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A Farmacologia Como Registro de Aula Prática

Por:   •  26/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.432 Palavras (10 Páginas)  •  1.329 Visualizações

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FACULDADE INTEGRAL DIFERENCIAL – DeVry/FACID

CURSO DE MEDICINA

FARMACOLOGIA

TERESINA

2017

RATCVS

Relatório apresentado a disciplina de

Farmacologia como registro de aula prática do dia 03 de abril de 2017.

Professor: Joubert Aires

TERESINA

2017

  1. INTRODUÇÃO

A utilização de animais em atividades práticas na área médica remonta ao início do desenvolvimento da medicina. Várias técnicas e conhecimentos foram adquiridos a partir do uso de animais em experimentações. No Brasil a regulamentação do uso desses seres em atividades práticas somente se tornou oficial em 2008, sendo realizada pelo Concea, controle de experimentação animal.

    Um dos critérios que normatizam a experimentação animal é a utilização de métodos alternativos, que substituam o uso dos bichos por técnicas que simulem os efeitos que seriam encontrados nos animais, através de programas de computador, cadáveres preservados, por exemplo, reduzindo a dor e o sofrimento deles.Segundo Renata Diniz et al (2006), a tendência mundial entre as escolas médicas é o abandono do uso de animais vivos em aulas práticas quando o resultado, já demonstrado na literatura científica, é previsto. 

     No sentido de atender essa tendência de substituição do uso animal, a presente prática faz uso do RATcvs, uma simulação de uma preparação experimental de rato normal e rato pithed para investigar as ações de drogas no coração e no sistema cardiovascular. A partir da utilização dessa ferramenta o estudante objetiva obter resultados já determinados pela literatura sem precisar levar a óbito um número expressivo de animais, possibilitando um julgamento prudente a respeito da real necessidade do uso dos seres de acordo com os resultados esperados da prática.

  1. METODOLOGIA

Foi feito, para realização da prática, o download do simulador Rat Cardiovascular System (Ratcvs), versão 3.3.3. Inicialmente é feita a escolha da simulação do tipo de rato a ser utilizado: “normal rate” ou “Pithed rate”, o pithed rate é o rato com a as vias da medula espinhal que conectam o cérebro e o sistema cardiovascular destruídas. Após isso, foi feito controle, onde através de gráficos o programa analisa traços de pressão arterial, freqüência cardíaca e força contrátil, e faz a mesma análise a partir da injeção da droga escolhida no rato . No final obtem-se um comparativo do rato do grupo controle com o animal que fez uso da drogas.

As drogas analisadas foram:

  1. Noradrenalina - 20 ug/kg
  2. Noradrenalina -20 ug/kg (pithedrat)
  3. Adrenalina - 20 ug/kg
  4. Adrenalina - 20 ug/kg (pithedrat)
  5. Propranolol - 100 mg/kg
  6. Propranolol - 20 mg/kg
  7. Propranolol - 20 mg/kg + Adrenalina 20 ug/kg
  8. Isoprenalina - 20 ug/kg
  9. Fenilefrina - 20 ug/kg
  10. Prazosina - 10 mg/kg
  11. Prazosina - 10 mg/kg + Adrenalina 50 ug/kg
  12. Gliceriltrinitrato - 20 mg/kg
  13. Cromocalina - 20 mg/kg
  14. Glibenclamida - 100 mg/kg
  15. Glibenclamida - 100 mg/kg + Cromocalina 20 mg/kg
  16. Angiotensina II - 1ug/kg
  17. Digoxina - 10 mg/kg
  18. Digoxina - 10 mg/kg (observar por mais tempo)
  19. Milrinona - 20 mg/kg
  20. Verapamil - 5 mg/kg
  21. Verapamil - 5 mg/kg + Propranolol 100 mg/kg
  22. Verapamil - 100 mg/kg
  23. Captopril - 50 mg/kg
  24. Losartana - 50 mg/kg
  25. Losartana - 50 mg/kg + Angiotensina II 1ug/kg

3.RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Noradrenalina 20ug/kg

A noradrenalina é um potente agonista alfa, tem relativamente pouco efeito sobre beta dois. Foi observado com o uso da noradrenalina da 20µg/kg o aumento da pressão arterial, sistólica e diastólica, pelo aumento da resistência vascular periférica nos leitos vasculares, houve aumento na força de contração do coração e uma ligeira diminuição da frequência cardíaca devido a atividade reflexa vagal.

     No segundo gráfico observado abaixo, foi feito o uso da noradrenalina no pitchedrat, isso simplifica muito a interpretação dos resultados experimentais, já que remove os reflexos do barorreceptor central. Assim, constatou-se um maior aumento na pressão arterial, devido a anulação do reflexo vagal, um aumento na frequência cardíaca e a força de contração permaneceu praticamente a mesma.

[pic 1]

[pic 2]

  1. Adrenalina 20µg/kg

A adrenalina é um dos mais potentes vasopressores conhecidos, ao administra-la houve um aumento na pressão arterial, esse aumento se configura devido a ação inotrópica e cronotrópica positiva do fármaco, ou seja, houve o aumento da força de contratilidade do coração e da frequência cardíaca. Isso porque atua diretamente sobre os receptores beta um, predominantes no miocárdio.No experimento controle encontraram-se como dados: ABP = 150,3 mmHg, HF = 9,1 e HR = 315,9 BPM. Após a utilização do medicamento, obteve-se ABP de 150,3  mmHg, HF de 9,8, e HR de 344, 7 BPM.

    No pichedrat, no segundo gráfico, não há grandes alterações, os aumentos se mantêm, já que todos os efeitos explicitados se referem diretamente ao mecanismo de ação da adrenalina e não aos reflexos provocados por ela no organismo.

[pic 3]

[pic 4]

  1. Propranolol 100mg/kg e propranolol 20mg/kg

    O propranolol é um fármaco bloqueador dos receptores beta adrenégicos, por agir diretamente no coração, possui ação ino, crono, dromo, batmotrópica negativa. A dose de 20mg/kg apresentou uma pequena redução da pressão arterial, por agir no receptor beta 1 presente no rim, diminuição da frequência cardíaca e da força de contratilidade do coração.

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