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Aplicação da Radiação em Diagnóstico e Terapias

Por:   •  20/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.353 Palavras (10 Páginas)  •  331 Visualizações

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Universidade Federal Fluminense – UFF

Departamento de Biologia Geral

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Raio-X e Mamografia

Alunas:        Isabella Couto Amaral; 214016239

Marina Rodrigues Lemos; 214016200

Thais Cristina de Faria Silva; 214016217

Disciplina: Aplicação da Radiação em diagnóstico e terapias

Docente: Samara Machado

22 de Junho de 2015

Niterói, Rio de Janeiro.

Introdução

O exame de Raio-X e a mamografia são dois procedimentos bastante conhecidos pelo público em geral e ambos utilizados no diagnóstico. O primeiro é utilizado para a visualização de lesões ou danos de estruturas internas, principalmente fraturas ósseas. O aparelho para a sua execução é constituído de um tubo com vácuo, um filamento de tungstênio – elemento possui alto ponto de fusão – e um gerador – que permite regular a quantidade de feixes. Quando o equipamento é ligado e a ampola aquecida, ocorre a emissão de elétrons que saem do cátodo em direção ao ânodo, gerando o Raio-X.

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Fonte: http://www.cepa.if.usp.br/e-fisica/moderna/universitario/cap01/cap1_10.php, visualizada em 18-06-15, às 23h28min.

O segundo é considerado a principal técnica de imagem utilizada no diagnóstico precoce de câncer de mama e tem como objetivo principal, assim como o Raio-X, obter uma imagem, detectando diferentes densidades dos tecidos. É um procedimento que necessita de diversos conhecimentos técnicos e posicionamento adequado para que não exista comprometimento da qualidade da imagem mamográfica, a fim de possibilitar imagens que proporcionem um diagnóstico diferencial. Para a realização desta técnica é utilizado um mamógrafo, que consiste na formação da imagem em um filme radiográfico.

Mamografia

Definição

A Mamografia é um exame de diagnóstico por imagem, que tem como finalidade estudar o tecido mamário. O seu principal objetivo é produzir imagens com a máxima informação diagnóstica, com elevado contraste, grande resolução e com a menor dose de radiação possível. Os fundamentos para o controle do câncer de mama baseiam-se na prevenção, na detecção precoce e no tratamento.

O rastreio mamográfico define-se como sendo o exame radiológico das mamas, em mulheres assintomáticas (45 aos 70 anos), em intervalos regulares, com o objetivo de detectar câncer de mama precoce. Uma Mamografia é designada de rastreio, se a paciente a realiza segundo uma determinada rotina, por exemplo, anual. Não necessita da presença de um Médico Radiologista, sendo os resultados posteriormente analisados por dois Médicos Radiologistas. Quanto mais cedo o tumor for detectado, melhor será o prognóstico e menos radical o tratamento. A incidência realizada limita-se a Crânio-caudal e Oblíqua, a cada mama.

A Mamografia de diagnóstico é realizada, por rotina ou quando há suspeita da existência de uma anomalia, sendo que massas e microcalcificações são as duas mais comuns. Esta suspeita inicia-se quando há a descoberta de uma lesão palpável (nódulo), por exemplo, por meio de Autoexame Mamário ou após o estudo de uma área previamente identificada na Mamografia de rotina. Neste caso, várias incidências são recomendadas, a presença física de um Médico Radiologista é essencial, para melhor correlação das diversas imagens e para a necessidade de realizar outros exames de diagnóstico.

Conceitos Físicos

Os Raios-x são uma forma de radiação eletromagnética. Os Raios-x usados para fins de diagnóstico médico são produzidos por bombardeamento de eletrodos metálicos com feixes de elétrons de elevada energia cinética, com um material alvo, o ânodo, em uma ampola de Raio-X. As características exigidas aos Raios-x, para a execução das diferentes técnicas radiológicas são obtidas por variação da energia cinética dos elétrons e da corrente elétrica transportada por estes (Lima P., 2005).

Comparativamente ao Raio-X, a Mamografia utiliza quase exclusivamente a parte característica do espectro de Raio-X emitido pela ampola, e não a porção contínua. A possibilidade de utilizar baixa energia, sem ter doses elevadas é conseguida através da utilização de ânodos de metais (molibdénio ou ródio). A densidade radiológica é o resultado da variação da capacidade de penetração dos Raios-x em função das diferenças entre os tecidos do corpo humano. Assim, as partes do órgão que tem maior capacidade de absorver Raio-X apresentam-se de uma forma mais clara, em relação às que absorvem menos Raio-X.

Procedimentos

Um dos aspectos críticos e mais difíceis de controlar com rigor é o posicionamento da paciente. Para uma exposição correta para a realização da mamografia é necessário conhecer e dominar a técnica de posicionar e articular a paciente, com o conhecimento técnico da construção da imagem e de domínio do equipamento. São realizadas duas incidências padrão em cada mama, a incidência crânio-caudal (CC) com a ampola na vertical a 0º, e a oblíqua, realizada a 60º. O equipamento utilizado em Mamografia não é o mesmo que o utilizado pelos sistemas de Raio-X convencionais. Estes equipamentos são desenhados de modo a permitir certa flexibilidade na colocação do posicionamento do paciente, a fim de permitir o melhor diagnóstico.

Principais elementos constituintes:

- Gerador

- Braço: permite realizar três tipos de movimentos: o movimento vertical que se ajusta à altura do paciente, o movimento circular, o qual permite a realização das diversas incidências oblíquas e perfis e por último, o tilt que se define como sendo o movimento que permite uma melhor cobertura às mamas de tamanho reduzido.

- Ampola: As ampolas encontram-se envolvidas por um suporte metálico, incorporadas por um ânodo rotativo; composto essencialmente por molibdênio.

O ponto focal é a área do ânodo que é atingida por elétrons que foram libertados pelo cátodo, e a partir da qual são emitidos os fótons que constituem o feixe de Raio-X (Kopans, 2000). Quanto menor for o tamanho do ponto focal, mais nítida e maior definição terá a imagem. O contraste é extremamente importante, particularmente na Mamografia Analógica, porque a baixa gama de densidades de tecidos mamários, e a pequena diferença de densidades entre as estruturas normais e patológicas, têm de produzir diferenças observáveis no contraste mamográfico. Também é necessário detectar pequenos detalhes, como as microcalcificações e as características das margens das lesões nodulares. No entanto, a radiação na mama tem de se manter em doses aceitavelmente baixas.

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