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Prótese e Órtese

Por:   •  11/5/2015  •  Resenha  •  6.654 Palavras (27 Páginas)  •  284 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O método Pilates, elaborado e ensinado pelo alemão Joseph H. Pilates (1880-1967) é um programa de exercícios popular, que inicialmente foi praticado por atletas e dançarinos, no começo do século XX.  Esse método cresceu rapidamente e se tornou tendência em programas de reabilitação física, condicionamento físico geral e bem-estar, buscando conectar corpo e mente. Trata-se de uma combinação das filosofias Orientais e Ocidentais, incluindo vários exercícios de baixo impacto, com ou sem utilização de aparelhos(ALTAN et al, 2009).

Os objetivos do método Pilates englobam o desenvolvimento do corpo globalmente e harmoniosamente, além de estimular a circulação, melhorar o condicionamento físico geral, a flexibilidade, a amplitude muscular, o alinhamento postural adequado, a consciência corporal e a coordenação motora. Tais benefícios ajudam a prevenir lesões e proporcionam alívio de dores crônicas, ou seja, esse método é particularmente utilizado para reabilitação de problemas na coluna. Ele fortalece, alonga, equilibra toda musculatura que envolve a coluna vertebral, alinhando e descomprimindo tensões na mesma. Ajudando a aliviar pinçamentos e compressões de discos. Esta descompressão facilita e estimula a circulação na região com problemas. (SACCO et al, 2005). Esta técnica requer que os exercícios sejam feitos com menos repetições e com movimentos controlados e precisos, focalizando melhora da flexibilidade e força total do corpo sem hipertrofia muscular. (ALTAN et al, 2009).

Há poucos estudos científicos sobre a eficácia do método Pilates, mas em todo o mundo, este método tem sido oferecido em hospitais, consultórios médicos, academias e clínicas. Sendo apontado como um método de condicionamento, reabilitação e busca da saúde e bem-estar. O Método Pilates é um ótimo complemento em tratamentos fisioterápicos, quiropráticos, massagens e outras atividades físicas.

A seguir serão apresentados os resumos dos artigos, onde abordaremos os benefícios do Método Pilates em vários aspectos: na flexibilidade e composição corporal, na incontinência urinária, na gestação, no esporte (neste caso, o futsal), na síndrome de down, na redução da dor crônica associada com a escoliose não estrutural.

ARTIGO 1 – THE EFFECTS OF PILATES TRAINING ON FLEXIBILITY AND BODY COMPOSITION: NA OBSERVATIONAL STUDY

        O presente artigo trata-se de um estudo observacional em um ambiente de um clube atlético local. E tem por objetivo avaliar as afirmações sobre os efeitos do treinamento de Pilates associado com a flexibilidade, composição corporal (aumento de massa magra corporal do tronco), melhora na postura, melhora no estado de saúde, além de fornecer evidencias de que os efeitos podem estar relacionados com a participação.

        O método baseia-se numa amostra de 47 indivíduos adultos, sendo 45 mulheres e 2 homens, todos maiores de 18 anos e frequentadores das aulas de Pilates, por um período de 6 meses. Eles consentiram participar do estudo. Os critérios de exclusão foram os seguintes: gravidez e indivíduos que possuem dispositivos metálicos no corpo. Não houve inclusão ou exclusão no critério saúde ou nível de aptidão física. O protocolo de avalição foi aprovado pela Instituição.Os sujeitos foram divididos em grupos de 8 a 12 e foram submetidos às 1h/a por semana do método. Durante os 2 meses iniciais, a classe foi submetida ao programa padrão PilatesStott, que foi progredindo em dificuldade de 2 em 2 meses. Os instrutores demonstravam cada exercício e auxiliavam verbalmente para assegurar a precisão da execução. Adaptações permitidas pelo programa foram realizadas, sendo individual a cada sujeito, baseado em seu nível de funcionalidade e flexibilidade. A classe sentiu a necessidade de aumentar força e flexibilidade antes de progredir para o segundo nível. Os sujeitos foram avaliados de 2 em 2 meses (1 semana). Todos (instrutores e sujeitos) não tinham contato com os valores anteriores. As medidas de flexibilidade foram mensuradas através da flexão de tronco. Já na composição corporal foi avaliado: altura e peso corporal para IMC, massa e gordura corporal do tronco foram medidas pelo análise da bioimpedância. A percepção da saúde e função foram avaliadas através de questionários e uma escala analógica visual.

        Os resultados encontrados foram: quanto a flexibilidade os valores indicaram que foi aumentada, respectivamente 3.4cm (1.3–5.7cm), 3.3cm (0,3– 7.8cm), e 4.3cm(1.5–7.6cm). Os valores da composição corporal não mudaram de forma significativa. Na escala analógica visual (assuntos de saúde) os valores iniciais se mantiveram(IQR: valor de 77mm / 69-85mm).

        Portanto conclui-se que o treinamento de Pilates pode resultar numa melhora da flexibilidade. No entanto, seus efeitos na composição corporal, estado de saúde e postura são mais limitadas e pode ser difícil de estabelecer. Talvez seja necessário estudos que envolvam amostras maiores, comparação com um grupo controle apropriado e avaliação da unidade motora recrutada assim como força dos estabilizadores de tronco.

ARTIGO 2 – TÉCNICA DE PILATES NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIAEM MULHERES IDOSAS – relato de caso.

Incontinência urinária é a perda de urina. Só no Brasil, esse problema atinge 6 milhões de  pessoas, gerando, além do desconforto físico,constrangimento. A IU é mais comum em idosos pelo fato de que os músculos do trato urinário possam perder algum tônus com o envelhecimento.

A incontinência ocorre quando o estoque e o esvaziamento da urina na bexiga não funcionam de maneira coordenada acontece devido a um mau funcionamento dos nervos e músculos da bexiga. Os músculos do assoalho pélvico vão desde o osso púbico até o cóccix, abaixo dos músculos abdominais. Para estar em boascondições, esses músculos devem ser capazes de segurar a urina, gases, fezes e também relaxar.

As causas mais comuns da IU são multiparidade (gestação/parto vaginal), obesidade mórbida, diabetes, imobilidade, alterações da cognição, medicação (diuréticos).

A IU é classificada em 4 tipos:

•        incontinência de estresse ou esforço (na qual pequenas quantidades de urina são perdidas quando a pessoa tosse, espirra.

•        incontinência de urgência (refere a inabilidade em  atrasar a micção quando a pessoa sente que abexiga estar cheia).

•        incontinênciatransbordamento (na qual a bexiga enche em excesso e pequenas quantidades de urina vazam sem qualquer aviso.

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