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ANÁLISE DE CASOS CASOS PROPOSTOS NA SÉRIE PRIVATE PRACTICE

Por:   •  30/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  757 Palavras (4 Páginas)  •  295 Visualizações

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ANÁLISE DE CASOS

CASOS PROPOSTOS NA SÉRIE PRIVATE PRACTICE (2ª TEMPORADA, 1º EPISÓDIO):

Caso 1:

Uma médica, especialista em fertilização, de uma clínica particular que está em grave crise financeira, aceita dinheiro para fazer uma fertilização em uma mulher, na condição de escolher um embrião geneticamente compatível com o filho desta, de 7 anos, que tem leucemia e precisa fazer um tratamento a partir do cordão umbilical do bebê que será gerado.

Análise:

Neste caso, percebe-se uma falta de comprometimento ético da médica que aceita recursos financeiros para fazer uma prática não permitida (escolher embriões). Assim, é possível notar que só foi realizada uma análise de benefícios para o hospital, sem levar em conta princípios éticos da medicina. Assim, permeia essa discussão o modelo Contratualista, pois médica e mãe firmaram uma espécie de contrato, que envolveu transações financeiras.

Caso 2:

A mãe que foi submetida ao processo de fertilização comentado no caso 1 acima, ao se deparar com a possibilidade de o filho com leucemia vir a óbito em pouco tempo, decide induzir um parto prematuro (6 meses) com o intuito de salvar o filho a partir das células do cordão umbilical do bebê. Esse parto induzido, porém, pode trazer riscos tanto a mãe quanto ao bebê, não sendo nem moral nem eticamente justificável. A mãe, por fim, rompe a própria bolsa com uma agulha de tricô, e induz o parto prematuro.

Análise:

No caso em questão, atina-se para o modelo Liberal-radical, no qual a vontade e a autonomia da mãe prevalecem, já que a mesma força o parto prematuro. No entanto, essa prática revela uma maior preocupação com o filho de 7 anos, em detrimento da vida segura do bebê, o que mostra uma visão aos moldes do Utilitarismo, já que ela privilegia aquele que possui com ela, naquele momento, maior ligação afetiva, e que pode lhe trazer mais felicidade.

Caso 3:

Médica da clínica em questão, ginecologista e obstetra, especialista em neonatal, se utiliza de procedimentos puramente experimentais, e por isso não permitidos, para tentar salvar a vida de um bebê prematuro, de 6 meses.

Análise:

A médica se utilizou do modelo Subjetivista, no que tange a sua autonomia de tomar a decisão de agir, mesmo que por métodos não garantidos, se valendo de sua experiência profissional e assumindo as responsabilidades dos resultados do procedimento, além do princípio da beneficência do recém-nascido, já que ela tenta salvar sua vida.

Caso 4:

Jovem, de 14 anos, é HIV positivo. Contudo, seus pais, que souberam da doença do filho desde cedo, preferiram não contar para o garoto sobre sua condição de soropositivo, e confiaram no sigilo médico como garantia de o médico envolvido na questão não contar para o menino sem sua permissão. Porém, o jovem, em conversas com o médico, afirma que em breve terá relações sexuais com sua namorada, e coloca este em uma situação complexa: deve o médico contar ao garoto sobre sua doença, contar aos pais sobre as pretensões do

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