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NEMATIOIDOS DE DANOS

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Por:   •  11/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.073 Palavras (9 Páginas)  •  360 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. DESENVOLVIMENTO 5

2.2. NEMATOIDES DAS LESÕES (Pratylenchus brachiurus) 7

2.3 ANEL-VERMELHO (Bursaphelenchus cocophilus) 8

2.4 NEMATOIDE DE CISTOS DA SOJA (Heterodera glycines) 9

2.5 NEMATÓIDE DA GOIABEIRA (Meloidogyne enterolobii) 10

3. CONCLUSÃO 12

4. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA 13

1. INTRODUÇÃO

A exemplo dos holoparasitas existem os nematoides. Esses constituem o grupo de animais invertebrados mais numerosos no planeta, sendo encontrados ocupando praticamente todos os nichos ecológicos. Esses que no processo evolutivo, sofreram modificações na organização morfológica e acabaram adaptando-se também à vida parasitária, apenas que sobre plantas, são os nematoides fitoparasitas ou, simplesmente, fitonematóides, sendo organismos microscópicos com corpo em formato cilíndrico. Esses parasitas são popularmente conhecidos como “vermes do solo” e atacam muitas espécies de plantas, causando grandes danos econômicos á produção. O ataque, na maioria das vezes, ocorre nas raízes e os danos causados, bem como as perdas decorrentes, são bastante variáveis, sendo influenciados por uma série de fatores. No geral, os danos resultam direta e exclusivamente do parasitismo pelos nematoides, mas há alguns casos em que, além dos danos diretos, os nematoides envolvidos também atuam como vetores/transmissores de vírus, aumentando muito as perdas nas culturas atacadas.

É conveniente frisar que muitos nematoides fitoparasitas causam relativamente poucos danos às plantas atacadas, sendo bem menor o número de espécies que produzem danos severos e perdas econômicas vultosas. Este seleto grupo inclui, entre outros, os chamados ‘nematoides de galhas’ (gênero Meloidogyne), os nematoides de cistos (Heterodera e Globodera), os nematoides das lesões radiculares (Pratylenchus) e os nematoides cavernícolas (Radopholus).

Os sintomas decorrentes de ataques por fitonematoides, que nem sempre são típicos ou específicos, podem ser observados nas próprias raízes parasitadas, ou também nos órgãos aéreos da planta. No primeiro caso, pode-se citar a ocorrência de más formações, como as galhas, escassez de raízes secundárias, digitamento, rachaduras e outros. No último, presença de “manchas” de plantas mal crescidas dentro da lavoura (reboleiras), clorose e outros sintomas de desequilíbrios nutricionais, murcha foliar nas horas mais quentes do dia, produções anormalmente baixas e outros.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 NEMATÓIDE DAS GALHAS (Meloidogyne incógnita)

Estes organismos, quando em densidade populacional alta, provocam nanismo, murcha e pouco desenvolvimento do tubérculo, afetando significativamente a produção. As espécies de Meloidogyne possuem a capacidade de interagir com outros organismos, como Ralstonia solanacearum, agente causal da murcha bacteriana, e com os fungos Verticillium e Rhizoctonia solani.

Taxonômia:

Reino: Animalia

Filo: Nemata

Classe: Secernentea

Ordem: Tylenchida

Família: Heteroderidae

Género: Meloidogyne

Nome Comum: Nemátodo-das-galhas-radiculares

Ciclo Biológico:

O ciclo vital (esquema abaixo) inicia-se com os ovos (A) que são depositados pela fêmea numa matriz gelatinosa, secretada por glândulas localizadas no reto, a "ooteca", que os protege (H, I). São colocados mais de 500 ovos, podendo chegar a ter o tamanho do corpo da fêmea. O desenvolvimento embrionário resulta na formação de uma larva (L1). A primeira ecdise ocorre no interior do ovo, assim que quem eclode já é a larva L2, que irá procurar uma raiz para alimentar-se, guiada pelos exsudados da planta (B). A L2, vermiforme, cauda geralmente afilada, penetra normalmente próximo a capa protetora da raiz, na sua extremidade, movendo-se para o interior até o córtex (C). As primeiras punções do estilete são acompanhadas de secreções das glândulas esofagianas que causam um crescimento das células, levando à formação das "células gigantes" nutridoras ou sincício, pela destruição das paredes celulares, aumento do núcleo e mudanças protoplasmáticas (D-I). Ao mesmo tempo, uma intensa multiplicação celular (hiperplasia) causa o aumento das raízes, formando as galhas (J-L). As larvas, então, sofrem mudas, dando origem as L3 e L4 e, finalmente, aos adultos, machos e fêmeas(E2-E4).

A duração do ciclo é extremamente variável para cada espécie de Meloidogyne, dependendo principalmente da temperatura (de um modo geral 25 dias a 27 ºC), além da susceptibilidade da planta hospedeira e das condições químicas e físicas do solo. Como exemplo temos M. javanica, em tomateiro, cerca de 30 dias.

Ciclo de vida do nematoide formador de galhas Meloidogyne. (Seg. AGRIOS In Tihohod, 1993)

Sintomas

Os sintomas mais característicos e visíveis do ataque de nematóides do gênero Meloidogyne à videira ocorrem nas raízes onde observam-se engrossamentos denominados galhas. Plantas levemente infestadas apresentam galhas pequenas nas raízes absorventes, enquanto aquelas altamente infestadas podem ter redução do sistema radicular com galhas grandes e alongadas e, consequentemente, baixo vigor, sintomas de deficiência nutricional e redução na produção.

Medidas de Controle:

O controle do nematóide do gênero Meloidogyne é muito dispendioso, principalmente devido ao fato de que a erradicação é praticamente impossível. O sucesso do controle em áreas infestadas depende de um conjunto de medidas associadas, visando principalmente reduzir o nível populacional e impedir a sua multiplicação.

As principais técnicas de controle desses nematóides são o uso de cultivares resistentes e a rotação ou sucessão com culturas resistentes.

Prevenção

A prevenção é sempre a melhor forma de controle destes

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