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TRABALHO DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA CONHECIMENTO INTERDISCIPLINAR V

Por:   •  2/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.326 Palavras (10 Páginas)  •  296 Visualizações

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA CONHECIMENTO INTERDISCIPLINAR V

TRABALHO DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA CONHECIMENTO INTERDISCIPLINAR V

 

PIRACICABA

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO        4

AVALIAÇÃO        5

RELATO DE CASO        6

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA DE TRATAMENTO        8

CORRELAÇÃO DA PATOLOGIA FIBROMIALGIA COM AS MATÉRIAS DE FISIOTERAPIA AQUÁTICA E FISIOTERAPIA EM GINECOLOGIA        10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................11

INTRODUÇÃO

De acordo com a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP), a dor pode ser definida de várias maneiras, incluindo uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a uma lesão real ou potencial dos tecidos. (BRAZ et al, 2011) A fibromialgia é uma doença idiopática de ordem reumatológica que gera dor crônica de forma generalizada, e caracterizada pela presença de, ao menos, 11 pontos sensíveis à palpação e pressão incluindo a redução da força e da resistência musculoesquelética denominados como tender points podendo levar a outros sintomas associados como a rigidez articular e muscular. Indivíduos que apresentam a FM demonstram um caráter com um nível abaixo em relação á pratica de atividades físicas comparados com indivíduos sem a patologia, tendo em vista que boa parte então é sedentária, o que significa que mais de 80% desses sujeitos provavelmente não estarão em boa forma física.

E como demonstrado em um estudo recente, onde a maior parte da população com FM tem sido associada a uma maior prevalência de sobrepeso e obesidade do que a população em geral.  Potencialmente essa patologia afeta até 5% da população mundial, ou seja, um valor alto considerando as situações demonstradas acima. Apesar de tudo isso essa é ainda uma patogênese não esclarecida em sua totalidade, sabe-se que alguns autores a descrevem como um distúrbio de modulação central da dor ou um processamento alterado do sistema nervoso central em resposta a um estímulo nociceptivo. (BRAZ et al, 2011; REBUTINI et al, 2013; ÁNGEL et al, 2012)

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

No âmbito das intervenções do tratamento da fibromialgia, entra à fisioterapia que se destaca pela sua vasta gama de modalidades terapêuticas, sendo elas cinesioterapia, hidroterapia, eletrotermofototerapia, relaxamento, massoterapia, acupuntura entre outros métodos. As intervenções por meio da eletrotermofototerapia são utilizadas como parte do programa global de reabilitação, principalmente para alívio da dor.

 Com a redução da dor, há, conseqüentemente, aumento na amplitude de movimento, força muscular, mobilidade, resistência física, habilidade de andar e estado funcional. Desse modo, teoricamente, a eletrotermofototerapia pode trazer benefícios aos pacientes com a fibromialgia. Além disso, esses recursos oferecem muitas vantagens, pois são intervenções não-invasivas e rápidas de administrar, resultando em poucos efeitos adversos e contraindicações, quando comparadas com as intervenções farmacológicas para a redução dos sintomas da fibromialgia. (RICCI; DIAS; DRIUSSO, 2010)

A qualidade de vida do paciente com fibromialgia pode melhorar muito se a Fisioterapia for realizada junto com tratamento farmacológico. Podem ser feitos exercícios de cinesioterapia convencional, hidrocinesioterapia, exercícios de baixo impacto, alongamentos (BATISTA; BORGES; WIBELINGER; 2012)

A hidrocinesioterapia combinação os efeitos físicos da água, térmicos e mecânicos, com os efeitos do exercício, que podem ser realizados de forma mais fácil, pela redução da força gravitacional, diminuindo a dor da execução e permitindo o relaxamento dos músculos. (SILVA et al., 2012)

O laser e a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) são também utilizados, principalmente para o alívio da dor e por possuir efeito anti-inflamatório.  Outro recurso é o Ultrassom, (US) que usado no modo contínuo tem ação térmica que aumenta vasodilatação da região diminuindo a inflamação crônica, reduzindo o espasmo muscular e a dor. (FERREIRA; MARINO; CAVENAGHI; 2011)

AVALIAÇÃO

A fibromialgia vem sendo avaliada tanto por coletas de dados através da observação clínica e também por análise do raciocínio clínico, tendo em vista a possibilidade da utilização de questionários de avaliação de qualidade de vida como instrumento de acompanhamento clínico. De acordo com o Colégio Americano de Reumatologia, primeiramente deve-se considerar os sintomas centrais sejam elas dores difusas ou dores generalizadas, observando-os por no mínimo três meses, também se leva em consideração outros sinais clínicos presentes nessa síndrome, que, porém podem confundir, pois não são necessariamente exclusivos da mesma como: fadiga, distúrbios do sono, ansiedade e depressão.

Em relação ao sintoma dor, há uma utilização confiável de escalas analógicas, tanto na avaliação inicial como na avaliação da evolução. Da mesma forma essa metodologia vem sendo utilizada para os demais sintomas. A escala que vem sendo utilizada com maior freqüência é denominada como escala analógica visual, abreviada pelo acrônimo V.A.S., composta por uma linha de 10 cm, sendo que uma das extremidades representa ausência do sintoma e a outra a presença do sintoma intenso. Da mesma forma, pode-se utilizar outra escala mais simples que consiste em uma escala numérica de sintomas, em que 0 é ausência do sintomas e 10 é a presença do sintoma muito severo.[pic 2]

Pode-se utilizar além dessas suas escalas descritas acima, a escala do tipo Likert, que se atribui valores de 0 a 5 de acordo com as seguintes categorias de intensidade: ausência de sintoma(0) ; muito leve(1); leve(2); moderado(3); intenso(4); ou muito intenso(5), e ainda pode propor ao paciente uma avaliação de distribuição da dor,  por meio de um diagrama, composto por um desenho com o contorno corporal, onde o paciente pode assinalar os locais de dor. (PROVENZA; 2004)

RELATO DE CASO

Paciente N.P.G, 84 anos, do sexo feminino, ambidestra, viúva e ocupação de pensionista portadora da patologia Fibromialgia e diagnóstico da inacapacidade denominado por Paciente Poliqueixosa.

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