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Extração cafeina

Por:   •  1/12/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.151 Palavras (5 Páginas)  •  1.827 Visualizações

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ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO

FARMACOGNOSIA

AULA PRÁTICA VI:

TÉCNICAS CRISTALOGRÁFICAS (EXTRAÇÃO DA CAFEÍNA)

Emanoel Mendonça de Lima

28 de novembro de 2015

  1. INTRODUÇÃO

A cafeína é um alcaloide tendo como formula molecular C6H12O2N4.H2O2, que apresenta propriedades básicas. Ela pertence a uma classe de compostos de ocorrência natural chamada xantina. Possivelmente, as xantinas são os estimulantes mais antigos conhecidos sendo que, neste contexto, a cafeína é um dos mais potentes (IKAN, 1991).

Os principais efeitos fisiológicos9 da atuação da cafeína no organismo humano são o efeito estimulante, o efeito diurético e a dependência química. Entre outros efeitos, causa o aumento da taxa metabólica, o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios, do trato biliar, do trato gastrintestinal e de partes do sistema vascular. (FAUST, 1993).

A cafeína é encontrada na natureza em mais de 63 espécies de plantas, associada a outros dois compostos do mesmo grupo: a teofilina e a teobromina (CAMARGO, 1998). A cafeína é um fármaco quimioterápico, que pode ser descrita como um pó branco ou cristais aciculares. Comporta-se como uma base fraca, pois seus sais dissociam-se facilmente na água (FARMACOPÉIA, 1996).                                                                                                                                                    

O termo extração significa retirar, da forma mais seletiva e completa possível, as substâncias ou fração ativa contida na droga vegetal, utilizando, para isso, um líquido ou mistura de líquidos tecnologicamente apropriados e toxicologicamente seguros. O processo extrativo tem por objetivo à retirada dos princípios ativos de dentro de uma determinada droga vegetal ou qualquer outra substância, por meio de um solvente, obtendo-se formas terapêuticas mais convenientes ao manuseio e a manipulação.

[pic 1]

 A escolha do método extrativo deve-se obedecer alguns critérios, como: a eficiência, estabilidade das substâncias extraídas, a disponibilidade dos meios e o custo do processo escolhido, considerando a finalidade do extrato que se quer preparar. Sequencialmente a purificação e caracterização das substâncias ocorrem e a partir de um conhecimento prévio das caraterísticas da mesma é possível extrai-las em laboratórios por vários métodos.

A cafeína pode ser extraída por adição de ácidos, formando sal orgânico, podendo ser isolado e regenerado por adição de base ou pela adição de solvente orgânico, como é o caso do clorofórmio.  

  1. OBJETIVOS
  • Extração da cafeína presente na Coca-Cola;
  • Observação no microscópio da cafeína;
  • Conhecer diferentes tipos de extração.
  1. MATÉRIAIS E MÉTODOS

3.1 MATÉRIAS

Clorofórmio

Refrigerante (Coca-Cola)

Funil de Separação

Placa de Petri

Chapa Aquecedora

Lamina

Microscópio

      3.2 METÓDOS

Colocar no funil de separação 40 mL de refrigerante, adicionar em seguida 60 mL de clorofórmio, homogeneizar suavemente por 10 minutos e abrir a válvula (ou torneira) aos poucos para liberar o gás presente no funil de separação. Deixar por alguns minutos, até que ocorra a completa separação das substâncias.

Colocar em baixo do funil de separação uma placa de petri, abrir a válvula (ou torneira) e extrair um pouco na camada inferior. Levar para a chapa aquecedora, deixar evaporar todo líquido. Sobrará uma amostra sólida, sendo essa a cafeína pura. Adicionar algumas gotas de água e transferir algumas gotas desta solução para uma lâmina de microscópio. Passar para lamina e em seguida levar ao microscópio. Por fim, observar no microscópio os cristais de cafeína em forma de agulha.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A extração feita pelo grupo foi a do refrigerante Coca-Cola. A prática foi realizada seguindo os protocolos já existentes. Durante a primeira mistura, do clorofórmio com o refrigerante imediatamente dividiram-se em duas fases, a de cima mais escura onde estava o refrigerante e na parte de baixo na coloração clara, onde ficou o clorofórmio.

        Isso ocorre por causa da afinidade existente entre a molécula do clorofórmio e a cafeína, uma afinidade bem maior do que o clorofórmio com a água. Sendo as moléculas da cafeína polares, há uma solubilização máxima no clorofórmio que também é polar, tornando a mistura do funil bifásica, sendo a parte superior apolar, não se misturando com a parte inferior (polar). A cafeína assim tem tendência de se dissolver em compostos pouco polares como é o caso do clorofórmio. Migrando para a parte de baixo apenas as moléculas de cafeína.

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