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APLICABILIDADE DO ESPECTROFOTÔMETRO NA IND. FARMACEUTICA

Por:   •  20/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.094 Palavras (9 Páginas)  •  3.119 Visualizações

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Instituto de Ciências da Saúde

Curso de Farmácia

APS 2014 - 2° Semestre

Aplicabilidade do espectrofotômetro na indústria farmacêutica

Ribeirão Preto

2014


Sumário

Resumo        3

1- Introdução        4

2- Espectrofotometria        6

3 - Aplicações        8

4 - Considerações Finais        9

Referências Bibliográficas        10


Resumo

A interação da luz com diferentes compostos oferece muitas possibilidades para a execução de medidas tanto qualitativas quanto quantitativas. Desta forma,  existem diversas maneiras de identificar um material e suas propriedades físico-químicas utilizando o espectro eletromagnético como ferramenta de medida. Espectrofotometria é o nome desta técnica que, de forma diversificada, é utilizada em indústrias para garantir o controle de qualidade do produto. Algumas aplicações são: uso em açúcar e álcool, rações, corantes naturais e alimentos, indústrias de bebidas, sucos e refrigerantes, aplicação em biologia molecular, bioquímica, biologia celular e imunologia, aplicação na área farmacêutica, de cosméticos, botânica, farmácia de manipulação, análise de mel, análises clínicas, indústria e pesquisa, dentre outras áreas. Na indústria farmacêutica as diretrizes das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos (BPFM) requerem testes especiais. E para isso, é necessário o conhecimento das técnicas que permitem estes testes. E além disso, torna-se indispensável reconhecer aquela de melhor custo-benefício. Alguns estudos tem investigado as aplicações desta técnica, e sobretudo as vantagens da espectrofotometria de infravermelho. A radiação na região do infravermelho se divide em infravermelho próximo (NIR - Near Infrared), médio e distante. A região do espectro eletromagnético correspondente ao infravermelho mais utilizado na análise qualitativa e na avaliação da pureza de muitas substâncias empregadas nos medicamentos está situada entre 4000 a 400 cm-1, sendo conhecido como infravermelho médio, embora as regiões do distante, e principalmente do próximo, venham ganhando maior aceitação. O infravermelho próximo, por exemplo, permite rapidez e identificação não destrutiva, sem necessidade de amostragem, podendo identificar a matéria-prima diretamente na sua embalagem de origem, através da utilização da sonda de fibra óptica. O teste de identificação é normalmente realizado através da comparação do espectro da matéria-prima em análise, com um espectro contido na biblioteca de referência. Esta biblioteca é desenvolvida utilizando amostras aprovadas das matérias-primas relevantes. Dois estudos, que utilizaram a espectroscopia no infravermelho, encontraram resultados semelhantes. Assim, no primeiro, no qual foi proposto o desenvolvimento e a validação de um método analítico para a quantificação rápida da sibutramina em formulações farmacêuticas, a precisão foi compatível com as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA-Brasil). No segundo estudo, resultados positivos foram encontrados ao utilizarem a mesma técnica visando à dosagem do fármaco diclofenaco de potássio. Por fim, podemos observar que a espectrofotometria de infravermelho tem sido o foco da maioria dos estudos que investigaram as aplicações da técnica de espectrofotometria. Esta região do espectro tem sido destaque por proporcionar maiores vantagens na identificação da matéria-prima com considerável rapidez no processo.

1- Introdução

Existem diversas maneiras de identificar um material e suas propriedades físico-químicas. Uma delas é por meio de medidas do espectro de absorção ou emissão de radiação pela matéria, esta técnica é mais conhecida por espectroscopia ou espectrofotometria. Desta forma, a espectroscopia se desenvolve a partir da ideia de que podemos identificar um elemento a partir do seu espectro (LEITE e PRADO, 2012).

Neste sentido, a interação da luz com diferentes compostos oferece muitas possibilidades para a execução de medidas tanto qualitativas quanto quantitativas. A luz visível forma um espectro eletromagnético (Figura 1) e nossos olhos detectam ou "vêem" radiação em um intervalo bem limitado do espectro, que vai de 400 nm a 750 nm. Considerando que nm é a unidade de medida do comprimento de onda (λ) (HIGSON, 2009).

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Figura 1: As regiões do espectro eletromagnético.

Assim, quando o espectro de luz atravessa uma solução, parte desta radiação é absorvida e o restante é transmitido. A absorção destas radiações depende das estruturas das moléculas da solução, e é característica para cada substância química.  Na espectrofotometria de absorção é possível enquadrar três tipos de regiões, que são ultravioleta, ultravioleta visível e infravermelho (HIGSON, 2009).

A finalidade desta técnica torna-se, então, diversificada e essencial para muitas industrias que visam o controle de qualidade de seus produtos, como é o caso da indústria farmacêutica (LEITE e PRADO, 2012).

Existem muitos modelos com diversas aplicabilidades desse procedimento, como o uso em açúcar e álcool, rações, corantes naturais e alimentos, uso geral em universidades, indústrias de bebidas, sucos e refrigerantes, aplicação em biologia molecular, bioquímica, biologia celular e imunologia, aplicação na área farmacêutica, de cosméticos, botânica, farmácia de manipulação, análise de mel, análises clínicas, indústria e pesquisa, dentre outras áreas.

Neste sentido, detectar a introdução no mercado de produtos modificados e de qualidade inferior, identificar substituição do medicamento por placebos e a adulteração da quantidade do princípio ativo, são algumas possibilidades (RUFINO, 2004).

Um método muito utilizado com objetivo de controle de qualidade destes fármacos, é a espectroscopia no infravermelho. Esta técnica permite rapidez e identificação não destrutiva, sem necessidade de amostragem, podendo identificar a matéria-prima diretamente na sua embalagem de origem, através da utilização da sonda de fibra óptica (AMORIM et al, 2013). O teste de identificação é normalmente realizado através da comparação do espectro da matéria-prima em análise, com um espectro contido na biblioteca de referência. É válido ressaltar que esta biblioteca é desenvolvida utilizando amostras aprovadas das matérias-primas relevantes (PASG, 2001). Por fim, a radiação na região do infravermelho ainda se divide em infravermelho próximo (NIR - Near Infrared), médio e distante (VALDERRAMA, 2005).

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