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CONTROLE DE ROEDORES E ARTRÓPODES, VETORES MECÂNICOS E BIOLÓGICOS

Por:   •  29/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.885 Palavras (8 Páginas)  •  1.701 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE FISIOTERAPIA

1º SEMESTRE

DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS DE SAÚDE COLETIVO

TEMA

CONTROLE DE ROEDORES E ARTRÓPODES, VETORES MECÂNICOS E BIOLÓGICOS

BAURU

2017

1 INTRODUÇÃO

O Controle de roedores e artrópodes é uma ação conjunta entre Estado, município e população.

Os métodos de controle tem como objetivo trazer melhorias para a saúde pública, diminuir a mortalidade, reduzir a propagação de doenças, diminuir a contaminação de alimentos e controle de vetores que possam trazer riscos consideráveis à saúde pública.

Os vetores são os veículos de transmissão do agente causador da doença, ou seja, é o organismo capaz de transmitir o ser vivo que realmente desencadeará uma enfermidade. No caso do mosquito Aedes, ele seria o vetor para o vírus causador da dengue, além, é claro, de ser vetor de outras doenças, como a zika, chikungunya e febre amarela.

Vários seres vivos podem servir como vetores, como é o caso de alguns moluscos e insetos. Esses vetores podem ser classificados em dois tipos básicos: vetores biológicos e mecânicos.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Vetores

                                                                                                                                                                                                                     

A palavra vetor é utilizada em diversas áreas dentro da língua portuguesa. Na medicina é usada para caracterizar seres vivos capazes de transmitir um agente infectante, ou seja, capazes de transmitir a outros seres vivos parasitas, protozoários, bactérias ou vírus, de maneira ativa ou passiva.

A infecção ativa ocorre quando um vetor é infectado e, posteriormente, infecta outra espécie. Já na infecção passiva, não é necessário que o vetor seja infectado para que gere a infecção em outra espécie de organismo.

Os vetores podem ser classificados em dois tipos: vetores biológicos e mecânicos.

                               [pic 1]

Vetor biológico: Carrapato. Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/4140823/ pág. 18

                                       [pic 2]

     Vetor mecânico: Mosca. Fonte http://slideplayer.com.br/slide/4140823/ pág. 18

São caracterizados vetores biológicos aqueles em que o agente causador da doença se multiplica, e desenvolve, em seu interior. No caso dos vetores mecânicos não existe multiplicação e desenvolvimento no interior do vetor, servindo apenas como veículo de transporte.

Os vetores biológicos são considerados a principal via de transmissão do agente, já que o mesmo fica protegido pelo vetor. Nesse caso, o vetor tem a possibilidade de transformar-se, sofrendo alterações pelo próprio agente. Dependendo dessas alterações, podemos ter:

  • Vetor biológico propagador: o agente sofre multiplicação, porém não muda de forma ou tipo, por exemplo, a bactéria Pasteurella pestis na pulga.
  • Vetor biológico de desenvolvimento: os agentes crescem e mudam de estrutura, porém não se multiplicam, por exemplo, as microfilárias (minúsculas larvas de vermes) dentro dos mosquitos.
  • Vetor biológico ciclo-propagador: mudam de forma e se multiplicam no vetor, por exemplo, os parasitas responsáveis pela malária e doença de Chagas.


2.2 ROEDORES E ARTRÓPODES

         2.2.1 Roedores

                  [pic 3]

Roedores: Porquinho-da-Índia, Camundongo, Coelho. Fonte: https://pt.dreamstime.com/photos-images/grupo-de-roedores.html

São considerados roedores animais, mamíferos, que possuem dois pares de dentes incisivos. Podemos usar como exemplo animais como rato, camundongo, capivara, esquilo, marmota e etc.

Os roedores são uma temida praga urbana capaz de adaptar-se ao convívio humano.

Já que recebem do nosso ambiente tudo o que necessitam para sobreviver, como água, abrigo, e alimento em abundância, são consideradas como pragas cerca de 130 espécies.

No Brasil temos 4 espécies principais consideradas como pragas urbanas. São elas:

  • Ratazana

[pic 4]

Ratazana ou Rato-de-Esgoto, (Rattus norvegicus). Fonte: https://www.biomax-mep.com.br/diferenca-entre-ratazana-e-rato/

Considerada como a maior das espécies, a Ratazana é extremamente forte e agressiva. Possui hábitos noturnos e fez dos esgotos seu habitat, por isso o nome popular: Rato de esgoto. Sua dieta, diferente da de outras espécies, não é restrita. Sendo consideradas onívoras, elas comem de tudo.

  • Rato de telhado

   [pic 5]

Rato de Telhado ou Rato Preto, (Rattus rattus). Fonte: http://www.assistecpragas.com.br/pragas/ratos

É um animal forte e bastante ágil. Costuma habitar estruturas superiores de imóveis por sentir-se mais seguro. Sua dieta é baseada em legumes, frutas e cereais.


  • Camundongo

[pic 6]

Camundongo ou Rato-Doméstico, (Mus musculus). Fonte: http://assertaambiental.com.br/pragas/roedores.html

É a menor das espécies e é um animal bastante agitado. Costuma habitar no interior das residências, construindo seu ninho dentro de móveis, gavetas, armários, caixas e etc. Sua dieta é baseada em grãos e cereais

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