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CONCEITUANDO EPIDEMIOLOGIA.

Por:   •  5/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.788 Palavras (12 Páginas)  •  410 Visualizações

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CONCEITUANDO EPIDEMIOLOGIA...

Epidemiologia é a ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos a saúde e associados a saúde coletiva, propondo medidas especificas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e construindo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de rotinas, em consonância com as politicas de promoção a saúde.

A epidemiologia esta voltada para as ocorrências, em escala maciça, de doenças e de não-doença envolvendo pessoas agregadas em coletividades, comunidades, grupos demográficos, classes sociais ou quaisquer outros coletivos nos quais possamos classificar os seres humanos. O campo que a epidemiologia trabalha é o processo de saúde-doença, chamada também de processo saúde-adoecimento, sob a forma de doenças infecciosas, doenças não infecciosas e agravos.

Quando falamos de promoção da saúde estamos nos referindo aos modos como sujeitos e coletividades elegem determinadas opções de viver, organizando suas escolhas e criando novas possibilidades para satisfazer suas necessidades, desejos e interesses pertencentes a ordem coletiva, uma vez que seu processo de construção dá-se no contexto da própria vida, envolvendo forças politicas, econômicas, culturais e sociais existente num território.

A prevenção da saúde visa impedir que os indivíduos sadios venham a adquirir a doença, o controle já visa baixar a incidência a níveis mínimos e a erradicação, após adotadas as medidas de controle, consiste na não-ocorrência de doenças.

A promoção em saúde na produção da saúde como direito social, equidade e garantia dos demais direitos humanos e de cidadania. Com o SUS e a implantação de politicas sociais em defesa da vida, a promoção da saúde é retomada no sentido de construir ações que possibilitem responder as necessidades sócias em saúde para além dos muros das unidades de saúde. Para a Associação Internacional de Epidemiologia, a epidemiologia é o estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas, e para isso existem três objetivos principais:

1 “ Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de suade nas populações humanas.”

2 “ Proporcionar dados essências para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades.”

3 “ Identificar fatores etiológicos na gêneses das enfermidades.”  

Por outro lado, levando em consideração ser a epidemiologia uma ciência viva, em processo de crescimento e transformação, rica internamente em diversidades criativas, alguns autores tem-se dedicados a sua criticas do ponto de vista epidemiológico, buscando estabelecer fundamentos, analisar e reanalisar conceitos.

Desde o surgimento da epidemiologia como ciência, epidemiologia e clinica permanecem juntas, tendo em comum como objetos de seus cuidados o processo de saúde-adoecimento, diferenciando-se apenas quanto a abrangência de seus respectivos objetos: a clinica preocupa=se com o individuo doente, a epidemiologia vai mais além ao enfrentar os problemas de saúde coletiva.

CONSTRUINDO INDICADORES

Dada a impossibilidade prática do uso de apenas um indicador global, foram sugeridos indicadores parciais agregados nos seguintes componentes:

Saúde;

Nutrição;

Educação condições de trabalho;

Ensino técnico;

Recreação;

Transporte;

Habitação;

Segurança social.

Com a dificuldade metodológica de se medir saúde, a Organização Mundial da Saúde, recomendou o uso de dados de óbitos para que fosse avaliado aos níveis de saúde das coletividades, isso por meio da quantificação de óbitos, ou seja, a saúde coletiva será medida mediante o uso das taxas de mortalidade.

INDICADORES DE MORTALIDADE

Para comparar as frequências brutas de mortalidade e de morbidade, é necessário transformá-la em valores relativos, ou seja, em numeradores de frações com denominadores fidedignos. Daí surge os conceitos de mortalidade e morbidade relativos, mas essas novas variáveis dependentes não são mais frequências absolutas e passam a serem coeficientes ou taxas.

Taxas de mortalidade é quociente entre as frequências absolutas de óbitos e o numero dos expostos ao risco de morrer. Tais coeficientes, ou taxas, poderiam ser distribuídos em categorias segundo os critérios mais diversos. A qualificação será efetuada em função dos expostos ao risco, se considerarmos como expostos ao risco as crianças menores de um ano de idade, será denominada taxa de mortalidade infantil. Na mortalidade geral, os expostos ao risco serão todos os indivíduos da população.

TAXA DE MORTALIDADE GERAL

A taxa de mortalidade geral permite a comparação do nível de saúde em regiões diferentes numa mesma época, ou considera a mesma área em épocas diferentes.

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

A taxa de mortalidade infantil pode ser tomada, alternativamente, como um coeficiente geral ou como um coeficiente especifico na classificação de coeficiente geral sua destinação principal é a de avaliar o estado sanitário gral de uma comunidade em associação com outros indicadores de promoção da saúde, já para coeficiente específico as ações de serviços especializados nas unidades de saúde estão voltadas com suas ações ao grupo materno-infantil.

No Brasil, as taxas de mortalidade infantil vêm declinando gradativamente, de modo lento mas persistente, indicando que alguns fatores de risco para morte de crianças, especialmente na mortalidade pós-neonatal, isso indica que déficit de serviços básicos estão mais disponíveis agora do que no passado.

MORTALIDADE POR CAUSA

A mortalidade por causa nada mais é do que as causas básicas do óbito. Assim, tal como na taxa de mortalidade geral e de mortalidade infantil, os coeficientes de mortalidade por causa podem ser bons reveladores do estado geral de saúde das coletividades e, embora a mortalidade por causa no Brasil ainda seja deficiente, o uso critico e consequente dos dados disponíveis é o primeiro caminho para que possamos melhorar a qualidade de saúde.

INDICADORES DE MORBIDADE

As estatísticas de morbidade são utilizadas, preferencialmente, para avaliação do nível de saúde e da necessidade de adoção de medidas de caráter abrangente, que visem melhorar a qualidade de vida da população. Os indicadores de morbidade mais utilizados no planejamento e avalição das medidas de prevenção e controle de doenças e agravos são as taxas de prevalência e de incidência.

  • PREVALENCIA: ela descreve a força com que subsistem as doenças nas coletividades, a medida mais simples para prevalência é a frequência absoluta dos casos de doenças. Ela pode ser definida como a relação entre o número de casos conhecidos de uma dada doença e a população exposta.

A prevalência pontual ou instantânea é medida pela frequência da doença ou por sua taxa em um ponto definindo no tempo, seja a semana, o mês ou o ano. A prevalência lápsica ou por período abrange um lapso de tempo mais ou menos longo e que não concentra a informação em um dado ponto desse intervalo.

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