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Intervenção Fonoaudiológica na Afasia e Demência

Por:   •  3/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  862 Palavras (4 Páginas)  •  511 Visualizações

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AFASIA

As afasias, de modo geral, são acompanhadas de transtornos emissivos e receptivos, bem como alterações de leitura (dislexia) e da escrita (agrafia).

À dois tipos de afasia, as receptivas ou de Wernicke, onde há a dificuldade de compreensão auditiva, transtorno de expressão sem afetar a articulação e leitura e escrita prejudicas e as emissivas ou de Broca que apresenta articulação prejudicada, vocabulário restrito, dificuldade de nomeação, redução da gramática e da sintaxe para suas formas mais simples e a escrita é usualmente prejudicada quanto a fala.

A intervenção fonoaudiológica quando há prejuízos na compreensão oral e gráfica, na expressão oral, prejuízos em realizar atividade de leitura, prejuízo em produzir a emissão gráfica, ocorrência de outras manifestações que podem ocorrer tanto na escrita quanto na emissão oral e alterações de coesão e coerência no discurso são: para adequar os aspectos receptivos e emissivos da linguagem, melhor o acesso lexical, adequar os processos de leitura e escrita, favorecer o uso funcional da comunicação. De modo mais específico, as intervenções abrangem a compreensão oralmente de palavras, frases simples, frases complexas, textos simples e textos complexos; compreender palavras escritas, frases escritas simples e complexas, textos escritos simples e complexos; falar sem parafasias fonêmicas; falar e/ou escrever sem anomia, sem paráfrase, sem circunlóquio e sem agramatismo; falar, ler e/ou escrever sem trocas morfêmicas, sem trocas semânticas, sem neologimos, sem perseveração e sem estereotipias; emitir frases simples e complexas corretamente; emitir discurso com coesão e coerência; escrever sem paragrafias; ler sem paralexias; aumentar os facilitadores da comunicação e melhorar a participação social através da comunicação.

TERAPIAS

OBJETIVO: Compreender oralmente palavras.

Com auxilio de desenhos ou figuras de objetos frequente, escolhidos de acordo com o grau de escolaridade do paciente ou do distúrbio evidenciado. Trabalhar com oposições, por exemplo, palavras monossílabas x palavras polissílabas. Colocar frente ao paciente duas figuras Geladeira e pá, solicitar que o paciente aponte para o estímulo solicitado pela terapeuta, que dirá “Qual destes é a geladeira?” (a terapeuta terá que dizer cada sílaba bem marcadamente). Deverão sem oferecidos cinco estímulos em pares. Estes poderão ser alternados, desde que fique bem marcado ao dizer cada sílaba.

OBJETIVO: Compreender palavras escritas.

Inicialmente deve-se preparar uma lista de palavras frequentes, regulares e familiares ao paciente, na qual o mesmo possa indicar o desenho correspondente de cada uma delas. O estímulo acontecerá de forma polimodal, ou seja, com figura alvo desenhado e  com o estímulo gráfico. As figuras deverão estar dispostas na frente do paciente, a princípio com duas figuras, sendo este estímulo crescente, chegando até seis figuras. O terapeuta deverá mostrar o estímulo alvo e questionar ao paciente: “Mostre-me o objeto que está escrito aqui”.

DEMÊNCIA

A demência é uma síndrome caracterizada pelo declínio de memória e déficit cognitivo que influenciam no desempenho social e ocupacional do individuo. É de conhecimento que a demência acomete, principalmente, pessoas idosas. A doença de Alzheimer é a causa de demência mais prevalente. As manifestações de demência devem incluir comprometimento de pelo menos duas funções cognitivas. Na DA ocorrem prejuízos na memória e outras funções cognitivas como linguagem, praxia, funções executivas e atenção.

Devido o prejuízo de memória episódica, operacional, semântica, ocorrência de anomias, prejuízos nos aspectos pragmáticos, prejuízos de compreensão oral, ocorrência de simplificação sintática nas emissões orai e outros, a intervenção fonoaudiológica seriam para melhorar qualidade de vida dos pacientes diagnosticados com demência e de seus cuidadores; maximizar a função comunicativa; lentificar a evolução das funções cognitivas comprometidas; postergar a perda das funções cognitivas mais preservadas e compensar déficits funcionais relacionados à função comunicativa. De forma mais especifica, a terapia fonoaudiológica iria compensar o prejuízo da memória episódica, operacional e semântica; facilitar o acesso léxico; favorecer a troca de turnos bem como os atos de fala com o interlocutor do paciente; facilitar a compreensão de estímulos orais e escritos apresentados; facilitar a decodificação grafêmica; estimular as funções cognitivas acometidas; facilitar o aprendizado de novas informações; diminuir a restrição de participação social; reduzir as barreiras à comunição; aumentar os facilitadores da comunicação; diminuir a dependência comunicativa do paciente nas atividades de vida diária e reduzir as alterações comportamentais que prejudicam a função comunicativa.

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