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Reflexões Sobre o Fenômeno do Etnocentrismo e do Relativismo Cultural

Por:   •  27/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.371 Palavras (6 Páginas)  •  257 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO - UNIJORGE

CURSO DE FISIOTERAPIA NOTURNO - 2°SEMESTRE

Gustavo Nascimento

Reflexões sobre o fenômeno do etnocentrismo e do relativismo cultural.

        

Salvador

2022

 

Gustavo Nascimento Souza

221000518

Relativismo cultural e Etnocentrismo

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Salvador

2022

Introdução:

 O relativismo cultural é um processo de observação do conhecimento dos sistemas culturais, ao invés de uma visão etnocêntrica da sociedade em estudo, ou seja, observar sem usar nenhum meio ou parâmetro preconcebido para estudar o sistema e/ou observação. A cultura em questão não tem viés de jeito nenhum. E, avaliar sem privilegiar os valores de um único ponto de vista, e construir agentes sociais de acordo com suas próprias características. Assim, a cultura estudada adquire seu próprio sistema de valores e sua própria integridade cultural, que se baseia no pressuposto de que cada cultura se expressa de forma diferente. Portanto, é uma questão de advocacia ter que interpretar a atividade humana de um indivíduo dentro do contexto de sua própria cultura. Esse princípio foi estabelecido como axioma na obra de Franz Boas nas primeiras décadas do século XX e posteriormente popularizado por seus alunos. Porém, o relativismo não é mero axioma (algo que não precisa ser provado ou um ponto de partida a prioridade), mas, antes, parte das conclusões que são produzidas da observação e da convivência com outros grupos e com suas convicções.

              Já o etnocentrismo é a concepção de membros de uma cultura ou grupo social como sendo o centro, o normal, e superior as demais. E o relativismo cultural é baseado na ideia do outro (alteridade) como sendo relativa, não há um modelo cultural de referência. O etnocentrismo é uma espécie de lente pela qual todas as culturas são vistas e interpretadas a partir de uma única concepção, assumindo um caráter excludente. Termos como "bárbaros", "primitivos" ou "selvagens", utilizados para a descrição de outras culturas e povos são marcas do etnocentrismo. Toma-se um modo de vida como referência e excluem-se os diferentes modos de vida.

Em que medida a perseguição aos judeus e a suposta superioridade da “raça ariana”, pregada pelo nazismo, revelam o fenômeno do etnocentrismo x Qual seria a melhor possibilidade de impedir manifestações etnocêntricas? Comente, em poucas palavras, a importância de medidas sociais que poderiam impossibilitar o advento de fenômenos como o Holocausto?

             Hodiernamente “Discriminação” é classificado como um substantivo feminino, cujo sentido mais simples desta palavra versa a discriminação com um fenômeno sociológico. Por conseguinte, esta vem a ocorrer na presença de uma atitude contrária diante de uma característica particular e diferente. Assim sendo, uma pessoa pode ser discriminada em razão de raça, do gênero, nacionalidade, religião, orientação sexual e por uma circunstância social.

                 O conceito de raça ariana atingiu o pico durante os séculos 19 e 20, quando foi motivado pela descoberta de línguas indo-européias, etnólogos do século 19 acreditavam que todos os descendentes caucasianos brancos europeus eram arianos. Esse era o argumento aceito pelas correntes nacionalistas na Europa da época. Assim, este argumento foi abraçado com entusiasmo pelo Partido Nazista Alemão, que ligou este conceito de identidade nacional à raça ariana, unidade nacional do povo germânico, ao esteio da promoção da moralidade e orgulho nacional do povo alemão. desolados em resposta à sua derrota na Primeira Guerra Mundial, que era consistente com as condições de rendição estipuladas no Tratado de Versalhes. Quanto ao conceito racial de superioridade germânica, segundo Phillip Wayne Powell, o nazismo enfatizou esse conceito por meio de sua associação com a raça branca ariana, que começou em 1985 com o século XV Na Alemanha, quando os alemães começaram a se ressentir dos italianos que olhavam para com desdém, isto é, como pessoa de inferioridade e atraso. Porque, desde a época romana até a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, fatores negativos levaram à constante humilhação do povo alemão. A melhor e mais aceitável explicação é que na época esses povos eram de fato inferiores, com base no que é notório: fenotipá-los. Além da liberdade e aversão à dominação e escravidão, essas pessoas também possuíam crenças, costumes e princípios morais unificados. Contudo, em face das invasões sucessivas praticadas, principalmente pelos romanos, os povos germânicos criaram um sentimento de unidade racial e nacional, em razão da maneira como eram tratados pelos romanos, que desprezavam todos aqueles povos que não aceitassem à sua maneira de viver.

                  Durante esse período nazista, milhares de crianças com características puramente arianas foram sequestradas de suas casas com a intenção de serem enviadas para a Alemanha e criadas por famílias nazistas, onde em abrigos especiais receberam nomes alemães, aprenderam a língua, a cultura, os costumes até induzem nazistas ideologia. Por outro lado, quando essas crianças sequestradas não possuíam características arianas puras, elas eram levadas para campos de concentração e assim exterminadas para evitar a propagação de seus genes impuros. Aqueles que eram considerados diferentes dos alemães incluíam negros, mestiços, descendentes de judeus e hebreus. Esse idealismo ariano alemão predominante era muito forte, dando a certeza e a possibilidade de criar uma raça superior. Assim, o extermínio das raças, das etnias diferentes, mormente dos judeus, criou-se um Estado Eugênico, racista e bastante perigoso, uma vez que durante os 12 anos de Estado Nazista, a perseguição e morte sistemática de 12 milhões de Judeus, fático conhecido como Holocausto.

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