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TCC_PRIMEIRA_PARTE...2016

Por:   •  29/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.659 Palavras (19 Páginas)  •  342 Visualizações

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

UTILIZAÇÃO DOS ALCALOIDES DA Catharanthus roseus: VINCRISTRINA E VIMBLASTINA NO TRATAMENTO DA LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA INFANTIL.

Alessandro da Silva dos Santos

São Paulo[pic 2]

2016


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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FARMÁCIA

UTILIZAÇÃO DOS ALCALOIDES DA Catharanthus roseus: VINCRISTRINA E VIMBLASTINA NO TRATAMENTO DA LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA INFANTIL.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista-UNIP, como requisito para obtenção do título de Farmacêutico.

Orientador: Prof

        

São Paulo[pic 8]

2016

INTRODUÇÃO

Câncer refere-se ao termo neoplasia, uma patologia caracterizada pelo crescimento celular descontrolado e a proliferação de células transformadas, podendo migrar para tecidos e órgãos, metástase. A cada ano 12,7 milhões de pessoas no mundo são diagnosticadas com câncer, e 7,6 milhões de pessoas morrem vítimas dessa doença. A previsão para 2016, no Brasil, é de mais de 596 mil novos casos (INCA, 2016).

As leucemias é um tipo de câncer caracterizado por uma produção descontrolada de glóbulos brancos, células leucocitárias, é causada por mutação cancerosa de células mielogênica ou linfogênica, ou seja célula-tronco hematopoética. Com a agravante reprodução dessas células leucemicas, células normais não conseguem se reproduzir na mesma proporção, aparecendo anemias, hemorragia e infecções, devido a esse descontrole (SILVA et al., 2004). A leucemia predominante nas crianças é a Leucemia Linfoide Aguda, classificada no subgrupo I da CICI, Classificação Internacional de câncer Infantil (SILVA, ZANDONADE, ZOUAIN-FIGUEIREDO,  2014).

A oncologia tem como objetivo estudo e o tratamento do câncer, propiciando a descoberta de diversas substâncias utilizadas atualmente na terapêutica antineoplásica. Os três tipos principais de tratamento para o câncer são: cirurgia, radioterapia e quimioterapia (ALMEIDA et al., 2005). Entretanto, atualmente, nenhum tratamento ou medicamento definitivo contra o câncer foi descoberto. Porém, enormes avanços têm sido alcançados no entendimento das causas do câncer, assim como, pesquisas de tratamento efetivo e na obtenção de novos quimioterápicos antineoplásicos (SILVA, DONNICI, LOPES, 2012).

A utilização de plantas como fonte terapêutica acompanha a história da humanidade há séculos. A procura de novos medicamentos de origem vegetal, principalmente os anticancerígenos, tem incentivado novas pesquisas. O estimado é de que aproximadamente 25% dos medicamentos atuais diretamente ou indiretamente são derivados de plantas, apesar, dos interesses industriais por medicamentos sintéticos (POMPILHO, BORGES, MIGUEL, 2013). As plantas medicinais, após métodos extrativos, apresentam princípio ativo com: estrutura química definida e propriedades biológicas conhecidas, de interesse farmacológico tais como: antraquinonas, glicosídeo cardioativo, alcaloides, flavonoides, taninos e saponinas (VEIGA, BOLZANI, 2006). Essas plantas medicinais demonstram diversas fonte molecular, com inúmeras ações terapêuticas em benefício à saúde. Suas aplicações são abrangentes desde combate aos microrganismos patogênicos até tratamento de câncer (CALIXTO, 2005). Um dos exemplos mais importantes nas pesquisas por medicamentos anticancerígenos é o da planta Catharanthus roseus (L.) G. Don conhecida como vinca (BRANDÃO et al., 2010; TROPICOS, 2016).  

No tratamento neoplásico, C. roseus, planta tropical originária de Madagascar, demonstrou efeitos significativos no tratamento da leucemia infantil. Dois alcaloides foram isolados, a vincristina e vimblastina, apresentando extrema importância no estudo antineoplásicos a partir desses compostos (FOGLIO et al., 2006).

OBJETIVO

Este trabalho tem como objetivo revisar por meio de artigos científicos a importância do uso dos alcaloides da Catharanthus roseus (L.) G. Don: vincristina e vimblastina no tratamento da leucemia infantil.

RESUMO

  A leucemia Linfoide Aguda compreende cerca de um terço de todas as neoplasias malignas em crianças, neoplásica mais comum em crianças, até metade do século passado as leucemias eram consideradas universalmente uma doença fatal. Atualmente, os produtos naturais representam uma estimável fonte de substancias químicas importantes para o tratamento dos canceres, entre eles as leucemias,  

DESENVOLVIMENTO

Câncer designa um conjunto de doenças que tem em comum a alta taxa de proliferação celular, sendo considerado um problema de saúde pública em países desenvolvidos e subdesenvolvidos (GUERRA, GALLO, MENDONÇA, 2005). Em virtude da constante multiplicação celular, há necessidade de novos vasos sanguíneos para que haja nutrição das novas células esse processo é denominado angiogênese. Essas células podem adquirir a capacidade de se desprenderem do tumor e migrarem invadindo tecidos vizinhos podendo chegar ao interior dos vasos sanguíneos ou linfáticos (ALMEIDA et al., 2005).

A classificação do câncer é feita pela célula normal que a originou, não de acordo com os tecidos pelo quais se espalhou, assim, podemos chamar de classificação primaria no qual quase todos os tipos de câncer podem ser colocados nos seguintes grupos: carcinomas, sarcomas, linfomas, leucemias, mielomas, tumores das células germinativas, melanomas, gliomas e neuroblastomas (FOYE, SENGUPTA, 1996).

         As leucemias são neoplasias do sistema hemopoético caracterizados pelo aumento da proliferação, bloqueio da diferenciação da célula-tronco hematopoética ou de células progenitoras linfoide ou mieloides na medula óssea.  As células malignas substituem as células sanguíneas normais, e a etiologia é desconhecida, embora alguns fatores de risco estejam bem estabelecidos. Para o Brasil é estimado mais de 10.070 novos casos para o ano de 2016 (INCA, 2016). Entre crianças de 2 e 5 anos a incidência de Leucemia Linfoide Aguda (LLA) é maior cerca de 25% de todos canceres em crianças, principalmente naquelas de cor branca, diminuindo entre jovens adultos e adolescentes com probabilidade de crescer após o 60 anos de idade, embora a LLA possa ocorrer em qualquer idade (GOMES, ALMEIDA, NASCIMENTO, 2014).

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