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As abordagens sociológicas clássicas: Durkheim, Weber e Marx (Resumo)

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Por:   •  24/6/2013  •  Resenha  •  1.251 Palavras (6 Páginas)  •  1.361 Visualizações

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As abordagens sociológicas clássicas: Durkheim, Weber e Marx (Resumo)

Émile Durkheim - Inaugura o uso da estatística em sociologia, criador da Escola sociológica francesa, com ele tem início a sociologia científica.

Fatos sociais →Crenças, tendências, práticas do grupo tomadas coletivamente é que constituem os fatos sociais. Fatos sociais são maneiras de agir, pensar e sentir que apresentam a característica marcante de existir fora da consciência individual. Estes tipos de conduta ou de pensamento não são apenas exteriores aos indivíduos, são também gerais na extensão de toda sociedade conhecida e dada, são dotados de um poder imperativo e coercitivo que constitui características intrínsecas de tais fatos.

Para Durkheim a sociedade, como todo organismo, apresenta estados normais e patológicos (saudáveis e doentios). Como ele define o que é um fenômeno normal? É normal o fato que não extrapola os limites dos acontecimentos mais gerais de uma determinada sociedade e que refletem os valores e as condutas aceitas pela maior parte da população. A este sistema Durkheim chama: “consciência coletiva”.

Consciência coletiva: é o conjunto de crenças, sentimentos e valores aceitos pela média dos membros de uma sociedade.

O que é patológico? É tudo que extrapola, isto é, são os fatos que extrapolam os limites aceitos pela consciência coletiva vigente em uma sociedade. O que é normal, varia de sociedade para sociedade.

O que é anomia? É um conceito importante, a anomia é a ausência, desintegração ou inversão das normas vigentes em uma sociedade, neste caso, a consciência “perde” os parâmetros de julgamento da realidade. Ela vai acontecer em momentos extremos, tais como: guerras, desastres ecológicos, econômicos, etc...

Divisão do trabalho social – é a organização da sociedade em diferentes funções, exercidas pelos indivíduos ou grupos de indivíduos

Nas sociedades mais simples predomina a divisão social do trabalho baseada principalmente em critérios biológicos de sexo e idade. Essa divisão parece decorrer de uma extensão analógica das diferenças naturais de funções entre membros de um grupo. Durkheim classifica a forma de solidariedade social deste tipo de sociedade como solidariedade mecânica.

Nas sociedades mais complexas em especial quando tem início o desenvolvimento da agricultura, a sedentarização e o sistema de propriedade privada, surge uma divisão social mais complexa, com a criação de novas funções sociais. A indústria foi o sistema produtivo que mais desenvolveu a divisão social do trabalho, criando uma imensa gama de funções e atribuições diferenciadas. Durkheim classifica a forma de solidariedade social deste tipo de sociedade como solidariedade orgânica.

Observação: A divisão social do trabalho implica sempre uma divisão não só de funções mas também de privilégios, regalias e poder.

A sociologia compreensiva de Max Weber

Segundo Weber a Sociedade não pode ser vista como uma realidade material independente dos indivíduos. Ao negar essa tese positivista, , Weber procura compreender a sociedade como um agregado de indivíduos que possuem suas motivações próprias. Ao mesmo tempo, o estatuto de realidade objetiva é mudado para uma concepção menos determinista de sociedade, segundo a qual a realidade é um fenômeno compósito; por isso, o cientista não conhece a sociedade de antemão, nem consegue abarcá-la totalmente. Para compreender a sociedade, é preciso entender as redes de significações estabelecidas pelos indivíduos em suas ações e relações sociais .

Para criar uma imagem, ao passo que Durkheim via a sociedade como uma coisa, Weber a compreendia como um conjunto de ações parciais que precariamente se totalizavam. Assim, somente podemos compreender pequenos “pedaços” dessa realidade. Como cada individuo tem sua própria visão parcial do mundo, há um conflito permanente entre os indivíduos que compõem a sociedade. Por isso Weber propõe a reconstrução do sentido subjetivo original da ação e o reconhecimento da parcialidade da visão do observador.

Portanto, o objeto da sociologia para Weber, é o sentido da ação social, que deve ser buscado pela apreensão da totalidade de significados e valores atribuídos pelos indivíduos. Nesse sentido, ele procura mostrar que não há apenas uma causa dos fenômenos sociais; através da idéia de “adequação de sentido” , Weber mostra a convergência da ação em duas ou mais esferas que compõem o todo social ( a economia, a política, a religiosa, etc.), ou seja, a ação social é determinada por mais de uma causa, sendo que cada causa tem importância variada sobre a determinada ação.

Weber, preocupado com o valor que cada individuo atribui à sua ação, procurou elaborar uma tipologia para compreender as características particulares, definindo quatro tipos de ação:

Tipos de Ação Social:

Ação Racional com relação a fins

(burocracia moderna) Motivada por fins objetivos

Ação Racional com relação a valores Motivada por crenças em valores morais, religiosos, políticos etc. emocional

Ação Tradicional Guiada pela tradição, costumes.

Ação Afetiva Guiada por uma conduta emocional

Extraído do texto de LOCHE, Adriana et al. Sociologia Jurídica. Porto Alegre.Síntese, 1999 p.32

O método em ciências sociais, isto é, nas disciplinas que aspiram a conhecer os fenômenos da vida segundo

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