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ANÁLISE DE PLANTAS MEDICINAIS OU DROGAS VEGETAIS

Por:   •  3/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.238 Palavras (5 Páginas)  •  249 Visualizações

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ANÁLISE DE PLANTAS MEDICINAIS OU DROGAS VEGETAIS

O estudo dos tecidos (histologia) e das células (citologia) vegetais depende da observação, em microscópio de luz, de cortes que são aderidos a lâminas de vidro. Para que os materiais sejam observados no seu maior detalhamento, alguns procedimentos básicos precisam ser aplicados. A coleta do material botânico é a etapa inicial e uma das mais importantes para o sucesso do estudo anatômico. As regiões de interesse devem ser coletadas de plantas sadias levando-se em conta a espécie, o número de indivíduos e de populações, o órgão a ser estudado e seu estádio de desenvolvimento, e o ambiente de ocorrência. Todos os dados necessários para identificar o material coletado devem ser anotados, como data, coordenadas geográficas, tipo de ambiente, nome da espécie, nome do coletor e parte do vegetal. No caso de material fixado, o tipo de fixador também deve ser anotado. O material que será estudado pode ser fresco ou fixado. Nos dois casos, os cortes devem ser suficientemente finos e transparentes para que a luz atravesse a amostra. Os cortes podem ser feitos à mão e não possuem espessura padronizada nem conhecida e são obtidos utilizando navalha de aço (lamina de barbear), em geral com auxílio de um suporte, geralmente utiliza-se isopor compacto ou medula de pecíolo de embaúba.

Devem ser tomados alguns cuidados no momento da coleta para evitar que a planta murche ocorra a queimadura do material vegetal. Se o local de coleta é distante ou é necessário coletar nos períodos mais quentes do dia, deve-se levar um saco plástico com pequenos furos e ir borrifando com água fresca. Caso o material não vá ser utilizado no mesmo dia, pode ser guardado na geladeira sempre umedecido com água por até 2 dias.

COLETA DE FOLHAS:

Quando a coleta for referente a planta herbácea, utilizar lâmina de barbear.

Quando coletar plantas adultas, retirar um pequeno ramo e não folhas isoladas, com auxílio de uma tesoura de poda.

OJETIVO:

Reconhecer tecidos e inclusões vegetais.

MATERIAIS:

                                                        

MATERIAL

QUANTIDADE:

Capim-cidreira: Cymbopogon citratus (DC.) Stapf.

2 à 3 folhas

Hortelã: Mentha arvensis L.

1 folha

Blocos de isopor

6 unidade

Lâmina de barbear

3 unidades

Água destilada

Quanto baste

Etanol 70%

10 ml

Pincel

1 unidade

Hipoclorito 20%

Quanto baste

Vidro de relógio

6 unidades

Becker

1 unidade

Glicerina liquida

Quanto baste

Lamina

6 unidades

Lamínula

6 unidades

Solução de iodo (lugol)

Quanto baste

Solução de Sudan III

Quanto baste

Solução de safrablau

Quanto baste

Pipeta descartável

5 unidades

MÉTODO:

-Foram ser preparadas 3 lâminas para cada vegetal (1 lâmina com cada

corante).

-O Capim-cidreira: Cymbopogon citratus DC. Stapf. foi feito a preparação temporária; E para a Hortelã: Mentha arvensis L. foi feita a preparação semipermanente.

- Foram feitos cortes à mão com lâmina de barbear (“gilete”), utilizando isopor como suporte.

- Os cortes foram retirados com auxílio de um pincel e os cortes foram colocados em vidro de relógio com água destilada para não desidratar.

- Foram escolhidos os melhores cortes (cortes mais finos e transparentes).

Clareamento:

- Os melhores cortes foram colocados em um vidro de relógio contendo solução de hipoclorito (20%) os cortes permaneceram por aproximadamente 10 minutos onde perderam toda a coloração (ficaram transparentes).

- Foi retirada a solução de hipoclorito, com auxílio de uma pipeta de Pasteur e lavados os cortes com água destilada por 5 vezes

- Os Cortes descorados foram submetidos ao processo de coloração.

Procedimentos de coloração:

Safrablau:

- Os cortes foram dispostos em um vidro de relógio;

- Acrescentou-se 2 a 3 gotas de Safrablau sobre os cortes e foram deixados para colorir por 3 minutos.

- Lavou-se em água destilada até eliminar o excesso de corante. Retirou-se a água “suja” com auxílio de pipeta de Pasteur.

- Deixou os cortes submersos em água destilada para não desidratar até o preparo da lamina.

Solução de iodo (lugol):

- Os cortes foram dispostos em um vidro de relógio;

- Acrescentou-se 2 a 3 gotas de iodo sobre os cortes e foram deixados para colorir por 10 minutos.

- Lavou-se em água destilada até eliminar o excesso de corante. Retirou-se a água “suja” com auxílio de pipeta de Pasteur.

- Deixou os cortes submersos em água destilada para não desidratar até o preparo da lamina.

Solução de Sudan III:

- Os cortes foram dispostos em um vidro de relógio;

- Acrescentou-se 2 a 3 gotas de Sudan sobre os cortes e foram deixados para colorir por 15 minutos.

- Lavou rapidamente em etanol 70%, e retirado o álcool com auxílio de pipeta

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