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As Barreiras para o Diagnóstico, Tratamento do Câncer do Colo de Útero pelo HPV em Mulheres

Por:   •  21/9/2018  •  Artigo  •  4.070 Palavras (17 Páginas)  •  277 Visualizações

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Centro Universitário do Norte[pic 1]

UNINORTE

ASENATE ALINE XAVIER ADRIÃO

Barreiras para o Diagnóstico, Tratamento do Câncer do Colo de Útero pelo HPV em Mulheres da Amazônia Brasileira: Quais São e Como Enfrentá-las?

MANAUS

2018

ASENATE ALINE XAVIER ADRIÃO[pic 2]

Barreiras para o Diagnóstico, Tratamento do Câncer do Colo de Útero pelo HPV em Mulheres da Amazônia Brasileira: Quais São e Como Enfrentá-las?

[pic 3]

Orientadora: Profa. Adrya Figueiredo

MANAUS

2018

Barreiras para o Diagnóstico, Tratamento do Câncer do Colo de Útero pelo HPV em Mulheres da Amazônia Brasileira: Quais São e Como Enfrentá-las?[pic 4]

  1. Asenate Aline Xavier Adrião
  2. Profa. Adrya Figueiredo

[pic 5]

RESUMO

O câncer do colo do útero é o sexto tipo de câncer mais frequente na população em geral e o segundo mais comum entre mulheres. Na Região Norte do Brasil é o câncer mais frequente, com 24,3% de todos os casos de câncer feminino. Nesse contexto, a região amazônica brasileira possui um grande território, com muitas comunidades ribeirinhas e indígenas isoladas espalhadas às margens dos rios e lagos, sendo de difícil acesso e para a maioria delas o acesso só é possível através de rio. Nessa perspectiva, este estudo objetivou investigar as barreiras para o diagnóstico e tratamento do câncer do colo de útero pelo HPV em mulheres ribeirinhas da amazônia brasileria e como enfrentar os diferentes fatores de risco envolvidos no desenvolvimento do câncer cervical. Tais como fatores sociodemográficos, comportamentais e clínicos peculiares de população urbana e rural, juntamente com a detecção molecular do HPV a fim de fornecer subsídios específicos para programas regionalizados de prevenção e manejo desta morbidade.

Palavras-chave: Câncer de colo de útero, diagnóstico, tratamento, HPV, Amazônia Brasileira.

ABSTRACT[pic 6]

Cervical cancer is the sixth most frequent type of cancer in the general population and the second most common cancer among women. In the Northern Region of Brazil is the most frequent cancer, with 24.3% of all cases of female cancer. In this context, the Brazilian Amazon region has a large territory, with many isolated riverside and indigenous communities scattered on the banks of rivers and lakes, being difficult to access and for most of them only access is possible through river. In this perspective, this study aimed to investigate the barriers to the diagnosis and treatment of cervical cancer by HPV in riverside women in the Brazilian Amazon and how to address the different risk factors involved in the development of cervical cancer. Such as sociodemographic, behavioral and clinical factors peculiar to urban and rural populations, together with the molecular detection of HPV in order to provide specific subsidies for regional programs for the prevention and management of this morbidity.

Key words: Cervical cancer, diagnosis, treatment, HPV, Brazilian Amazon.

  1. Asenate Aline Xavier Adrião, aluna do curso de Análises Clínias e Toxicológicas do Centro Universitário do Norte – UNINORTE. e-mail: alineadriaoam@gmail.com
  2. Profa. Adrya Figueiredo professora do curso de Análises Clínias e Toxicológicas do Centro Universitário do Norte – UNINORTE. e-mail: adryafigueiredo@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO

O HPV (Papiloma Vírus Humano) pertence à família Papillomaviridade, gênero Papilomavírus. São vírus não envelopados de simetria icosaédrica, com capsídeo composto por 72 capsômeros e um genoma de DNA dupla fita circular, com cerca de 8.000 pares de bases. O câncer do colo do útero é uma doença de progressão lenta, sendo precedido por lesões precursoras denominadas neoplasias intraepiteliais cervicais (NICs) ou lesões intraepiteliais cervicais. Tais lesões foram classificadas por Richart em 1973 como NIC 1, NIC 2 e NIC 3 de acordo com o grau de comprometimento epitelial e são caracterizadas pela perda gradual das funções celulares básicas, como o controle da divisão celular e capacidade de amadurecimento (NASCIMENTO et al., 2016, SEGATI et al., 2017).

O HPV é o agente causal de muitas doenças epiteliais e de mucosas, entre elas estão as verrugas genitais, as quais são consideradas a doença mais comum ocorrente entre a população sexualmente ativa, e também o tipo mais comum de câncer em mulheres, o cervical, causado por infecções persistentes por genótipos de HPV de alto risco oncogênico. O câncer cervical é o mais comum nos países em desenvolvimento e umas das principais causas de morte por câncer entre as mulheres. A maioria das infecções pelo HPV nem chegam a causar doenças e, quando causam, a maioria resolve-se mesmo sem tratamento. Mas, apesar do vírus não causar doenças em todos os indivíduos infectados, verifica-se o aumento da incidência do câncer de colo uterino, por exemplo, em decorrência do baixo número de coleta de exames de prevenção, como a colpocitologia oncótica e colposcopia. Os métodos de detecção do HPV e nomenclatura utilizada para os resultados têm sido aprimorados, o que pode influenciar a avaliação da exposição ao HPV e o diagnóstico citopatológico (NASCIMENTO et al., 2016, JACINO et al., 2017).

A falta de resultados sistematizados sobre a magnitude desse problema impõe limitações para o planejamento das ações de vigilância e controle. Muitos fatores podem contribuir para explicar o sucesso apenas parcial dos programas de rastreamento na região Norte do Brasil, como: peculiaridades culturais dos povos nativos, isolamento geográfico, limitações inerentes à própria técnica do teste de Papanicolaou, falhas no acompanhamento das lesões pré-malignas e adoção de condutas inadequadas. No Brasil, aspectos relacionados à oferta e acesso aos sistemas de saúde têm sido amplamente estudados e apontados como etapa limitante para o controle do CCU em diversas regiões. Regiões de elevada incidência de CCU costumam apresentar programas de rastreamento predominantemente oportunistas – e não sistemáticos e organizados – apresentando abrangência limitada, gerando multiplicidade de exames num mesmo indivíduo e tendendo a negligenciar mulheres que mais se beneficiariam do exame de rastreamento. O conhecimento da abrangência de um programa preventivo e dos fatores relacionados à baixa adesão ao modelo proposto pode auxiliar na elaboração de políticas públicas mais efetivas e alinhadas à realidade territorial (BOTEGA et al., 2016, NAVARRO et al., 2015).

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