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Aconselhamento Genético E Teste De Paternidade

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Por:   •  26/6/2014  •  660 Palavras (3 Páginas)  •  466 Visualizações

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1.INTRODUÇÃO

A investigação de paternidade e, conseqüentemente, a identificação de pessoas, sempre mereceu especial destaque entre especialistas, devido principalmente aos problemas na justiça. Ela se deu inicio com a descoberta do sistema ABO, juntamente com outros sistemas (Rh, Mn, Ss., Kell, Duffy, Kidd) por Landsteiner, 1901 (REINER, 2003). O fator Rh é transmitido de pais para filhos e podem estar presentes ou ausentes. Assim através da comparação do fator Rh dos descendentes com o dos progenitores poderia ser possível determinar a compatibilidade entre eles e assim estabelecer a paternidade, porém, não permitiam uma certeza superior a 40%. (LEITE, 2013).

Através do avanço da biologia molecular, o estudo da genética pode apoiar-se em métodos com a análise precisa do DNA, ou seja, uma maior certeza científica. O único obstáculo é a recusa do suposto pai a entregar o material necessário à realização do teste (REINER, 2003).

Nos últimos cinco anos os métodos tradicionais de Investigação de Paternidade (Marcadores Sangüíneos, Séricos, Enzimáticos e Leucocitários HLA) vem sendo substituídos, nos melhores Laboratórios de Determinação de Paternidade, pelas modernas técnicas de identificação deste vínculo em DNA, como por exemplo a técnica PCR analisando Short Tandem Repeats (STRs) (RASKIN, 2008).

No Brasil, diversos laboratórios clínicos estão migrando para a execução de testes de paternidade, em razão dos rendimentos associados a esta atividade. Entretanto, em diversos casos, o oferecimento do serviço não é acompanhado das garantias de qualidades necessárias. Podendo comprometer a credibilidade dos testes (PARADELA et al, 2006).

É válido ressaltar que a necessidade de identificação da paternidade não se dá somente por questões financeiras ou sociais, mas também por questões de saúde, no caso de doenças de difícil diagnóstico e tratamento, além da necessidade de transplantes. O drama de não conhecer e não ser reconhecido pelo pai, que implica quase sempre em não receber nenhum tipo de assistência financeira, educativa ou afetiva é uma realidade para muitos brasileiros (PARADELA & FIGUEIREDO, 2007).

Já o aconselhamento genético surgiu nos Estados Unidos, em 1947, pelo médico Sheldon Reed que passou a oferecer atendimentos às famílias de pessoas com doenças genéticas. Reed assumiu a tarefa de esclarecer e explicar o significado de alguns traços genéticos típicos em certas famílias, porém raros na população, num claro esforço de tradução da medicina genética para pessoas não iniciadas no campo (GUEDES & DINIZ, 2009).

O campo sofreu importantes modificações desde sua gênese: a introdução de técnicas denominadas “Tecnologia do DNA Recombinante, em 1970 permitiu o desenvolvimento de métodos de diagnóstico de patógenos e de genes defeituosos com elevada sensibilidade e especificidade, auxiliando no controle preventivo de doenças e fornecendo de maneira rápida e segura, resultados de análises clínicas que através dos métodos convencionais que antes eram demorados e laboriosos. (EIRAS, 2001), e a conclusão do Projeto Genoma Humano, em 1991, que tem como objetivo, identificar todos os genes responsáveis por nossas características normais e patológicas. Tornando possível a identificação de predisposição aumentada para certas

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