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Trabalho Fisioterapia em Ginecologia

Por:   •  13/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.039 Palavras (5 Páginas)  •  405 Visualizações

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Introdução

Segundo Arendt-Nielsen et al., 1996,. Leinonen et al, 2001, Uma grande maioria da literatura sugere que a dor afeta a atividade muscular. Atividade muscular alterada em regiões afetadas pela dor crônica tem sido relatada para pacientes com uma ampla gama de condições de dor crónica, incluindo lombalgia. Ainda em tempo o pesquisador Castroflorio et al., 2012, inclui também que a disfunção da articulação temporomandibular e o estudioso Hetrick reafirma essa afirmação incluindo também a dores crônica e dor pélvica.

Em resposta à necessidade de uma avaliação abrangente das evidências sobre as terapias atuais para dor pélvica crônica (CPP) em mulheres adultas, uma revisão sistemática avaliou a eficácia comparativa de tratamentos cirúrgicos e não-cirúrgicos para CPP e os danos potenciais de abordagens não-cirúrgicas.

A causa da dor pélvica crônica - DPC pode ser difícil de diagnosticar. Isso porque ela pode decorrer de problemas em muitas partes do seu corpo. Estes incluem áreas que envolvem a digestão, micção, reprodução, músculos e causas psicológicas.

A dor pélvica crônica é uma dor que pode variar por mais de 3 meses, localizada na pelve na parte inferior à cicatriz umbilical, podendo atingir regiões lombares e glúteas. Esta é uma dor não cíclica que geralmente cursa sem doença visceral específica, possuindo severidade suficiente a ponto de gerar incapacidade física e até mesmo emocional, proporcionando ao paciente uma perda da sua funcionalidade levando-o a procurar serviços médicos (EISENBERG, 2012 - ZAKKA, 2013).

Pelo próprio fator histórico ainda ocorre muito em nosso país, muitas mulheres, se privam de tomar os cuidados necessários acerca da saúde de seus órgãos genitais, muitas vezes por falta de informação tanto no âmbito familiar, quanto nas promoções de saúde realizado pelo estado, que por vezes, não é realizado de uma maneira mais completa, pelos profissionais. Sendo um assunto muito importante para a saúde da mulher, e primordial para a sua qualidade de vida.

Assunto que é observado por Kavvadias, Baessler,& Schuessler (2011) apud PASTORE (2012) que em revisão recente, foi descoberto que uma pequena parte de pesquisadores realizavam a palpação vaginal nos músculos do assoalho pélvico durante os exames de rotina, sendo esses que iram indicar a presença de dor miofascial pélvica juntamento com pontos gatilhos.

ROQUE, CUNHA, (2013) já expõe que para ser diagnosticado com DPC – Dor Pélvica Crônica – é necessário que o paciente possua dor há 6 meses ou mais, apresentando-se na região da cavidade pélvica, na parede abdominal anterior ao nível ou abaixo da cicatriz umbilical ou até mesmo nas nádegas, sendo de gravidade suficiente para causar disfunção funcional ou necessidade de procurar ajuda médica.

Tornou-se um problema comum que afeta cerca de 1 em cada 7 mulheres nos EUA, com uma prevalência de cerca de 39% nas mulheres em idade fértil. É mais frequente nas mulheres entre os 26-30 anos de idade e nas mulheres de raça negra (ROQUE, CUNHA, 2013). Não sendo comum apenas no sexo feminino mas afetando também homens que relatam dores persistentes associadas a várias atividades de vida diária, incluindo a função da bexiga e atividade sexual (KUTCH, 2015).

Tal patologia tem se tornado um importante problema de saúde pública. E já existem relatos de que pacientes portadores desta afecção apresentam menor qualidade de vida quando comparados com outras doenças crônicas prevalentes (KUTCH, 2015).

Em alguns casos a etiologia não é diagnosticada devido os diversos fatores que podem estar relacionados e à quantidade de estruturas presentes na pelve e que a envolve, mas podem haver patologias associadas tais como a síndrome da congestão pélvica, síndrome do intestino irritável, espasmo muscular do assoalho pélvico, cistite intestinal/síndrome da bexiga dolorosa. Dentre as citadas anteriormente uma das “causas mais frequentes de DPC não visceral é a síndrome dolorosa miofascial do músculo levantador do ânus e do transverso superficial e profundo do períneo” (ZAKKA, 2013).

As abordagens para o tratamento incluem opções cirúrgica e não cirúrgicas,

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