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LEITURA E ANÁLISE CRÍTICA DOS ARGTIGOS

Por:   •  15/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.446 Palavras (6 Páginas)  •  239 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR
Trabalho Discente Efetivo de Histologia
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LEITURA E ANÁLISE CRÍTICA DOS ARGTIGOS

HELENA RESENDE FRAIZ

Londrina – PR
2017

1. A FUNÇÃO ENDÓCRINA DO TECIDO ADIPOSO. Wagner de Jesus Pinto. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v. 16, n. 3, p. 111 - 120, 2014.

2. CONCENTRAÇÕES SANGUÍNEAS DE ADIPONECTINA E EXERCÍCIO FÍSICO: ASSOCIAÇÕES COM A SENSIBILIDADE INSULÍNICA. PAULA GUEDES COCATE, SABRINA FONTES DOMINGUES, ANTÔNIO JOSÉ NATALI. Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 787-798, jul./set. 2011.

3. Dermatoses bolhosas auto-imunes. Paulo R. Cunha, Silvia Regina C. S. Barraviera. An Bras Dermatol. 2009;84(2):111-24.

ARTIGO 1:  A FUNÇÃO ENDÓCRINA DO TECIDO ADIPOSO.

Com a evolução da ciência, o tecido adiposo deixou de ser visto apenas como uma reserva energética e, a ele, foram atribuídas diversas funções, de acordo com o entendimento de suas estruturas. Hoje, sabe-se que esse tecido tem grande relevância no controle do metabolismo, sendo um importante componente do sistema endócrino.

O tecido adiposo é conhecido por sintetizar e liberar substâncias chamadas de adipocinas, que podem ser proteicas ou não proteicas. Entre elas, podemos citar: leptina, adiponectina, resistina, TNF-α, interleucina-6, adipsina, ASP, angiotensinogênio, PAI-1, fator tecidual, VEGF, visfatina, monobutirina, TGF-β, IGF-1, HGF, MIF, LLP, CETP, Apo-E, prostaglandinas, estrógenos, glicocorticoides e apelina.

O tecido adiposo pode ser classificado de acordo com a estrutura de suas células, sua localização, coloração, vascularização e função. Assim, temos Tecido Adiposo Marrom (TAM) e Tecido Adiposo Branco (TAB).

O tecido adiposo marrom quase não é encontrado nos adultos, estando mais presente nos fetos e recém-nascidos. Ele possui adipócitos menores que o branco, tendo seu tamanho variável entre 30 e 40µm. Essas células possuem inclusões lipídicas no seu citosol e tem cor marrom devido à presença de citocromo oxidase. O TAM possui uma proteína chamada termogenina, que é responsável pela geração de calor através de um bombeamento de prótons de elétrons na mitocôndria (do espaço intermembranar para a matriz).

Já o tecido adiposo branco é encontrado em praticamente todo o organismo e seus adipócitos são maiores, podendo variar de 60 a 100µm e essa variação de tamanho ocorre de acordo com a quantidade de triacilgliceróis acumulada em seu citosol. O TAB pode ser divido em multilocular (quando o adipócito ainda jovem, apresenta muitas gotículas de lipídios no seu citosol) e unilocular (quando no adipócito, depois de maduro, as gotículas formam uma única inclusão correspondente a 80-95% da massa da célula e que ocupa todo o citosol). O tecido adiposo branco tem como funções a proteção contra choques mecânicos, atuação como isolante térmico e funciona como reserva energética para o organismo.

Uma segunda divisão do TAB é de acordo com sua localização. O TAB pode ser subcutâneo (TAS) ou visceral (TAV). Estando o primeiro concentrado no abdômen, abaixo da pele, e regiões femoral e glútea. Já o segundo, é encontrado junto às vísceras, formando a gordura visceral. Essas duas divisões apresentam ainda diferenças funcionais e metabólicas.

Sobre as principais adipocinas, podemos citar:

Leptina: ela informa ao Sistena Nervoso Central sobre o estoque energético. Apesar de ela ser sintetizada em alguns órgãos como estomago, placenta e TAM, o tecido adiposo branco é a maior fonte de síntese de leptina (sendo ainda o subcutâneo responsável por maior parte dessa síntese). O principal sitio de ação da leptina é o hipotálamo, que apresenta neurônios sensíveis a ela nos núcleos dorsal e ventromedial, assim, a leptina controla a saciedade e o balanço energético.  Nos adipócitos, a leptina pode aumentar a densidade das mitocôndrias, fazendo que ela seja capaz de oxidar maiores quantidades de lipídeos. Estudos mostram que a leptina só é encontrada nos adipócitos maduros, estando ausente nos pré-adipócitos.

Adiponectina: aumenta a sensibilidade à insulina, é anti-inflamatório e antiaterogênico. É uma proteína sintetizada em sua maioria pelo tecido adiposo. A sensibilidade à insulina é aumentada graças a sua variação de alto peso molecular e, sua concentração plasmática é menor em obesos, mulheres, diabéticos e hipertensos.

TNF-α: função lipolítica, aumenta o consumo de energia e reduz a sensibilidade tissular à insulina. A expressão dessa citocina é aumentada em obesos. Ela atua na regulação da expressão genica em tecidos metabolicamnete relevantes, como tecido adiposo e fígado.

Interleucina 6: pró-inflamatório, lipolítico e reduz a sensibilidade tissular à insulina. É uma citocina sintetizada por macrófagos e adipócitos e circula no plasma em muitas formas glicosiladas. A expressão e liberação dessa citocina é maior pelo TAS. Em indivíduos não obesos, a administração dela em doses fisiológicas leva à lipólise. A resistência à insulina acontece porque a IL-6 aumenta a taxa de gliconeogênese hepática.

MCP-1: proteína quimiotatica derivada de macrófagos e monócitos. Expressa, sintetizada e secretada pelo próprio tecido adiposo, ela tem capacidade de recrutar monócitos e direcioná-los para o sítio da inflamação. Em obeses, possui seus níveis aumentados. Ela reduz a captação de glicose induzida pela insulina.

PAI-1: é um inibidor do ativador do plasminogênio tipo 1. Está envolvido na fibrinólise. Está normalmente aumentado em indivíduos obesos, se relacionando com doenças cardiovasculares.

Resistina: promove resistência à insulina. Essa adipocina interfere na captação de glicose mediada pela insulina nas células. Ela pode regular os mecanismos de diferenciação dos adipócitos através de feedback negativo. Está expressa no tecido adiposo subcutâneo e visceral, porém seus níveis mais altos estão encontrados na gordura abdominal.

ARTIGO 2: CONCENTRAÇÕES SANGUÍNEAS DE ADIPONECTINA E EXERCÍCIO FÍSICO: ASSOCIAÇÕES COM A SENSIBILIDADE INSULÍNICA.

Nesse artigo foi apresentada uma discussão sobre a influência do exercício físico na concentração sanguínea de adiponectina e relação com a sensibilidade insulínica. Pesquisas comprovam que o exercício físico de alta intensidade reduz a concentração de adiponectina no sangue, sem causar mudança na concentração de insulina. Já exercícios de média intensidade, melhora a sensibilidade insulínica, mas não provoca mudanças nos níveis de adiponectina. E, por último, o exercício crônico aumenta a adiponectina e melhora a sensibilidade insulínica, porem altera a composição corporal em pessoas obesas.  

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