observa-se ainda a linha (branco) e o sulco primitivos e em sua extremidade cefálica o nó (azul) e a fosseta primitivos. Nesta fase, meados da 3a semana do desenvolvimento, a notocorda está em formação, e suas células já induzem a diferenciação das células ectodérmicas suprajacentes em neuroectoderma.

        Na porção inferior deste modelo, a vesícula umbilical é representada envolvida pelo MEEE, em vermelho. Um pequeno recorte foi feito em sua parede para evidenciar o hipoblasto, em amarelo. Estabelecendo contato entre o embrião e o córion o pedículo embrionário, em vermelho, também apresenta um recorte em sua parede. No interior do recorte observa-se em amarelo uma porção do hipoblasto que forma um pequeno divertículo e se projeta para dentro do pedículo do embrião. esse divertículo é o alantóide. O alantóide irá sofrer uma constrição se transformando em um cordão fibroso denominado de úraco no embrião. Os vasos alantoidianos serão os vasos do cordão umbilical.

SÉRIE 6

SEQUÊNCIA DE CORTES TRANSVERSAIS DO DISCO EMBRIONÁRIO

        A série 6 compreende 4 modelos de cortes transversais sequenciais, começando da extremidade caudal e seguindo para a extremidade cefálica do disco embrionário na 3a semana do desenvolvimento. O modelo III da série 5 pode ser utilizado como referência para o entendimento da série 6.

        MODELO I - CORTE TRANSVERSAL DA REGIÃO CAUDAL DO DISCO EMBRIONÁRIO

        A linha primitiva surge na região caudal, média do embrião, o que justifica neste modelo o corte transversal através da linha primitiva, que está representada em branco. As células epiblásticas que migram através do sulco primitivo formam o mesoderma (vermelho) e o endoderma (laranja), este último pelo deslocamento de células hipoblásticas. As células remanescentes do epiblasto, ou seja, aquelas que não migraram irão formar o ectoderma, que está posicionado lateralmente à linha primitiva e também está representado de branco.

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