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Atividade Saúde Coletiva EAD

Por:   •  27/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  554 Visualizações

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Atividade 3 – Saúde coletiva
Aluna: Clara Cavalcanti – 2018102586

INTRODUÇÃO

Quando falamos de saúde temos que entender que ela é imprescindível para garantir uma boa qualidade de vida incorporando saúde física, emocional, mental social e espiritual de cada pessoa, uma visão diferente da de antigamente, onde a saúde significava apenas a ausência de doença. Em 1986 aconteceu a 1a Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, trazendo o termo promoção à saúde. Como conclusão da conferência, na Carta de Ottawa é fortalecido o conceito ampliado de saúde, atrelado à qualidade de vida.

DESENVOLVIMENTO

A partir da 1
a Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, foi reforçada a responsabilidade e necessidade de incorporar o cuidado individual e coletivo como partes conectadas. É fortalecida a ideia de escolhas saudáveis, trazendo a necessidade de ambientes que favoreçam essas escolhas e também serviços de saúde em particular, abrindo novas possibilidades na concepção do processo saúde e doença. Logo, independente do estabelecimento de saúde, sendo público ou privado, promover a saúde é atuar para mudar positivamente os elementos considerados determinantes da situação de saúde/doença das pessoas.
No Brasil, ainda em 1986, ocorreu a 8
a Conferência Nacional de Saúde, embasada nos ideais da Reforma Sanitária Brasileira e nas constantes lutas por estabelecimento de políticas sociais mais condizentes com as necessidades de saúde e população, como conclusão da Conferência, foi estabelecida a definição de que “Democracia é saúde”, compreendendo o conceito de saúde como políticas sociais de defesa de vida. Nessa perspectiva, em 1988, com a Constituição Federal diz “Saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem â redução de risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal e igualitário à ação e serviço para sua promoção, proteção e recuperação.”
Em 1990, com o estabelecimento do SUS, houve um acréscimo dos determinantes do processo saúde e doença. Fatores como saneamento básico, moradia, trabalho, renda, transporte, educação, lazer e acesso a bens e serviços, compreendendo a saúde e a doença como as condições de organização social e econômica de um país. O SUS acredita que devemos olhar o indivíduo como um todo, para que o paciente esteja e venha em primeiro lugar, para que o foco seja a manutenção da saúde, com acompanhamento contínuo, buscando prevenir adoecimento e assistir em caso de doença e reabilitação. Os princípios do SUS se dão à integralidade que significa que as ações e serviços de saúde devem visar não apenas a recuperação, promoção e proteção da saúde, mas, além disso, a assistência integral implica atendimento individualizado, seguindo as necessidades particulares de cada paciente, em todos os níveis de complexidade.
A assistência integral tem como ponto central se adaptar as necessidades do público a que se destina o serviço, partindo das reais necessidades de saúde do indivíduo e do coletivo. Percebemos que a uma tentativa de cumprir a atenção integral na prática do trabalho em saúde, o que contraria a lógica do modelo médico assistencial privativo, uma vez que se entende que a saúde deve ser algo gratuito para atingir toda a população que precise, uma consequência lógica dos princípios da universalidade, igualdade e integralidade. Fortalecendo a concepção de um modelo que coloca as necessidades do individuo, família e comunidade como primordial, de forma integral, indissociáveis.
Hoje em dia, temos o incremento das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), que funciona como instrumento que visa sanar as fragilidades dos modelos hegemônicos, instrumentos esses que vem para complementar a clínica atual. No Brasil, desde 2006 foi estabelecida a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS. A PNPIC tem como princípio fortalecer os princípios do SUS, desenvolvendo as práticas integrativas em nível multiprofissional, implantando práticas em harmonia com os serviços já ofertados pelo sistema em cada nível de atenção, tornando possível formas de prevenir agravos, promoção, manutenção e reabilitação da saúde e também busca o manejo das PICS com grupos minoritários, como, por exemplo as populações indígena.

CONCLUSÃO

A complexidade do processo saúde-doença e a necessidade de uma abrangência dos fenômenos humanos e de uma atenção mais complexa e individualizada que exigem integrar um olhar mais sensível para com o paciente. É sobre entender a dinâmica da relação social, somada a tecnologia, ciência como indissociáveis na promoção da saúde.
É necessária a compreensão que para que o acesso às ações e serviços de saúde seja universal, integral e igualitário, é necessário que ele seja totalmente gratuito.

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