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O CASO CLÍNICO

Por:   •  22/3/2021  •  Ensaio  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  664 Visualizações

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CASO CLÍNICO

Paciente A. F.,59 anos, masculino, branco, procedente de Catalão-GO. O paciente procurou atendimento devido à dificuldade progressiva de realizar tarefas manuais, tais como abotoar as roupas, pentear se e outras.  Negou outras queixas específicas.

Exame físico: Os sinais vitais eram normais. O exame do aparelho locomotor evidenciou tremor em repouso de extremidades, o qual cessava a o fazer um movimento ativo. Mostrava o movimento de enrolar pílulas com os primeiros e segundos dedos de ambas as mãos. Havia discreta rigidez muscular. Chamava a atenção o aspecto apático e tristonho do paciente. Não se evidenciavam outras anormalidades. Frente a esse quadro, foi estabelecido o diagnóstico de doença de Parkinson, decidindo-se pelo tratamento com anticolinérgico e várias medidas de apoio, incluindo o atendimento fisioterapêutico. Passados dois anos, o paciente retornou à consulta, referindo piora na doença, apesar de fazer corretamente o tratamento anteriormente prescrito.  Queixou -se de dificuldades para deambular e a face mostrava rigidez de expressão.

  1. Quais as condutas fisioterapêuticas seriam adequadas para este paciente desde a fase inicial da doença até o momento atual que ele se encontra.

RESPOSTA:

Ao ser diagnosticado a patologia, podemos iniciar um tratamento para diminuição dos sintomas, prevenção e retardo da progressão da doença, como por exemplo a marcha que é alvo da patologia e que consequentemente será afetada. Todas as atividades realizadas com o paciente parkinsoniano devem ser acompanhadas pelo profissional fisioterapeuta e monitoradas. Podem ser usados recursos como materiais lúdicos para estimular e atrair o paciente e atividades que a visão melhorar a qualidade de vida do mesmo a curto e longo prazo. O tratamento deve ser traçado e realizado dentro do limite apresentado pelo paciente.

Podem ser realizadas atividades que trabalham a coordenação motora grossa e fina.  A coordenação é responsável pela maioria das atividades realizadas no dia a dia, atividades que estimulam o paciente a treinar atividades de vida diária e ter uma melhora na qualidade de vida, como deambular, pentear o cabelo, levar o talher na boca, abotoar  botões ou fechar zíper, calçar o chinelos e sapatos, escrever, escovar os dentes... PNF é válido no tratamento desse paciente.

Atividades que trabalham as fases da marcha, equilíbrio, fortalecimento muscular e a melhora na propriocepção desse paciente, visando manter sua funcionalidade e previnir maiores disfunçoes. Realizar todas as fases da marcha, caminhar em frente ao espelho observando os passos, caminhar em linha reta ou zigue-zague, mudança de decúbito, sentar, levantar, deitar, atividades que estimulam o equíbrio do paciente como caminhar e desviar de determinados objetos, desviar ou saltar algum obstáculo, sentar e levantar para fortalecimento de MMII.

Atividades com MMSS, PNF, exercícios repetitivos e alongamentos ativos.

Atividades que trabalham a expressão facial, realizadas em frente ao espelho para maior interação e auto-conhecimento do paciente.

A utilização também de livros sensoriais com esse paciente seria muito eficaz.

Exercícios que exigem do paciente elaboração, como escrever seu nome, desenhar um pontilhado, dobrar uma peça de roupa, pentear o cabelo. Exercícios que estimulam o cérebro do mesmo.

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