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UM TOQUE DE CLÁSSICOS: MARX, DURKHEIM E WEBER

Por:   •  6/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.179 Palavras (5 Páginas)  •  414 Visualizações

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                                                             GRUPO CAELIS
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FACULDADE SANTO ANTÔNIO

BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

CÁSSIA LAVÍNIA E JOSELAINE DO VALE

RESUMO DE SOCIOLOGIA

Alagoinhas-Bahia

Outubro de 2017

CÁSSIA CARVALHO, JOSELAINE DO VALE,

UM TOQUE DE CLÁSSICOS: MARX, DURKHEIM E WEBER.

Resumo apresentado para avaliação do Curso de Fisioterapia do primeiro semestre da Faculdade Santo Antônio, como requisito de avaliação da disciplina Sociologia referente à primeira unidade.

Orientador Prof. Me. Eva Carvalho dos Anjos.

Alagoinhas-Bahia

Outubro de 2017

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 1ª reimpressão da ed. rev. amp. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999. (P. 28-48/ 84 a 96).

DURKHEIM, Émile, O Suicídio Estudo da Sociologia, 1ª edição, São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora LTDA, 200.

Coesão, Solidariedade e os dois tipos de Consciência

O estudo central sobre a teoria de Durkheim é sobre o questionamento da compreensão de como os homens se mantinham em sociedade e não se desintegravam facilmente. Com o intuito de apresentar essa explicação ele elaborou o conceito de solidariedade social, na qual explicava a existência de uma vida em sociedade. Onde cada indivíduo tem uma consciência pessoal que o diferencia dos demais e que isso reflete nas decisões tomadas no seu convívio habitual.

Para entendermos melhor sobre solidariedade é preciso levar em consideração as consciências coletiva e consciência individual.

A consciência coletiva (ou comum) é responsável pela formação de nossos valores morais, de nossos sentimentos comuns, daquilo que temos como certo ou errado, respeito aos valores daquele grupo em que se estaria inserido enquanto indivíduo, e seria transmitida pela vida social, de geração em geração por meio da educação, sendo decisiva para nossa vida social.

Na consciência individual (ou própria) estaria ligada, à nossa personalidade. Mas a sociedade não seria composta pela simples soma de homens, isto é, de suas consciências individuais, mas sim pela presença de uma consciência coletiva.

Ainda segundo Durkheim, existem dois tipos de solidariedade: a mecânica, onde ocorre em sociedades primitivas, tribais e arcaicas, onde há uma ligação entre do individuo diretamente à sociedade, consciência coletiva que abriga a consciência individual, indivíduos semelhantes com funções similares, com pouca de divisão de trabalho, direito repressivo, sociedades simples (agrarias).

Já na sociedade Orgânica ocorre nas sociedades modernas, a sociedade vai depender das partes que as compõe, deixa descoberta uma parte da consciência individual para uma função especifica e especial, os indivíduos são diferentes e as funções são cada vez mais especializadas, cada um tem a sua determinada função, há uma divisão social de trabalho e definida a partir do trabalho, existe o direito restitutivo, ou seja, o direito reparador, o direito que visa restituir ao individuo aquilo que ele perdeu sociedades desenvolvidas. 

A sociedade agindo sobre o indivíduo

Durkheim fala que o individuo é produto da sociedade. Ele acredita que a principal causa do suicídio é o seu exterior, isso corresponde a que o suicídio do indivíduo tem a sua causa básica no âmbito da sociedade, ou seja, origina-se no meio que o rodeia. O que chamamos de causa imediata  do suicídio de alguém, não passaria de um eco do estado moral apresentado pela sociedade. Ou seja, o suicídio como resultado de uma serie de fatores provocados pela sociedade. Durkheim ainda estudando a relação do individuo com a sociedade  elaborou uma tipologia de suicidas.

Com isso procurou, distinguir a Sociologia das outras ciências que tinham o homem como objeto. Para Durkheim aqueles que buscaram explicar o suicídio a partir da consideração de casos isolados não chegaram a sua causa geradora que é, segundo eles, exterior aos indivíduos. Assim, cada grupo social tem uma indicação coletiva para o suicídio, e desta derivam as inclinações individuais. Tratam-se das “ correntes de egoísmos’’, de altruísmo, ou de anomia que afligem a sociedade...

Durkheim identificou três tipos de suicídio:

O Suicídio Altruísta é quando uma pessoa renuncia de si mesma em prol de outras pessoas. É um ato em que o indivíduo está tomado pela obediência e força repressiva, um altruísmo intenso do coletivo, seja ele um grupo social restrito ao qual pertence ou mesmo a sociedade como um todo é aquele no qual o indivíduo sente-se no dever de fazê-lo para se desembaraçar de uma vida insuportável, embora não imponha o suicídio formalmente, a opinião publica não deixa de lhe ser favorável.

O Suicídio Anônimo a anomia é um estado onde existe uma fraca regulação social entre as normas da sociedade e o indivíduo, mais frequentemente trazidas por mudanças dramáticas nas circunstâncias econômicas e/ou sociais. Este tipo de suicídio acontece quando as normas sociais e leis que governam a sociedade não correspondem com os objetivos de vida do indivíduo. Uma vez que o indivíduo não se identifica com as normas da sociedade, o suicídio passa a ser uma alternativa de escapar.

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