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O Tratamento farmacológico diabetes

Por:   •  10/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  289 Visualizações

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

O tratamento para diabetes tem como objetivo normalizar as disfunções causadas pela doença por meio de dietas adequadas, exercícios físicos e uso de medicamentos, ou seja, não se objetiva a cura para da doença, mas sim o seu controle.

Na diabetes tipo I o medicamento indicado para os portadores é a insulina, já na diabetes tipo II é feito o uso de hipoglicemiantes ingeridos via oral.

Independentemente do tipo de diabetes é essencial seguir uma dieta específica e praticar exercícios, pois auxiliam no aumento da captação do açúcar no sangue e ajudam o portador a ter uma melhor qualidade de vida.

INSULINA[pic 1]

 

Fonte: http://gliconline.net/insulina/

A ação (rápida ou lenta) da insulina está associada com a forma de excreção da mesma do pâncreas. O pâncreas produz a insulina em duas formas: basal e bolus. Pelo modo basal, o hormônio é liberado constantemente pelo pâncreas porém em menores quantidades, ou seja, de ação lenta. A insulina bolus é excretada em maiores quantidades após as refeições, dessa forma possui ação rápida.

A grande maioria dos portadores de diabetes tipo I necessitam do uso diário de insulina, já os pacientes com diabetes tipo II só utilizam insulina quando a doença sofre um agravamento e ocorre a conhecida “falência do pâncreas”. Este hormônio quando provém da indústria farmacêutica têm ação rápida e/ou lenta, são de uso injetável e devem ser aplicadas no tecido subcutâneo no máximo 60 minutos antes das refeições.

 As insulinas farmacológicas são diferencias por três fatores: o tempo inicial de ação (velocidade com que a insulina começa a ser absorvida pela corrente circulatória após a injeção), o tempo de pico de ação (momento em que a insulina atinge o ponto máximo em termos de redução de glicemia) e o tempo de duração da ação (tempo em que ela age no organismo). Com estas distinções há diferentes tipos de insulina para atender cada paciente em determinado estágios e caso da doença, estas insulinas são:

  • Insulina Regular, possui ação rápida e coloração transparente, é aconselhado aplica-la no abdômen para aumentar a taxa de absorção, após a aplicação a sua ação se dá em torno de 30 à 60 minutos e o efeito tem duração de 2 à 3 horas. As marcas encontras são: Humulin R e Novolin R.
  • Insulina NPH (Neutral Protamine Hagedorn) é uma solução de coloração leitosa, com ação intermediária. Contém em sua composição uma substância, chamada Protamina, que possui a função de tornar mais lento seu tempo de ação. Apresenta início de ação de 2 à 4 horas, um pico de 4 a 12 horas e uma duração de 12 a 18 horas. Deve ser aplicada, nas coxas ou nas nádegas, para retardar a absorção e reduzir a hipoglicemia. É encontrada na farmácia como: Humulin N e Novolin N.
  • Insulina análogos ultrarrápidas, são eles, Asparte, Lispro e Glulisina. Após serem aplicados, seu início de ação acontece de cinco a 15 minutos e seu efeito máximo se dá entre meia e 2 horas, agem com mais rapidez do que a insulina normal. As marcas mais populares desta insulina são, a Humalog, a Novorapid e a Apidra.
  • São encontrados dois tipos de insulina análogo de ação lenta, a Glargina e Detemir. A insulina Glargina tem um início de ação entre 2 à 4 horas após ser aplicada, não apresenta pico de ação máxima e funciona por 20 à 24 horas. Já o análogo Detemir tem um início de ação entre uma a três horas, pico de ação entre seis a oito horas e duração de 18 a 22 horas. Ambos foram desenvolvidos para evitar a hipoglicemia noturna.

HIPOGLICEMIANTES

[pic 2]

Fonte: revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/download/117/62

Os hipoglicemiantes são utilizado em casos de diabetes tipo II para regular os níveis de glicemia no sangue quando o controle da mesma não é conquistado por intermédio da dieta e do exercício físico.

Os medicamentos usados no tratamento por meio de hipoglicemiantes são classificados em:

  • Sulfoniluréias. Esta classe é usada para estimular as células β do pâncreas a produzirem insulina, por meio do bloqueio de canais de potássio nas células pancreáticas.
  • Inibidores da α-glucosidase. Inibem enzimas gastrointestinais que reduzem os oligossacarídeos e os dissacarídeos em monossacarídeos, retardando a absorção intestinal de carboidratos.
  • Meglitinidas. Possuem mecanismo de reação similar ao das sulfoniluréias, estimulam as células β a secretarem insulina.
  • Meltiformina. Este é o medicamento mais usado pelos portadores de diabetes tipo II. Eles diminuem a gliconeogênese hepática, reduzindo a absorção intestinal e assim aumentando o uso da glicose.
  • Tiazolidinediona. Diminuem a glicemia devido a ativação do PPAR-Gama, aumentam a captação e utilização da glicose pelos músculos e assim favorece à ação da insulina por conta da diminuição da mobilização de gordura no tecido adiposo.

Fontes: https://diabetesmellitusealimentos.com.br/medicamentos-e-insulina/

http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/15058/1/2013_LeonardoGarciaMiranda.pdf

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