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Diagnóstico Acerca Das Doenças Causadas Pelo Desgaste Vocal E Psicológico Adquiridas Por Professores No Distrito Federal

Pesquisas Acadêmicas: Diagnóstico Acerca Das Doenças Causadas Pelo Desgaste Vocal E Psicológico Adquiridas Por Professores No Distrito Federal. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/11/2014  •  2.661 Palavras (11 Páginas)  •  448 Visualizações

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Diagnóstico acerca das doenças causadas pelo desgaste vocal e psicológico adquiridas por professores no Distrito Federal

Lucas Brandão Guimarães, kingous_df@hotmail.com

Mayana Costa Silva, mayana_10@hotmail.com

Pedro Silva Filhusi de Freitas, pedro_filhusi@hotmail.com

TawanKelvini Figueiredo de Paula, tawankelvini@gmail.com

Vanessa Alvim Alves, alvim.vanessa@hotmail.com

Resumo: O desgaste exigido no trabalho de um professor pode ocasionar graves sequelas, submetemos então um estudo por haver a necessidade do conhecimento acerca dos efeitos. O propósito desse artigo é servir de estudo sobre as doenças de trabalho que podem ser adquiridas no decorrer da profissão de professor, abordando as causas que estão relacionadas e fazendo um estudo aprofundado a respeito dos danos causados por doenças nas cordas vocais ou psicológicas, sendo essa última delimitada pelos casos de estresse e depressão, no ambiente de trabalho desses profissionais, devido à grande quantidade de tempo em que se destinam a usar da fala como seu maior método de repassar seus conhecimentos a alunos. Através de estudos, pesquisas e entrevistas, buscou-se obter um percentual dos principais fatores que estão relacionados a esse dano. Assim, depois da coleção e análise dessas informações, prevenir e mitigar efeitos são objetivos finais, para alcançar conclusões fundamentadas no desenvolvimento feito ao decorrer do artigo, além de pode ser uma ferramenta destinada acima de tudo por aqueles que são especializados em educação e que como qualquer outra pessoa, também precisam de precauções e cuidados médicos.

Palavras-chave: ambiente de trabalho, segurança, professor.

1. INTRODUÇÃO

O mundo moderno exige um estilo de vida que favorece o surgimento do estresse no ambiente de trabalho. A demanda intensa de atividades dos profissionais, num ritmodesenfreado, está aumentando a incidência de pessoas estressadas. Caso estes níveis deestresse se tornem excessivos, há um comprometimento na qualidade de vida da pessoa.

Segundo Muchinsky (2004) o trabalho realiza um papel importante no que diz respeitoà identidade, autoestima e bem-estar psicológico de um indivíduo. Porém, pessoas quetrabalham em ambientes não propícios, sem qualidade, como é o caso dos professores quelecionam em escolas públicas se submetem a uma jornada de trabalho diária com cargahorária alta, geralmente possuem mais de um emprego, com muitos alunos em sala de aula eem condições físicas precárias tem mais chances de serem estressadas.Todos esses fatores favorecem a uma sobrecarga emocional, comprometendo o comportamento do profissional, podendo trazer sérias consequências como: irritabilidade, desmotivação e baixa realização profissional.

Desta forma, alguns dados teriam que ser levantados para se confirmar esta hipótese e assim houve a necessidade de quantificar os casos relativos a doenças originadas no ambiente de trabalho desses profissionais

O local escolhido para realizar esta pesquisa foi a Universidade de Brasília, do campus Gama, pois está na região do centro-oeste, caracterizada pelo clima quente e seco, o que pode agravar a saúde das cordas vocais de seus profissionais. Vale à pena lembrar que as doenças psicológicas, casos de estresse e depressão, também serão quantificadas, já que o professor de modo geral está sujeitoà exaustão emocional no seu ambiente de trabalho.

Finalmente, os resultados e conclusões dessa pesquisa servirão de parâmetro para evitar que novos casos de doenças originadas por esses profissionais sejam concretizados, servindo de base para instituições que tenham profissionais ligados à educação.

2. ASPECTOS TEÓRICOS/NORMATIVOS

A partir de 2005, com o início de vigência da Emenda Constitucional n. 45/2004 começaram a chegar às audiências trabalhistas as vítimas das doenças e dos acidentes do trabalho, aumentando o suporte aos trabalhadores incapacitados e constatando que realmente é um risco ter um trabalhador incapacitado fisicamente e até mesmo psicologicamente, ao mesmo tempo em que os trabalhadores em vez de só consultarem as tabelas de agentes nocivos, agora passam a verificar a extensão da invalidez, a capacidade residual de trabalho, a reposição das perdas e danos dos dependentes econômicos e o montante da indenização.

Apesar do relativo progresso normativo, as doenças e acidentes do trabalho continuaram afetando duramente a classe trabalhadora, sobretudo pelo rápido processo de industrialização. Diante desse quadro preocupante iniciou a reação dos trabalhadores, reivindicando melhores condições de segurança, higiene e saúdeno local de trabalho, além do direito de opinar e receber informações sobre essas questões.

No Brasil, a Constituição da República de 1988 foi o marco principal de introdução da etapa da saúde do trabalhador no ordenamento jurídico. A saúde foi considerada como direito social, ficando garantida aos trabalhadores a redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança. Ficou estabelecido também que a saúde é direito de todos e dever do Estado, em convergência com as declarações internacionais. “A Lei Orgânica da Saúde (8.080/90) e as leis previdenciárias (8.212/91 e 8.213/91) também instituíram normas de amparo à saúde do trabalhador. Coroando no plano jurídico a implantação das ideias básicas da etapa da saúde do trabalhador, o Brasil ratificou em 1990 a Convenção n. 161da OIT sobre Serviços de Saúde do Trabalho e em 1992 a Convenção n. 155, também da OIT, sobre Segurança e Saúde dos Trabalhadores” (OLIVEIRA, 2007).

Mas não só isso, já que a Política Nacional de Atenção Básica- PNAB, comunicada pela Portaria Nº. 648/GM de 28 de março de 2006: Confirmando a aprovaçãoda Política Nacional de Atenção Básica e estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (FSP) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), não só priorizando a população brasileira, mas também pensando no bem estar do trabalhador, sendo um programa que só ratificou a importância da Atenção Primária à Saúde. Já outro material importante para a defesa e prevenção as doenças do trabalho foi o Manual de Doenças Relacionadas ao Trabalho, que foi elaboradoentre os anos 1999 e 2001, destinado a orientar os serviços de saúde da Atenção Primária. “Organizado a partir da Lista Brasileira de Agravos ou Doenças Relacionadas ao

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