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A Parasitologia e Micologia

Por:   •  13/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  191 Visualizações

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Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA)

Discente: Luana Daghetti de Brittos

Docente: Ma Lizandra Carla Pereira de Oliveira

Disciplina: Parasitologia e Micologia

GUARANTÃ DO NORTE – MT

JUNHO/2020

  1. INTRODUÇÃO

O antibiograma é também conhecido por Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA). As informações desse teste permitem, a partir do isolamento de um agente bacteriano, guiar a terapêutica, verificando a sensibilidade e a resistência das bactérias aos antibióticos. Ele é fundamental no auxílio médico, pois garante que o enfermo seja submetido ao recurso terapêutico mais eficaz, pois o teste identifica qual o melhor antibiótico usar em caso de uma infecção.

  1. DESENVOLVIMENTO
  1. DEFINIÇÃO E APLICAÇÃO TSA

A realização do teste de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA) é uma das principais tarefas executadas pelo laboratório de microbiologia. Além de orientar a escolha da terapia antimicrobiana mais adequada, o TSA representa uma importante ferramenta no monitoramento da evolução da resistência bacteriana e age também como um método auxiliar na implantação de medidas de controle que evitem a disseminação de bactérias multirresistentes.

Geralmente, somente a consulta clínica de um médico é suficiente para identificar qual o tipo de antibiótico é eficiente para tratar uma determinada infecção bacteriana, porém, em alguns casos pode ser que o antibiótico prescrito não faça com que a infecção acabe, podendo então prescrever outro antibiótico ou solicitar o exame antibiograma.

Além do antibiograma, existe o antifungigrama que é recomendado para situações específicas quando o paciente portador de fungemia e/ou imunocomprometido não responde bem ao tratamento e existe a necessidade de se detectar o desenvolvimento de resistência ou avaliar uma alternativa terapêutica. Pode ser solicitado quando houver necessidade de avaliação do desenvolvimento de resistência durante o tratamento e também para avaliar os microrganismos novos para os quais não se conheça o perfil de sensibilidade.

Na microbiologia, a CIM (concentração inibitória mínima) é a concentração mais reduzida de um produto químico que bloqueia o crescimento visível de uma bactéria.

O seu valor é o parâmetro de referência para determinar a sensibilidade de um dado microrganismo. Normalmente, o antimicrobiano que apresentou a menor CIM é apontado como a alternativa mais eficaz de tratamento. Entretanto, interpretações corretas da MIC devem considerar as propriedades farmacocinéticas e a resposta clínica do respectivo antimicrobiano em erradicar a bactéria nos diversos sítios.

  1. HALO DE INIBIÇÃO

Em bacteriologia, o teste de sensibilidade aos antibióticos, ou antibiograma, é habitualmente executado numa placa de Petri, com um meio de cultura sólido. Na placa semeada por inoculação ou espalhamento (suspensão de bactérias semeadas sobre toda a superfície do meio de cultura), verifica-se que os discos de papel com antibiótico causam, se a bactéria lhe é sensível, um halo de inibição de crescimento bacteriano, enquanto que se a bactéria lhes é resistente não se forma o halo de inibição suficiente ou há crescimento bacteriano à volta do disco. No meio líquido com antibiótico, a inibição, maior ou menor, da turvação, causada pelo crescimento bacteriano, dá-nos a medida da sensibilidade da bactéria ao antibiótico.

[pic 1]

Figura 1 - Antibiograma

  1. TÉCNICAS DE TSA

MACRODILUIÇÃO EM TUBOS

Essa técnica foi uma das primeiras a ser utilizada na avaliação da sensibilidade aos agentes microbianos e envolve a preparação de diluições seriadas de antimicrobianos em um meio de cultura líquida, no qual permitirá seu crescimento bacteriano.

[pic 2]

A determinação de resultado quantitativo, a CIM, é a principal vantagem dessa técnica.

Dentre as desvantagens é possível citar a quantidade de reagentes utilizadas, o espaço necessário para o armazenamento dos tubos e o trabalho manual e de alto custo na preparação do teste.

MICRODILUIÇÃO EM CALDO

A técnica de microdiluição em caldo corresponde à miniaturização da técnica de macrodiluição. Em vez da utilização de diversos tubos contendo meio de cultura e antimicrobiano, a técnica de microdiluição em caldo utiliza placas plásticas estéreis, com 96 poços, com o fundo em formato de “U”, para permitir melhor visualização do crescimento bacteriano.

Nesta placa, um número variável de antimicrobianos, em torno de 12 drogas, é colocado em distintas concentrações (4 a 8 diluições logarítmicas).

[pic 3]

Em países desenvolvidos, o teste quantitativo de microdiluição em caldo é o mais utilizado pelos laboratórios de microbiologia clínica, pois a produção e comercialização das placas é abundante. Tem como vantagem A economia de espaço e de reagentes em razão da miniaturização do teste dilucional e a geração de um resultado quantitativo. As principais desvantagens são a inflexibilidade na escolha dos antimicrobianos a serem testados quando se utilizam as placas pré-fabricadas e o alto custo das placas de microdiluição.

ÁGAR-DILUIÇÃO

Neste procedimento são colocados pequenos discos de papel que contêm diferentes antibióticos em uma placa com meio de cultura apropriado para crescimento do agente infeccioso. Após 1 a 2 dias na estufa, é possível observar se ouve ou não crescimento a volta do disco. Na ausência de crescimento, diz-se que o microrganismo é sensível àquele antibiótico, sendo considerado o mais indicado para o tratamento da infecção.

[pic 4]

Na figura acima se encontra uma placa utilizada no teste de diluição em ágar, após a inoculação e incubação, apresentando bactérias que cresceram. Portanto, com CIMs superiores à concentração do antimicrobiano incorporado ao meio.

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