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Trabalho de Fisiologia

Por:   •  14/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.090 Palavras (13 Páginas)  •  265 Visualizações

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Trabalho de Fisiologia

           

                     

 

Parte 1: Introdução

O conceito de reumatismo remonta cerca de 2,4 mil anos e o tema RHEUMA (em grego, fluido ou fluxo)  foi encontrado em parte da obra de Hipocrates de Cós (460AC a 380AC). Ele acreditava que o reumatismo era como um fluxo que escorria para as articulações. Na Grécia antiga, utilizava-se RHEUMA como sinônimo de catarros, de acordo com os conceitos humorais então vigentes, segundo os quais esse humor de composição alterada, proveniente do cérebro atingiria as articulações. Nessa época as doenças baseavam-se no adoecimento de quatro humores: sangue, muco (Fleuma), bili (amarela e escura) e água.

Somente no século XVI, com Guillaume Baillou é que seria renovado e ampliado a fragmentação do bloco dos reumatismos que já se esboçava a época de Hipocrates. Se Hipocrates é considerado o pai da medicina, Baillou é o pai da reumatologia . Se a concepção de Hipocrates era dualista, a de Baillou era pluralista multifacetária. Foi Baillou o primeiro a delinear uma classificação dos reumatismos e os considerou como enfermidades sistêmicas, comprometedoras de toda a economia corporal.

Muitas das sucessivas descobertas que determinaram o progresso médico geral, particularmente algumas que modificaram as concepções etiológicas e patogênicas, influenciaram diretamente na evolução do saber no campo da reumatologia, permitindo cada vez mais a subdivisão dos mais variados grupos de doenças reumáticas.

Atualmente, são reconhecidos mais de 200 tipos de morbidades pelo Colégio Americano de Reumatologia, que acometem as pessoas das mais variadas formas. Há doenças que acometem apenas as articulações; outras envolvem apenas as estruturas periarticulares (músculos, ligamentos, bursas e tendões); em outras doenças sistêmicas não reumáticas, o sistema musculoesquelético é tão afetado quanto os órgãos internos, e, finalmente, as doenças difusas do tecido conjuntivo levam a injúrias do sistema musculoesquelético, da pele e de quaisquer órgãos do corpo humano. Diante disto, faz-se necessário que os médicos sejam capacitados a reconhecer e tratar tais doenças, bem como prevenir e reabilitar o paciente reumático nos variados níveis de atenção à saúde.

As principais características da inflamação são dor, calor, rubor e edema e estão presentes na maior parte dos pacientes com doenças reumáticas.

As doenças reumáticas são nos países desenvolvidos uma das principais causas de incapacidade e afastamento do trabalho. A incapacidade funcional e laboral gera um forte impacto socioeconômico. 

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO: Há doenças reumáticas, com vários subtipos, onde se incluem as doenças inflamatórias do sistema musculoesquelético, do tecido conjuntivo e dos vasos, as doenças degenerativas das articulações periféricas e da coluna vertebral, as doenças metabólicas ósseas e articulares, as alterações dos tecidos moles periarticulares e as doenças de outros órgãos e/ou sistemas relacionadas com as anteriores. As doenças reumáticas podem ser agudas ou crônicas, têm origens diferentes e, apesar de serem mais frequentes nos adultos, afetam pessoas de todas as idades. A prevalência das doenças reumáticas oscila, nos países ocidentais, entre 8% e 12% da população em geral. 

Os tratamentos apresentam terapêuticas diversificadas e, frequentemente, visam reduzir a dor, a inflamação e a incapacidade e melhorar o bem-estar e a qualidade de vida do doente.

O diagnóstico precoce é de suma importância para uma boa evolução da doença reumatológica, evitando complicações que podem incapacitar o paciente de forma definitiva.

O reumatologista terá de ser capaz de através do questionário, da observação e de alguns exames complementares, conseguir chegar a um diagnóstico correto, que permita de imediato promover as correspondentes e adequadas medidas terapêuticas, que impeçam a evolução agressiva da doença e permitam evitar as consequências irreversíveis que uma doença reumática “descontrolada” invariavelmente acarreta.
As doenças reumáticas não são contagiosas e podem ser causadas ou agravadas por fatores genéticos, traumatismos, obesidade, sedentarismo, estresse, ansiedade, depressão. Muitas vezes, a pessoa que sofre com dores constantes passa a se sentir mais deprimida, devido ao grande incômodo que as doenças reumáticas proporcionam. Assim além do tratamento físico é importante também o acompanhamento psicológico para que a pessoa seja tratada adequadamente.

                                                     

Parte 2: Gonartrose

As osteoartroses (OA) são termos utilizados para fazer referencia a uma patologia reumática que é caracterizada pela destruição da cartilagem articular. Todas as articulações do corpo podem ser acometidas por algum tipo de OA principalmente as articulações que suportam uma grande carga ou realizam um trabalho repetitivo. Quando essa OA esta localizada na região do joelho ela é chamada de gonartrose (GO) (BITTENCOURT, 2007).

A gonartrose é definida por Garcia e Silva (2006) como sendo uma patologia crônica caracterizada por sucessivas alterações degenerativas da cartilagem hialina, associadas a esclerose do osso subcondral com uma neoformação óssea podendo apresentar osteófitos na articulação. Esta condição desenvolve um processo inflamatório intenso, evoluindo com artralgia e limitações na amplitude de movimento causando ainda deformidades ósseas.

Pinheiro e Christofoletti (2012) afirma ser uma patologia comum em indivíduos com idade acima de 65 anos. O diagnóstico é obtido a partir da observação das imagens radiológicas e da clínica do paciente. Quanto mais tardio o diagnostico, mais incapacitante fica o quadro clínico que poderá se manifestar através de dor, edema, dificuldade de movimento da região acometida que resulta em dificuldade progressiva de caminhar e subir e descer escadas, levando a limitação funcional e mudanças na qualidade de vida do indivíduo, afetando o indivíduo em múltiplas dimensões do nível orgânico até o social.. Entre outros sinais e sintomas mais observados em pacientes com OA Biasoli e Izola (2007) destacam que é comum a presença de rigidez matinal de curta duração, presença de crepitações articulares que podem ser palpável ou até mesmo audíveis a mobilização articular, pode-se observar ainda presença de deformidades articulares como os nódulos que são comumente observados nas articulações, alem da hipotrofia, encurtamento muscular e da sintomatologia dolorosa.

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