Resenha do Filme Patch Adams

Aluna: Elissandra Micaela do Nascimento Souza

Resenha crítica do filme: “O amor é contagioso”

O filme relata a trajetória e objetivos de Hunter Adams ou Patch Adams, que após tentar se suicidar, se interna em um sanatório de forma voluntaria, lá ele descobre um verdadeiro dom e decide ser médico para poder ajudar as pessoas. Com isso, ele consegue entrar na faculdade de medicina, porém com muito humor e irreverência ele conquista simpatias, o que confunde alguns colegas da classe e intriga superiores, os quais não concordam com suas idéias e querem prejudicá-lo. Aos poucos o ambiente hospitalar vai se modificando e o Patch vai conquistando crianças e adultos, fazendo com que a relação médico-paciente seja necessário para a vitória no tratamento de alguns ou para amenizar o sofrimento de outros. Mesmo com seus métodos sendo encarados com desprazer pelos professores (médicos) e colegas de classe, Patch continua com seu propósito e isso resulta no seu afastamento do corpo clinico. Apesar disso, não deixou de fazer “visitas” a seus pacientes, o que resulta no seu afastamento de vez das dependências do hospital. Porém a decisão do diretor provoca certa comoção nos pacientes que demonstram insatisfação, chegando a regredir o tratamento. Deste modo, Patch não desiste e juntamente com colegas que partilhar dos seus ideais e uma garota em especial, sua namorada, decidem criar um local que possa fornecer qualidade de vida e assistência gratuita aos pacientes. O “Seu Hospital”, vai criando forma, os amigos trabalhando juntos, os pacientes vão surgindo e eles recebem doações e auxílios de todas as formas possíveis. Mas uma coisa ruim fez Patch cair na realidade, o assassinato de sua namorada, cometido por um dos seu pacientes, fez com ele perdesse o entusiasmo dos seus sonhos e ideais e para piorar a situação, o hospital dá sinais de falta na estrutura. Apesar da ajuda de todos os amigos, os recursos tornam-se escassos e a conclusão do curso está na reta final. Após todas as tribulações, Patch consegue tornar-se médico, o que surpreende o diretor, seus colegas, pacientes e funcionários do hospital, que o homenageiam no final.

Esse filme nos faz refletir sobre várias situações, como a empatia para com o paciente, estar abertos a novas ideias, tentar novos tratamentos e entre outros. Mas no final dessas situações, devemos levar em consideração sempre o bem maior, o do paciente, que foi o que Patch sempre buscava. Ou seja, ele buscava a humanização dos médicos, a sensibilidade de se importar com o próximo, e não falar de números ou quais doenças e procedimentos deveram ser realizado na frente do paciente, como se ele não fosse nada, apenas uma peça para estudo. Além de tudo, ele quer passar um conforto emocional, distrair aquelas pessoas do seu sofrimento. Os ideais de Patch se espalhou por vários lugares, inclusive aqui no Brasil, conhecidos como “Doutores da Alegria”, fazendo com que os pacientes encontrem uma força a mais para o seu tratamento, que através do sorriso, do bom humor, do conforto de um abraço, eles possam conseguir uma energia a mais para continuar no tratamento e até mesmo a cura.

Dessa forma, o filme nos chama a atenção em prol de atitudes de solidariedade e respeito com o próximo. Além de incentivar as novas gerações de profissionais, amigos e familiares, a partir desse exemplo, a participar de ações voluntárias, com o intuito de demostrar que precisamos de apoio um dos outros e que devemos sempre a todos, não apenas de modo profissional, mas com amor, afeto e alegria.

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