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O Pergamanato Na Farmácia

Por:   •  22/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  50 Visualizações

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A receita que é mal escrita pelo médico e ilegível pode prejudicar o paciente pois o farmacêutico não pode aceitar uma receita assim, e muitas vezes o paciente precisa do medicamento urgente e não pode esperar pra voltar no médico e obter uma nova receita com uma caligrafia decente.

É obrigatório, existe uma lei para isso do ano de 1973 que nenhuma receita pode ser aceita pelo farmacêutico sem estar legível, além disso, o código de ética médica não permite ao profissional escrever de forma que não fique clara na receita, e quando feito deve ser punido. No estado do Paraná já foram emitidos algumas notas do CRM  dizendo que os dados obrigatórios devem estar preenchidos corretamente e que as farmácias não podem aceitar receitas incompletas ou ilegíveis, uma receita assim pode induzir o farmacêutico a vender e liberar o medicamento errado e por consequência o paciente tomar o remédio errado e a dose errada. A Anvisa confere autonomia ao farmacêutico de barrar essas receitas mal escritas, ilegíveis, por causa dos riscos que isso poderá causar ao paciente.

Na área da saúde, tem pessoas que escrevem bem e outras muito mal no quesito caligrafia, e a população em geral tenta entender o motivo disso, uns dizem que no princípio as receitas eram feitas somente para os boticários entenderem, outras já pensam que a escrita masculina é por natureza pior do que das mulheres e nas anotações rápidas da faculdade os médicos fazem jus aos seus garranchos na correria, não existe apenas um motivo de uma péssima caligrafia, porém existe o  perigo que isso pode causar, e a maioria das pessoas já devem ter se deparado com isso em algum momento da vida.

Apesar de ser um problema e um risco muito antigo, ate hoje não se resolveu, e farmacêuticos e pacientes continuam tentando decifrar os garranchos dos médicos na farmácia.

Segundo a Lei o farmacêutico é responsável por analisar as receitas, o modo de usar, quantidade, nome exato do fármaco, etc… e só pode dispensar caso os dados do médico, e os itens estejam corretos e preenchidos, caso vender o remédio errado por má interpretação pode ser processado criminalmente, por motivo de crime a saúde.

A receita é muito importante em todo o processo da saúde, por isso ela deve ser preenchida corretamente seguindo o padrão e com a devida atenção.

Conforme a Resolução é atribuição do farmacêutico analisar, avaliar e interpretar as receitas, e quando dispensar ver os aspectos técnicos e legais.

A utilização da tecnologia como computador e a receita impressa ajuda a padronizar o registro adequado e a melhor comunicação através dos receituários, mas é algo que não é obrigatório e não está presente em todos os consultórios, por isso os médicos usam a caligrafia em segundo plano, correndo riscos e estando cientes que poderão ser advertidos, e seus registros cassados, caso o entendimento errado da prescrição coloque o paciente em riscos graves.

 Nos EUA em media 7 mil pessoas morrem anualmente por causa da má caligrafia em prescrições médicas, no Brasil já foram relatados várias penalidades impostas a profissionais que não respeitam a lei vigente.

No Paraná, a Anvisa afirma que é recorrente a denúncia de farmácias e pacientes que sofrem os prejuízos dos garranchos de médicos e não conseguem decifrar as receitas.

No ano de 2009 na cidade de Londrina-PR, três médicos foram multados em dois mil reais, com direito a defesa, por terem prescrito receitas ilegíveis para pacientes do SUS.

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