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Atividade de aprendizagem

Por:   •  3/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.643 Palavras (11 Páginas)  •  584 Visualizações

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TRANSTORNO DA DEPRESSÃO E ABORDAGEM DAS PSICOTERAPIAS COMPORTAMENTAIS

HELIO LIMA LUSTOSA JUNIOR ¹

JUSSELINO VIEIRA DO NASCIMENTO²

LUIS PAULO ALVES DA SILVA MIRANDA³

MARCO TULIO COSTA CALDAS4

ROBERTH WILLIAMI COELHO DA SILVA5

NELSON JORGE CARVALHO BATISTA6

RESUMO

A Depressão é um distúrbio emocional, um transtorno mental que afeta o estado fisiológico e psicológico do individuo. Este transtorno vem se mostrando cada vez mais comum na sociedade contemporânea, afetando mais de 5% da população mundial, dado esse que vem crescendo ano após ano. Nos dias de hoje a é tratada essencialmente com medicamentos, os chamados antidepressivos. Estima-se que existam mais de 30 antidepressivos no mercado. Esses medicamentos são simples e, de maneira geral, não causam dependência nem incapacitam os pacientes. Porém é cada vez mais comum o uso das psicoterapias no tratamento da depressão. O presente estudo visa estabelecer formas de tratamento da depressão, cruzando informações dos vários tipos de terapias (psicoterapia, terapia cognitivo comportamental, terapia comportamental). Serão utilizados livros-textos de discussões sobre o assunto e as formas de tratamento do transtorno, serão utilizados ainda estudos bibliográficos de artigos relacionados nas seguintes ferramentas digitais (google acadêmico e Scielo ). As psicoterapias comportamentais são cada vez mais comuns no tratamento da depressão, as mesmas têm demonstrado ser um ótimo método de prevenção e extinção de sintomas. Temos como grandes exemplos de psicoterapias comportamentais a Psicoterapia analítica funcional que visa analisar a interação com o terapeuta com base na modificação do comportamento; A terapia de aceitação e do compromisso, onde a mesma visa interromper os processos de aprendizagem, reduzindo os comportamentos de esquiva; A ativação comportamental, com o objetivo promover a resolução do problema de indivíduos em contato com contingência de reforçamento positivo; A terapia cognitiva comportamental que se baseia em ensinar o paciente a identificar e lidar com os sintomas de tal transtorno.

Palavras-chaves: Depressão. Psicoterapias. Terapia comportamental. Tratamento.

ABSTRACT

Depression is an emotional disorder, a mental disorder that affects the physiological and psychological state of the individual. This disorder is proving increasingly common in contemporary society, affecting more than 5% of the population, given that it has been growing year after year. Today is the treated essentially with medications, so-called antidepressants. It is estimated that there are over 30 antidepressants on the market. These medications are simple and, in general, do not cause dependency or disable patients. However, it is increasingly common use of psychotherapy in the treatment of depression. This study aims to establish ways of treating depression, crossing information from various types of therapy (psychotherapy, cognitive behavioral therapy, behavioral therapy). Discussions of textbooks will be used on the subject and ways of treating the disorder; will still be used bibliographical studies of articles listed in the following digital tools (google scholar and Scielo). Behavioral psychotherapy are increasingly common in the treatment of depression, they have proven to be a great method of prevention and extinction of symptoms. We have as great examples of behavioral psychotherapy Functional Analytic Psychotherapy aimed at analyzing the interaction with the therapist based on behavior modification; Acceptance and commitment therapy, where it aims to stop the processes of learning, reducing avoidance behaviors; The behavioral activation, in order to promote the resolution of the problem of individuals in contact with positive reinforcement contingency; Cognitive behavior therapy is based on teaching the patient to identify and deal with the symptoms of such disorder.

Key-words: Depression. Psychotherapies.Behavioral therapy.Treatment.

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HELIO LIMA LUSTOSA JUNIOR ¹ Graduando do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho

JUSSELINO VIEIRA DO NASCIMENTO². Graduando do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho

LUIS PAULO ALVES DA SILVA MIRANDA³Graduando do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho

MARCO TULIO COSTA CALDAS4Graduando do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho

ROBERTH WILLIAMI COELHO DA SILVA5 Graduando do curso de Psicologia da Faculdade Santo Agostinho

NELSON JORGE CARVALHO BATISTA6Biólogo, Docente da Faculdade Santo Agostinho, Especialista em Educação Ambiental, Doutorando em Biologia Celular e Molecular Aplicada à Saúde - ULBRA/RS

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A depressão tem como principal característica o humor triste e o desanimo (Del Pino, 2003, apud Dalgalarrondo, 2008) é um transtorno que afeta todas as idades com sintomasnos campos afetivos; alterações na esfera instintiva e neurovegetativa, alterações da autovaloração, alterações da volição e da psicomotricidade, alterações ideativas e cognitivas e com alguns sintomas psicóticos (Dalgalarrondo, 2008). Diversos são os fatores importantes nos quadros da depressão: biológicos, genético e neuroquímico sempre associado a alguma perda algo tangível ou simbólico (Dalgalarrondo, 2008).

A partir do século XIX, estudo tem sido feitos por psiquiatras de que esse distúrbio de ordem afetiva acontece mais em determinados grupos familiares, a partir dai busca-se um componente genético para o transtorno depressivo e seus subtipos. Buscam-se características através dos fenótipos estudados dos indivíduos. Estudos de Angst e Perris relatam freqüência do transtorno entre familiares (Lafer, 1999). Os estudos atuais levam em conta a neuroquímica que tem tido avanços significativos no campo neurológico, estudos dos sistemas monoamnergicos e dos neurotransmissores.

Muitos autores dedicaram-se a compreender a depressão como o mal da contemporaneidade, ou da pós-modernidade, como prefere alguns estudiosos, e passaram a correlacioná-la com a organização social, econômica e política predominante neste tempo (Birman, 2001).

As relações interpessoais frágeis e superficiais, a valorização exacerbada da imagem (aparência) e as formas de sofrimento psíquico predominantes na pós-modernidade, estariam fortemente correlacionadas e refletiriam uma sociedade na qual reina a lógica do espetáculo e uma cultura do narcisismo (Birman, 2001). A depressão, juntamente com outras doenças chamadas de “as novas patologias”, ganhou status de efeito colateral da pós-modernidade, e com isso o número de trabalhos sobre essa problemática cresceu bastante nos últimos anos.

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