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A HISTÓRIA DA SHANTALA

Por:   •  28/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.748 Palavras (11 Páginas)  •  400 Visualizações

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2 HISTÓRIA DA SHANTALA

Não existem registros de como ela surgiu, apenas sabe-se que teve início no Sul da Índia, e era tradição uma mãe ensinar a filha a massagear seu bebê.

A descoberta foi feita por um médico ginecologista e obstetra francês, Dr. Frédérick Leboyer. Em uma de suas viagens para a Índia, se deparou com uma cena habitual nas ruas de lá: uma jovem mãe, de nome Shantala, massageava seu bebê em plena rua de Calcutá. Ela era paralítica e o ambiente que ela estava era uma favela.

O médico achou a cena de amor e carinho entre mãe e bebê maravilhosa, e pediu para fotografá-la. Ele observou que o ambiente era completamente hostil, mas a mágica da massagem, com seus movimentos lentos e harmônicos, fazia com que aquele local fosse transformado.

Leboyer acompanhou aquela jovem mãe dias a fio, captando todos seus movimentos. Para a mãe aquilo era corriqueiro, mas para Leboyer aquela cena era mágica, e os movimentos e o toque eram precisos.

Em plena década de 70 Leboyer lançou um livro mostrando as técnicas dessa massagem, que até então não tinha nenhum nome. Shantala foi escolhido por ele, pois era o nome da mãe que ele havia fotografado nas ruas de Calcutá.

A partir de então, a Shantala vem tomando popularidade devido a seus efeitos. Na Índia esta prática faz parte dos afazeres diários das mamães.

Na Shantala os pais criam um vínculo maior de amor com seus bebês devido ao toque. Este é um tipo de comunicação, pois a criança se sente amada e protegida.

Fonte: LEBOYER, F. Shantala: Uma arte tradicional, massagem para bebês.

3 BENEFÍCIOS

3.1 ALIVIA AS CÓLICAS

Por motivo da imaturidade do sistema digestório, é muito comum os bebês sentirem cólicas. Com os movimentos da Shantala é possível relaxar a musculatura abdominal.

3.2 MELHORA NO SISTEMA IMUNOLÓGICO

Propicia o desenvolvimento do sistema imunológico do bebê, pesquisas mostram que aqueles que receberam a massagem, apresentavam melhora no sistema linfático além de adoecerem menos. (escola de medicina da universidade de Miami)

3.3 CONSCIÊNCIA CORPORAL

Consciência corporal: (é o desenvolvimento das dimensões e potencialidades do próprio corpo e de suas partes, e como essas partes ‘’conversam’’ entre si).

Nascimentos por cesárea podem gerar sentimento de carência no bebe, pelo fato de não terem passado pelo canal vaginal. Com os movimentos da Shantala, o contato entre mãe e filho é constante, de forma que o bebe sinta o toque materno, adquirindo então consciência corporal.

3.4 DESENVOLVIMENTOS EM CASOS PREMATUROS

O toque sutil promove ganho de peso, e estabilidade da temperatura corporal em prematuros.

3.5 TRANSMITE SEGURANÇA PARA O BEBÊ

Quando se realiza a Shantala, o bebê sente não somente o toque e movimentos, mas a energia de quem esta realizando massagem.

3.6 CONFIANÇA E SEGURANÇA PARA MÃES DE PRIMEIRA GESTAÇÃO

Muitas mulheres sentem insegurança ao se tornarem mãe. A prática da Shantala faz com que a mãe e o bebe se torne mais íntimos, dessa forma, a mãe vai perdendo o medo.

3.7 FAZ COM QUE O BEBÊ SE SINTA AMADO

A Shantala faz com que mãe e filho fiquem presentes em um momento único de criação de vínculo.

3.8 MELHORA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA

Além da melhora no sistema linfático, estimula a circulação sanguínea local.

3.9 CONTRAINDICAÇÕES

Não é indicado fazer a massagem no momento da crise de cólica, pois mãe e filho precisam estar tranquilos.

É necessário um tempo após amamentação para realização da massagem.

Caso o bebe esteja com algum tipo de mal estar, recomendado aguardar sua melhora.

4 ORIENTAÇÕES GERAIS

Esta massagem é recomendada após o bebê completar um mês e pode ser praticada até a idade pré-escolar.

Para que o bebê não se machuque, evite fazer a massagem com as unhas compridas, anéis e adornos.

O adulto que vai aplicar a massagem também deve estar preparado já que a criança é muito receptiva e é necessário que o adulto esteja bem disposto, relaxado, procurando concentrar-se distanciando de todos os problemas, como por exemplo, a ansiedade, para que isso não seja passado ao entrar em contato com o bebê.

O bebê não deve estar de estômago cheio, nem vazio, evite-a quando o bebê com fome ou imediatamente após ele alimentar-se.

Deve estar bem disposto e participativo, pois terá uma troca energética.

A massagem pode ser feita ao sol (até 10 horas da manhã) ou em quarto aquecido, para o bebê não sentir frio. O bebê deve estar totalmente despido.

Respeite o ritmo do bebê, fazendo a massagem no horário mais adequado a sua rotina. É importante que seja diária, podendo ser feita até duas vezes ao dia, sempre diurna, sem quebrar o ritmo do bebê, muito pelo contrário, auxiliando-o no ajuste deste ritmo, proporcionando uma auto-regulação.

A melhor hora é aquela em que o bebê está de acordo com estas pré-condições e não a hora imposta pelo adulto.

Faz-se a massagem com óleo previamente aquecido. É preciso rejeitar qualquer tipo de óleo mineral e usar somente óleos naturais.

No inverno da Índia, as mulheres usam óleo de mostarda e, no verão óleo de côco. No Brasil podemos usar óleo de amêndoas ou de camomila.

Fonte: LEBOYER, F. Shantala: Uma arte tradicional, massagem para bebês. p.24

5 AMBIENTE

A Shantala deve ser realizada em um ambiente calmo, silencioso ou com uma música bem tranquila (de preferência sempre a mesma), instrumental ou relaxante. Assim como é importante a ambientação, também a preparação do bebê e da mãe, ou de quem vai aplicar a massagem.

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