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Sistema respiratório características estruturais e fisiologicas

Por:   •  1/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.485 Palavras (10 Páginas)  •  593 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE – UNI/RN[pic 1]

CURSO DE FISIOTERAPIA

DISCIPLINA: Terapias Manuais

Docentes: Adriana e Luiz Filipe

CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS

DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Discentes:

Ayla Moreira

Danrlley Gustavo

Heloise Bezerril de Lima

Hudson Carlos

Janinne Lima

Juliana Rebeca

Ilana Mirla Melo Araújo

Lizandra Maia

Maria das Dores Oliveira

Patrícia dos Santos Batista

Natal – RN

2015

CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS E FUNCIONAIS

O sistema respiratório é responsável pela troca gasosa na respiração, eliminando o gás carbônico produzido pelo organismo no meio ambiente e absorvendo o oxigênio. É composto pelo nariz ou fossas nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos, pulmões e diafragma.

Na respiração, ocorrem dois movimentos: inspiração e expiração. Na inspiração, o ar atmosférico entra pelo nariz e vai até os pulmões, aumentando seu volume; na expiração, o ar que está nos pulmões é eliminado para o meio externo, diminuindo seu volume. O responsável pelo aumento e diminuição dos pulmões é o diafragma.

O ar entra no nosso corpo pelo nariz, sendo filtrado pelo muco e pelos presentes no seu interior, assim, o ar chega aos pulmões mais limpo do que quando respirado pela boca. A faringe é um canal de passagem tanto dos alimentos quanto do ar, até que cheguem à laringe. A entrada da laringe chama-se glote e, acima dela, encontra-se a epiglote, que, durante a alimentação, impede que os alimentos ingeridos entrem nas vias respiratórias. A traqueia conduz o ar do tórax até o pulmão, além de ser dividir na sua parte inferior, formando os brônquios, que ligam a traqueia aos pulmões. Os brônquios, por sua vez, se dividem e formam os bronquíolos, que são formados por células epiteliais achatadas, repletas de vasos sanguíneos, chamadas alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas entre o pulmão e o sangue. Nos pulmões, ocorre o encontro do ar atmosférico com o sangue circulante, ocorrendo, assim, a hematose. Eles estendem-se do diafragma até um pouco acima das clavículas e estão justapostos às costelas. O diafragma serve de apoio para as bases dos pulmões; é um órgão músculo-membranoso que separa o tórax do abdômen, e é responsável, juntamente com os músculos intercostais, pelos movimentos respiratórios. 

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

        O principal objetivo da fisioterapia respiratória é melhorar a respiração do paciente liberando as vias respiratórias de secreções e aumentando a capacidade ventilatória do pulmão. Para isso, existem algumas manobras manuais que podem ser utilizadas nas mais diversas situações.

TERAPIAS MANUAIS NA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

Técnica da Expiração Forçada – Huffing

A Técnica da Expiração Forçada (TEF) é uma manobra que ajuda na remoção de acúmulo de secreções brônquica, feita através da contração dos músculos respiratórios. Consiste em dois ou mais ciclos de respiração controlados (inspirando pelo nariz e expirando pela boca com os lábios franzidos), seguidos de uma inspiração profunda e uma expiração fazendo o som de huff, que serve para manter a glote aberta durante a técnica. O huff realiza-se com a boca e a glote abertas fazendo a contração dos músculos da parede abdominal e associa-se à respiração diafragmática a fim de prevenir o broncoespasmos (OLAZABAL, 2003). É necessário que haja uma pausa entre um ou dois huffs, pois se a técnica não for acompanhada por períodos de relaxamento (controle respiratório e respiração diafragmática) pode induzir broncospasmos nas pessoas com asma. O huff pode ser utilizado no pós-operatório de cirurgias torácicas, cardíacas e abdominais; nestes casos solicita-se à  pessoa que utilize uma almofada, por exemplo, a apoiar a região da ferida operatória, de  forma a minimizar a dor na ferida operatória.

A TEF pode ser de alto, médio ou baixo volume. Inicia-se com a expiração de baixo a médio volume pulmonar, com objetivo de eliminar as secreções das vias aéreas periféricas. Quando a secreção já está nas vias aéreas de maior calibre, faz-se a expiração de médio a alto volume pulmonar, para que ocorra a eliminação de secreção das vias aéreas superiores mais proximais.

É indicada para doenças como fibrose cística, enfisema e bronquiectasia.

Aceleração do Fluxo Expiratório – AFE

A aceleração do fluxo expiratório é uma técnica de desobstrução brônquica que pode ser aplicada desde o nascimento, inclusive no recém-nascido prematuro, quando existe doença respiratória com obstrução das vias aéreas. A AFE consiste em deprimir passivamente o gradil costal do paciente além do que ele consegue realizar ativamente, durante uma expiração normal ou forçada. Pode ser feita com o paciente em decúbito dorsal ou decúbito lateral; em decúbito dorsal, o terapeuta coloca as mãos sobre as regiões paraesternais do paciente, acompanhando o movimento torácico na fase expiratória, aplicando também uma pressão para baixo (sentido crânio-caudal) e para fora (sentido látero-lateral) no final da expiração, prolongando ainda mais esta fase; em decúbito lateral, a pressão é feita no mesmo sentido com apenas uma das mãos, enquanto a outra deverá dar fixação à região torácica posterior, auxiliando a compressão e protegendo as articulações costovertebrais.

A pressão expiratória é realizada com as mãos abertas, dedos aduzidos ao máximo, punhos e cotovelos fixos e a pressão exercida é quase toda proveniente do ombro, devendo ser contínua, e, no fim, haver uma leve vibração para maior relaxamento do tórax do paciente, proporcionando melhor alavanca para quem aplica, tornando a manobra mais eficaz.

O objetivo principal da AFE é desinsuflar o tórax e os pulmões, desobstruir espaços com muita secreção aderida à parede respiratória e aumentar o volume de ar corrente, possibilitando maior ventilação pulmonar, que, por sua vez, irá oxigenar melhor o sangue e, consequentemente, o corpo. Outro objetivo é melhorar a mobilidade da caixa torácica.

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