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SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICO DO CHILE

Por:   •  9/6/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.315 Palavras (6 Páginas)  •  583 Visualizações

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Farmácia. 1º período – Noturno

SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICO DO CHILE

Trabalho acadêmico apresentado à Disciplina de Saúde coletiva: Politicas de Saúde da Universidade Vila Velha (UVV), como requisito parcial para avaliação, sob orientação do professor Marcelo Eliseu Sipioni.

Componentes:

Eduarda Moreno’   Elioenai’   Jones José’   Larissa Diniz’   Matheus Nascimento’

VILA VELHA

2016

INTRODUÇÃO

 O Chile que é um pais presidencial desde 1988, é considerado um dos países mais estáveis e prósperos da América do Sul, sendo um dos melhores em termos de competitividade, liberdade econômica, desenvolvimento humano e percepção de corrupção.

 O serviço dos sistemas de saúde passou por várias mudanças, onde ocorreu a modernização dos serviços, dando ao Ministério da Saúde chileno um papel regulatório, realizando reformas financeiras e programáticas, separando funções e adaptando ao modelo de saúde. O Fundo Nacional de Saúde mudou através de um projeto de legislação tornando-o em um plano de saúde público, coletivo e não discriminatório, beneficiando sem exclusões a condições pré-existentes.  

 Com objetivo de melhorar a qualidade e eficiência, dando aos usuários um plano de saúde universal e um pacote de benefícios de saúde pública, além de serviços de saúde individuais.

 No Chile, os sistemas de Serviços Nacionais de Saúde, são administrados pelo Ministério da Saúde e suas sub agencias, entre elas a SS (Serviços de Saúde), que realizam a observação das redes de instituições de saúde primaria.

  Apesar de o chileno poder optar por qual dos sistemas de saúde ele quer cobertura, ele é automaticamente inscrito ao sistema de saúde pública, a Fonasa, controlada pelo governo. Sua segunda opção é Isapre, a rede particular, controlado por companhias de seguros, atualmente 68% da população está coberta pelos sistemas de saúde públicos, 18% pelos sistemas privados e 14% não têm cobertura específica. O cadastro realizado automaticamente só é modificado caso o cidadão decidir ter um plano de saúde particular.

 Contribuição Obrigatória

Todo cidadão, seja chileno ou estrangeiro, tem 7% do seu salário mensal descontado e destinado para a saúde. É uma lei, não há como fugir dela. Os sistemas de saúde do Chile, embora tenham boa cobertura e qualidade, ainda passam por problemas que precisam ser solucionados, como a legitimidade e justiça no processo de definição de prioridades na questão de elaboração de políticas, a implementação da garantia relacionada à qualidade de serviço e a necessidade de processos e estratégias para implementar os planos de saúde em níveis organizacionais.

 

SAUDE PÚBLICA

 O sistema Fonasa (Fondo Nacional de Salud), é o SUS (Sistema único de Saúde) do Brasil mais com uma considerável diferença, ele não é gratuito. Aliás, tudo o que conhecemos no Brasil como gratuito, no Chile é pago. Além da contribuição mensal de 7%, o cidadão terá que pagar uma porcentagem por cada procedimento que realize como consultas medicas, exames, cirurgias entre vários outros, de acordo com a filosofia local que diz “para que algo funcione, algum recurso ainda que pequeno deve ser empregado”. Essa porcentagem na saúde pública é determinada de acordo com o grupo de classificação de cada cidadão.

 Grupo A: Formados por cidadãos de pobreza extrema. Gratuitamente.

 Grupo B: Formado por pessoas com renda mensal de 165.000 pesos chilenos. Na hora da consulta é calculado a porcentagem do atendimento.

 Grupo C: Formado por pessoas de renda mensal igual a 210.900 pesos chilenos. Também é realizado o cálculo da porcentagem de acordo com a consulta e seu financeiro.

  Grupo D: Formado por pessoas com uma renda superior a 240.900 pesos chilenos e se elas possuem 3 dependentes (cargas) ou mais, elas são colocadas no Grupo C. Todos pagam uma porcentagem por cada procedimento realizado.

 Sobre a Rede Credenciada do Fonasa, são boas no sentido de que muitos médicos particulares atendem pelo sistema público e alguns hospitais particulares também, no entanto, não é a melhor opção. O serviço não é caótico, tem acesso a rede credenciada por cidade e por bairro, e o cidadão será atendido.

 Aos viajantes, é recomendável a contratação de um Seguro Viagem, já que a saúde pública não é gratuita e um estrangeiro em viagem não se encaixa em nenhum dos grupos mencionados acima, ou seja, se precisar de atendimento vai ter que pagar o valor integral. Com um seguro viagem você pode ser reembolsado. Aliás, o risco de pagar pelo valor integral com saúde, está presente em qualquer viagem internacional feita sem seguro.

SAÚDE PRIVADA

 Funciona de forma diferente do Brasil. Precisa contratar uma Isapre – Instituiciones de Salud Previsional, que funciona com um plano de uma determinada empresa, como se fosse Amil, Unimed e outras, é descontado os 7% mensais, a uma porcentagem cobrada por consulta calculada de acordo com o plano escolhido e a oportunidade de escolha por um seguro complementário para repor os valores gastos.

  Como a Isapre funciona detalhadamente:

Vai ter uma clínica ou hospital como principal, onde nele já está incluído praticamente tudo: consultas de diferentes especialidades, cirurgias, exames e emergências. Quando é usado a clínica referência discriminada no plano, o Isapre cobre praticamente 90% dos gastos e o cidadão arca com 10% dos custos (porcentagens fictícias, apenas para exemplificar);

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