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Estudo Dirigido de Neurologia

Por:   •  6/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  970 Palavras (4 Páginas)  •  364 Visualizações

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ESTUDO DIRIGIDO DE NEUROLOGIA

  1. Paciente 20 anos encaminhado com diagnostico de EM, relata ultimo surto a 3 meses ao exame físico, apresenta espasticidade em MMII direito e ataxia de cintura escapular.

  1. Conceitue EM e descreva sua fisiopatologia.

R: EM. Doença crônica, inflamatória da bainha de mielina condutor de impulso. Sua patologia caracterizada por processo inflamatório e surtos (agudos), e remissões do processo inflamatório, assintomáticas ficando placas escleróticas permanentes e simétricas.

  1. Dê acordo com sintomas apresentados quais os possíveis locais anatômicos comprometidos.

R: SISTEMA NEVOSO CENTRAL E MEDULA ESPINAL.

Central: cansaço, degeneração cognitiva, depressão, alteração do humor.

Campo visual: nistagmo, neurite óptica e diplopia ( quiasma óptico).

Fala: disartria

Garganta: disfagia

Músculo esquelético: astenia, espasmo e ataxia.

Sensorial: dor, hipestesia, parestesia.

Intestino: diarreia ou constipação.

Urinário: incontinência, micção frequente ou retenção.

  1. Descreva os objetivos gerais da fisioterapia para esses pacientes.

R: avaliação do paciente, se encontra em surto, remisão ou assintomático.

Fases:

  • De dependência, semi-dependência ou dependência total.
  • Avaliação global e geral motora, cerebelares, sensitivas incentivando aprendizado de habilidades motoras.
  • Pacientes que perderam padrões de movimentos.
  • Melhorar qualidade de padrões de movimentos.
  • Minimizar a fadiga, tônus muscular, espacidade.
  • Transferência de peso acima do ombro do paciente, onde um contrai e outra relaxa para adequação do tônus.

Trabalhar paciente dentro das suas funcionalidades. Incentivando a fisioterapia preventiva.

Fase assintomática:

  • Ter boa condição motora, muscular, articular e sensitiva. ( atividade de baixo impacto aeróbico).
  • Hidroterapia; desde que a água 37ºc
  • Manter e aumentar amplitude de movimento.
  • Incentivar estabilidade postural em caso de lesão cerebelar.
  • Equilíbrio, coordenação e contraturas.
  •  Kabath / bobath
  • Trabalhando padrões motores de movimentos.
  • Postura de remissão reflexa ( ponto chave).
  • Bobath: propriocepção
  • Kabath: padrões de movimentos motores.
  • Estratégia de conservação de energia, avaliando dentro das AVDS, escala de BORG.
  • Crioterapia, adequação do tônus mais próximo do normal. (espacidade).
  • Exercícios vestibulares para lesão do cerebelo posicionamento da cabeça.

  1. Explique a indicação e aplicação do protocolo ASIA.

R: indicado a lesões medulares, quando ao tipo de lesão. (completa/ incompleta). Determinar nível neurológico e escore baseados em achados sensitivos e motores e avaliação TRM ( traumatismo raquimedular).

ASIA A: lesão completa sem preservação das função motora e sensitiva no seguimento sacral S4 –S5.

ASIA B: lesão incompleta. Sem perda da função motora, porém sensitiva preservada abaixo do nível neurológico e inclui sensibilidade do seguimento sacral S4 –S5.

ASIA C: lesão incompleta. Função motora preservada do nível neurológico e mais da metade dos músculos chave abaixo do nível neurológico possuem grau de força inferior a 3 ( apesar da contração muscular não vence a gravidade).

ASIA D: lesão incompleta. Função motora preservada abaixo de nível neurológico possuem grau de força igaul ou superior a 3 ( vence a gravidade).

ASIA E: lesão incompleta. Função motora e sensitiva normais. Isso é mais ou menos o que se encontra.

  1. Descreva os músculos preservados a sensibilidade, reflexo, prognóstico de reabilitação para os seguintes níveis de lesão medular.

sensibilidade

reflexo

prognóstico

C5

Deltoide lateral e região Antero lateral do braço

Oppenhein

Prevenir contratura de flexão de cotovelo. Supinação do antebraço. Causada pela atividade do bíceps sem oposição. Pcts ajuda na mobilidade e vestuário.

T1

Adução do dedo. Da parte medial do antebraço a base do dedo mínimo.

Parcialmente

Preservados

Tratamento em cadeira de roda para passagem superfície desnivelada, transferência de chão para cadeira. (probabilidade infecção no trato urinário)

T2

Perineal

preservados

Alguns individuo são capazes de marcha limitada comuso de orteses longas requerendo maior gasto energetico.

L4

Flexão dorsal. Da frente da coxa a parte anterior do joelho e medial da perna.

Preservado de MMII

Fortalecimento de MMII e MMSS. Caminha com ajuda de orteses, cadeira se necessário.

  1. Quanto a marcha da AVE explique suas alterações.

R: apresenta uma marcha ceifante. Comum em pacientes com hemiparesia espatica, onde se observa a flexão do MMSS  co extensão do membro inferior de hemicorpo comprometido. MMII não suporta completamente durante a fase de apoio, e não se projeta para frente na fase de balanço a não ser como um todo em circundação.

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