A IMPORTANCIA DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPEUTICO EM PACIENTES COM COVID-19
Por: Alanna Rubia • 30/11/2022 • Artigo • 2.590 Palavras (11 Páginas) • 97 Visualizações
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FAVENI – FACULDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
ALANNA RUBIA RIBEIRO
A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO NAS PRESCRIÇÕES DE PACIENTES COM COVID-19.
SÃO LUÍS- MA
2022
FAVENI – FACULDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
ALANNA RUBIA RIBEIRO
A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO NAS PRESCRIÇÕES DE PACIENTES COM COVID-19.
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SÃO LUÍS- MA
2022
A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO NAS PRESCRIÇÕES DE PACIENTES COM COVID-19.
Alanna Rubia Ribeiro[1]
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO- Uma pandemia, foi movida por um vírus denominado SARS-CoV-2, causador da doença COVID-19 que surgiu em território chinês na cidade de Wuhan em 2019. Ela é responsável por cerca de 3,5 milhões de mortes em todo o mundo devido seu alto grau de transmissibilidade. De acordo com a OMS, em torno de 80% das contaminações podem ser assintomáticas, 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por exibirem dificuldade respiratória, e aproximadamente 5% podem precisar de apoio ventilatório. O setor de saúde de todos os países foi afetado pela pandemia do novo coronavírus, pois, são levados a enfrentar desafios em vários aspectos para alcançar o nível requerido de assistência à Covid-19. Dentre eles está a farmácia clínica, responsável por levar uma visão mais crítica em relação as medicações utilizadas pelos pacientes infectados. Sua avaliação técnica é de grande relevância para diminuição das conhecidas reações adversas a medicamentos (RAMs). Desta forma, a presença do farmacêutico clínico nos hospitais torna-se imprescindível para promover o uso racional de medicamentos e contribuir para a segurança do paciente dentro da instituição.
PALAVRAS-CHAVE: Covid-19. Prescrição. Avaliação farmacêutica. Intervenção. Coronavírus.
- INTRODUÇÃO
A farmácia clínica nasceu nos Estados Unidos na década de 60, com desígnio de promover atividades voltadas à promoção da saúde, sua implantação pode ocasionar uma diminuição considerável de problemas relacionados a medicamentos prevenindo e supervisionando possíveis eventos adversos, cooperando com a terapia medicamentosa e tornando mínimo os riscos, beneficiando assim, o uso seguro e racional de medicamentos (Ferracini et al, 2011).
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) o uso racional de medicamentos é definido como sendo a administração de fármacos apropriados ao paciente, conforme suas necessidades clínicas, em doses que satisfaçam suas características individuais, por um período de tempo adequado (OMS, 2002).
No âmbito hospitalar o acompanhamento clinico feito pelo farmacêutico é através de visitas, dispensação de prescrição e evoluções que são realizadas diariamente. A atenção farmacêutica é responsável por fornecer ao paciente uma terapia com resultados mais satisfatórios, promovendo assim, a qualidade de vida dos usuários.
É importante perceber e mensurar problemas de adesão, conhecimento do paciente sobre os medicamentos que utiliza, bem como identificar, os Eventos Adversos a Medicamentos – (EAM) que compreendem as Reações Adversas a Medicamentos – (RAM), Erros de Medicação (EM), as Falhas Terapêuticas – (FT), os potenciais interações medicamentosas (PIM) bem como as Queixas Técnicas de desvio de qualidade – (QT). Essas informações podem ser registradas em campo específico de notificação que deve ser feita pelo farmacêutico clinico, no intuito de levar orientações sobre a forma correta para que não ocorra novamente essas problemáticas novamente.
A farmacoterapia representa a principal solução terapêutica de cura e controle de doenças. Entre os fatores decisivos do amplo uso de medicamentos pela sociedade estão o incremento constante de novos fármacos, o uso dos medicamentos por indicações de diretrizes clínicas e a questão por consumo da própria população. Somado a isso, as mudanças de perfil epidemiológico e o predomínio das doenças crônicas aumentam a necessidade de múltiplos tratamentos concomitantemente, fenômeno conhecido por polifarmácia. O resultado para os pacientes é a existência de terapias de maior complexidade (MUIR et al., 2001).
A Farmácia Clínica abrange as atividades do farmacêutico para desenvolver e promover o uso racional e apropriado de medicamentos com foco não no fármaco, mas no paciente ou população específica, nas suas necessidades e padrões de uso, bem 16 como os efeitos (desejáveis ou não) dos mesmos (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2013; EUROPEAN SOCIETY OF CLINICAL PHARMACY, 2015).
O farmacêutico clínico realiza a anamnese farmacoterapêutica, avaliação da prescrição médica e promove intervenções tais como adaptações de doses dos medicamentos sobre a função renal ou função hepática, apuro de diluições e velocidade de administração dos fármacos, correções de aprazamento, bem como avaliação das interações medicamentosas, compatibilidades entre os medicamentos endovenosos sobre uma mesma via de administração e cuidados em medicamentos via sonda.
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