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Inserção do homem nas campanhas de saude pública

Por:   •  17/9/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.709 Palavras (11 Páginas)  •  338 Visualizações

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FACULDADE REGIONAL DA BAHIA – UNIRB 2016.2

DOCENTE: Márcio Santos           DISCIPLINA: Seminário Interdisciplinar de Pesquisa.

DISCENTE: Solange Machado da Silva   TURMA: 8º Semestre de Fisioterapia, Noturno.

PROJETO DE PESQUISA

1.0 Tema

Déficit da inserção do homem na campanha de atenção básica a saúde Novembro Azul.


1.1 Delimitação

A atuação da Fisioterapia na campanha do Novembro Azul ao combate do câncer de próstata.  


2.0 Problemas

Como a Fisioterapia pode contribuir para maior adesão do homem no Novembro Azul?


3.0 Justificativa

        A Constituição Federal de 1988 define que, “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação da saúde”. Sendo assim entende-se que todos, sem exceções desde que cidadãos Brasileiros, tem direito ao mesmo tipo e qualidade de saúde.

        Dentro desse contexto, inúmeros programas de assistência à saúde da população são desenvolvidos pelo SUS, campanhas de vacinação visando o controle de doenças que afetam as crianças, recém-nascidos e adultos, campanhas de assistência à saúde da mulher, a mais conhecida delas  o ‘’Outubro Rosa’’, onde há uma grande mobilização em combate ao câncer de mama, havendo disponibilidade de consultas médicas e exames específicos nos postos de saúde e unidades moveis de saúde para o controle e prevenção do câncer de mama e para a saúde do homem, também existem campanhas de prevenção e promoção a sua saúde, a mais conhecida é o ‘’ Novembro Azul’’, esse no controle do câncer de próstata, uma das doenças que mais mata a população masculina de acordo com as estatísticas levantadas em todo território brasileiro.

         Segundo (ROMEU GOMES E ELAINE FERREIRA DO NASCIMENTO, 2006), a partir dos anos 90 do século XX, a temática sobre a saúde do homem começou a ser abordada sob uma perspectiva diferenciada. O grande problema que o SUS encontra é a participação do homem nos programas de atenção à saúde à sua saúde.

        Segundo (WILMA DIAS FONTES et al. 2011), existe uma grande resistência que dificulta a procura do homem aos serviços de saúde. Os principais fatores dessa resistência têm diferentes aspectos, entre os quais se destacam os socioculturais ligados ao gênero e às questões vinculadas aos serviços de saúde. Neste contexto, o Ministério da Saúde afirma que em relação ao primeiro, a resistência deriva do fato da doença ser considerada um sinal de fragilidade, que os homens não reconhecem como intrínseco à sua condição biológica; por sua vez, os fatores institucionais, remetem aos horários de funcionamento e dinâmica dos serviços que geralmente são incompatíveis com as atividades laborais masculinas.

        Estudos comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, e as enfermidades graves e crônicas. Essa ocorrência está ligada ao fato de que eles recorrem menos frequentemente do que as mulheres aos serviços de atenção primária e procuram o sistema de saúde quando os quadros já se agravaram.  

        O Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata está entre as causas mais frequentes de mortes. O crescimento de óbito por esse tipo de câncer cresceu 120%, entre 1979 e 2006. Portanto, quanto mais cedo for a detecção do câncer de próstata, melhor será o prognóstico. Sob essas evidências, deve-se conscientiza-los sobre a importância que tem a manutenção da sua própria saúde, dado que os diferentes estudos apontam que a cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens.

        Quando comparado com as mulheres, o tempo de vida dos homens é 7,6 anos menor que as mulheres, sugerindo uma sobrevida maior do público feminino, demonstrando com isso, coincidência ou não, que as mulheres, por procurarem os serviços de saúde mais frequentemente, tem uma saúde em melhores condições do que o homem e podem ter um tempo maior de vida.

        A escolha do tema é baseada no problema que atinge o sistema de atenção básica à saúde direcionada ao homem, que é justamente solucionar a dificuldade que o homem tem em procurar os serviços de saúde, o que gera a sua ausência e falta de participação em programas de promoção e manutenção da saúde, como é o caso do ‘’ Novembro Azul’’ o qual esta pesquisa está voltada para a melhoria na participação da população masculina.

        A sociedade impõe ao homem uma postura de potência e invulnerabilidade, não lhe permitindo ter o direito de transparecer suas fragilidades. Não é dado para o homem permissão para chorar, se emocionar, evidenciar o medo ou a ansiedade. Dessa forma, procurar por um serviço de saúde para tratamento ou prevenção de riscos é um ato de fragilidade que se choca com as concepções desta sociedade androcêntrica (PATRÍCIA ALVES DOS SANTOS SILVA, et al. 2012).

        A prevenção é o principal caminho para melhorar a qualidade de vida do indivíduo e excluir qualquer chance de possíveis afecções que atentem a sua saúde. O início dessas ações ocorre através de campanhas de orientação e conscientização, que levam conhecimento aos homens de que é de fundamental importância que eles se cuidem, cuidem da sua saúde, e que participem de programas como o ‘’ Novembro Azul’’, que os tornaram mais preparados e cientes de que é importante a sua inclusão para a manutenção da sua própria a vida.  

4.0 Mapeamento

        O Centro de Saúde Dr. Manoel da França, fundado em 7 de abril de 1959 na gestão do então prefeito Sr. José Parmenio Bacelar, localiza-se na praça da bandeira s/n, onde propõe a prestação de serviços para a população de todo o centro urbano e regiões circunvizinhas, dentre elas, o Riacho da Areia, povoado de Terra Vermelha, Juazeiro, Ladeira do Beré, Saguim, Encantado, Chapada e Ladeira do Tabuleiro, todos estes fazendo parte da zona rural de Inhambupe. O centro realiza atendimentos voltados para atenção básica a saúde e de média complexidade. Apesar da planta do centro de saúde em questão não estar preconizada ou seja, dentro dos padrões que o ministério da saúde pede, sua estrutura física apresenta uma sala de curativo, uma farmácia, dois banheiros, sala de vacinação, três consultórios (um de enfermagem, um do médico, e outro odontológico), sala de imunização e pôr fim a recepção.

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