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REVISÃO S. SOBRE O USO DA SIBUTRAMINA PROJETO DE PESQUISA

Por:   •  18/1/2022  •  Projeto de pesquisa  •  5.058 Palavras (21 Páginas)  •  125 Visualizações

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AUTARQUIA BELEMITA DE CULTURA, DESPORTOS E EDUCAÇÃO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE SÃO FRANCISCO

BACHARELADO EM FARMÁCIA

DARLA ZALITEIA NOVAIS FONSECA

AVALIAÇÃO DO PERFIL FARMACOEPIDEIOLÓGICO DE PACIENTES COM OBESIDADE MÓRBIDA QUE FAZEM O USO DA SIBUTRAMINA

BELÉM DE SÃO FRANCISCO – PE

2021

DARLA ZALITEIA NOVAIS FONSECA

AVALIAÇÃO DO PERFIL FARMACOEPIDEIOLÓGICO DE PACIENTES COM OBESIDADE MÓRBIDA QUE FAZEM O USO DA SIBUTRAMINA

Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Bacharelado em Farmácia do Centro de Ensino Superior do Vale São Francisco – CESVASF, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Farmácia.

Orientador: Profº Msc. Jorge Ederson Gonçalves Santana

BELÉM DE SÃO FRANCISCO – PE

2021

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. OBJETIVOS 5

2.1. OBJETIVO GERAL 5

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 5

3. HIPÓTESES 6

4. METODOLOGIA 6

4.1. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DOS ESTUDOS 7

4.1.1 CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO 7

4.1.2. CRITÉRIOS PARA EXCLUSÃO 7

5. REFENCIAL TEÓRICO 7

5.1. Obesidade: Definição, Diagnóstico e Epidemiologia no Brasil 7

5.2. Fisiopatologia da Obesidade 10

5.3. Tratamento para Obesidade 11

5.3.1. Tratamento Não Farmacológico 11

5.3.2. Tratamento cirúrgico da obesidade 12

5.3.3. Tratamento farmacológico da obesidade 12

5.4. Uso de Anorexígenos para tratamento farmacológico 13

5.4.1. Sibutramina 13

5.4.2. Farmacocinética 14

5.4.3. Posologia 15

5.4.4. Efeitos terapêuticos e efeitos indesejáveis 15

6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 16

7. RESULTADOS ESPERADOS 17

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17

1. INTRODUÇÃO

A obesidade é uma condição crônica caracterizada pelo excesso de gordura no corporal. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade é considerada como fator de risco principal para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), tais como: diabetes mellitus tipo 2 (DM2), doenças cardiovasculares e até mesmo alguns tipos de câncer (BRASIL, 2020).

A obesidade é considerada quando o índice de massa corpórea (IMC) do indivíduo se encontra com valores acima 30 kg/m2. O IMC consiste em um cálculo da razão entre massa corpórea e altura elevada ao quadrado, que varia em pessoas normais de 18,5 a 24,9 kg/m2, sendo resultados entre 25,0 kg/m2 a 29,9 kg/m2 indicativo que o paciente está com sobrepeso (SENA et al, 2011).

De acordo com dados da National Health and Nutrition Examination Survey – NHANES, a obesidade em adultos aumenta o risco de uma série de problemas de saúde, incluindo DM tipo 2, hipertensão arterial sistêmica (HAS), dislipidemias e artrite. Nos Estados Unidos da América (EUA), entre 2017 e 2018, a prevalência de obesidade entre adultos na faixa etária de 40 a 59 anos, atingiu cerca de 42,4% da população, sendo a obesidade grave a mais prevalente com 11,5 % de mulheres obesas e 6,9% de homens. Já no Brasil, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019, indicam que a obesidade atingiu 38,0% das mulheres e 30% de homens na mesma faixa etária. Isso coloca a obesidade no rol de problemas de saúde pública em escala epidêmica, que devem ser tratados de forma incisiva.

O tratamento inicial mais utilizado no combate à obesidade, consiste nas mudanças de hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos. Porém, uma porção desses indivíduos não consegue atingir os resultados desejados apenas com essas medidas devido à problemas metabólicos e hormonais tais como: alterações no metabolismo tireoidiano, gonadal ou hipotálamo-hipofisiário. Diante disso, necessitam de tratamento farmacológico, com a utilização de medicamentos inibidores de apetite e anorexígenos (OLIVEIRA et al, 2014).

A terapia medicamentosa é utilizada em pacientes que apresentam obesidade grau I a grau III, sendo o principal uso desses medicamentos de forma adjuvante, não como estrutura fundamental no tratamento da obesidade, mas sim, no auxílio dietético e nas melhorias da saúde e qualidade de vida dos pacientes. Além disso, muitos pacientes são submetidos à farmacoterapia para redução da morbi-mortalidade provocada pela obesidade (OLIVEIRA et al, 2014).

Como terapia medicamentosa, os anorexígenos são os mais prevalentes pois além de inibir o apetite, através inibindo tanto a recaptação quanto na estimulação de liberação de neurotransmissores endógenos mediados por catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e dopamina). Dentre uma variedade de fármacos, os mais utilizados dessa categoria, são: Anepramona, Femproporex, Mazindol e Sibutramina (TEZOTO & MUNIZ, 2020).

A Sibutramina é o único fármaco indicado no Brasil, por ser considerado mais seguro no tratamento de longo prazo (DUARTE, et. al. 2020). Porém, o uso indiscriminado provoca reações adversas aos pacientes, como taquicardia, insônia, irritabilidade, tremores, tontura, cefaléia e entre outras reações. No entanto, apresenta atividade promissora no tratamento antiobesidade, pois induz a perda de peso associada à diminuição hiperglicemia e das dislipidemias. Outra vantagem consiste na manutenção das taxas de dopamina

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