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OS BENEFÍCIOS DA CRIOTERAPIA NOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS

Por:   •  21/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.548 Palavras (7 Páginas)  •  384 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

FACULDADE DE FISIOTERAPIA

Jéssika Thiago Alves

OS BENEFÍCIOS DA CRIOTERAPIA NOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS

Juiz de Fora

2016

Jéssika Thiago Alves

OS BENEFÍCIOS DA CRIOTERAPIA NOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS

[pic 1]

Professor: Eduardo Castro de Assis – UFJF

Juiz de Fora

2016

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO……………………….…………………………………….…........…….03

2 OBJETIVO..…….………………….……………………………….…………........…….04

3 CRIOTERAPIA ..……………………………….…………………….........………...…..05

3.1 Métodos de ação do frio............................…………………………………….............…06

3.2 Efeitos fisiológicos ..................………………….…………………….…........…...….…06

3.3 Técnicas de aplicação............…….………………………….………............……….…..07

3.4 Indicações e conta indicações ....………………………..……………........……….……07

4 CONCLUSÃO.....................................................................................................................08

REFERÊNCIAS...………………………………….……………...........………………….09



1 INTRODUÇÃO

     O objetivo deste trabalho é apresentar os efeitos da crioterapia nos processos inflamatórios. Para a conclusão dos estudos foi pesquisado artigos, revistas científicas e depoimentos de profissionais da área enfatizando esse conceito na inflamação.

Será apresentado o conceito desta técnica, sua forma de aplicação não esquecendo de ressaltar os cuidados com e precauções que se deve ter ao utilizar esta técnica visto que uma ação incorreta pode agravar o caso.  

2 OBJETIVO

                    Como já mencionado, o presente estudo teve por objetivo esclarecer os benefícios do recurso da crioterapia nos processos inflamatórios.

3 CRIOTERAPIA

           Crioterapia é uma técnica fisioterápica que é caracterizada pela utilização de baixas temperaturas para reabilitação de traumas teciduais, principalmente lesões musculares e articulares. Clinicamente, observa-se que os efeitos são diminuição do edema e metabolismo, hiperemia no local de aplicação, diminuição do processo inflamatório e regeneração tecidual. A forma mais comum, porém não exclusiva, de se adquirir uma lesão é por meio de exercício físico de maneira direta ou indireta e em ambos os casos a crioterapia tem sido utilizada de forma aguda ou crônica com fins de reabilitação.

        Sabe-se que a lesão muscular induzida por trauma ou pela atividade física leva a uma diminuição da função contrátil do músculo esquelético, sendo a mesma associada a rupturas no sarcolema com consequente liberação de prostaglandinas e atração quimiotática de células do sistema imunológico como neutrófilos, eosinófilos, macrófagos e monócitos que também se diferenciam em macrófagos com a progessão do processo inflamatório.

        Com o objetivo de investigar os efeitos da crioterapia, Dolan e colaboradores  realizaram uma pesquisa onde patas traseiras de ratos foram propositalmente traumatizadas e observou o volume da pata antes e depois do trauma.  Após esse procedimento, realizou o tratamento com crioterapia de 30 min, e verificou que os ratos tratados com crioterapia possuíam o volume de pata diminuído em relação ao grupo sem tratamento.

        Gregson e colaboradores sugerem que a diminuição do edema e a redução da lesão muscular estão relacionadas com a vasoconstrição gerada pelo tratamento com frio, onde o metabolismo celular e a necessidade de oxigênio das células musculares seriam reduzidos.

        Para Brisotti, o frio age como agente analgésico, diminuindo a velocidade de condução nervosa, além de reduzir edema (acumulo anormal de liquido) e a hiperemia (aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local) pela ação vasoconstritora, e nas articulações inibi a atividade da colagenase; já no tecido muscular, diminui o espasmo, por reduzir a velocidade de disparo das fibras do fuso muscular. Para obter os benefícios terapêuticos, a temperatura da pele deve cair para aproximadamente 13,8º C para que ocorra a redução ideal do fluxo sangüíneo local, e para cerca de 14,4ºC para que ocorra a analgesia.  

        Lesão é um termo não- especifico, utilizado para descrever um tecido anormal em um tecido vivo. Tais anomalias podem ser causadas por diversas causas, entre elas hipóxia, agentes físicos, reações imunológicas, entre outros; além disso, podem ter como etiologia algumas doenças ou simplesmente pela pratica de desporto.

        Esta anomalia pode ser dividida em lesão aguda, que ocorrem, por exemplo, imediatamente após um traumatismo de lesão; este apresentará sinais e sintomas precoces, onde a fase inflamatória aparece com sintomas inequívocos, como calor, rubor, edema e/ou hematoma local (exsudado inflamatório e/ou hemorragia) e dor. Esse conjunto de sintomas acaba acarretando a uma perda de funcionalidade que será tanto mais acentuada quanto maior for a gravidade e a extensão da lesão inicial. Outra divisão desta anomalia seria a lesão crônica, que é caracterizada pela manutenção de sinais e sintomas por um período mínimo de 3 meses, sem que haja um alivio completo dos mesmos; uma inflamação na lesão crônica impossibilita qualquer tipo de treino.

        A compressa fria é utilizada em casos de pancadas, lesões nas articulações, quedas e casos de inflamação aguda, sendo indicada nas primeiras 48 horas após o incidente. Alguns traumas podem romper alguns vasos deixando verter sangue que resultam na formação de hematomas (acúmulo de sangue) ou edemas que causam inchaço. Quando o tratamento com a compressa fria se inicia, os vasos sofrem espasmos, contraem e reduzem o fluxo dos fluidos.

3.1 MÉTODOS DE AÇÃO DO FRIO 

             Ao aplicar o frio no local da lesão, ocorre vasoconstrição e diminuição da circulação local na pele manifestada por palidez. A constrição se dá, entre outros fatores, devido à influência reflexa simpática e dos neurônios da pele, pela redução da concentração de metabólitos devido ao baixo nível metabólico.

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