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O sistema respiratório e o tabagismo

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Por:   •  23/11/2014  •  Relatório de pesquisa  •  2.147 Palavras (9 Páginas)  •  271 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS NATURAIS, HUMANAS E SOCIAIS

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA COM HABILITAÇÃO EM QUÍMICA

O SISTEMA RESPIRATÓRIO E O TABAGISMO.

JÉSSICA SILVA SCHIMITT

SINOP, JUNHO DE 2014

O SISTEMA RESPIRATÓRIO E O TABAGISMO.

Relatório de investigação a ser apresentado à disciplina de Seminários de Práticas Educativas V do curso de Ciências Naturais e Matemática com habilitação em Química, da Universidade Federal de Mato Grosso, desenvolvido sobre a orientação da professora Patrícia Rosinki.

SINOP, JUNHO DE 2014.

SUMÁRIO

1. RESUMO

As aulas de Ciências tem um papel social muito importante, pois são nelas que estudamos o corpo humano e as doenças associadas ao mau funcionamento ou práticas que causam danos á saúde. Algumas práticas como o tabagismo causam diversas doenças que afetam o Sistema Respiratório. Neste trabalho foi realizada uma experiência com um fumômetro, onde os alunos podiam observar o trajeto da fumaça até chegar aos pulmões. Foi avaliada a aceitação dos alunos referente á experimentação e o aprendizado por meio de uma avaliação antes e depois da aula prática.

2. INTRODUÇÃO

As aulas de Ciências no ensino fundamental além de explicar o funcionamento do corpo humano têm por objetivo alertas os estudantes sobre o risco que algumas práticas afetam o bom funcionamento do organismo podendo levar o individuo á morte.

O objetivo fundamental do ensino de Ciências passou a ser o de dar condições para o aluno identificar problemas a partir de observações sobre um fato, levantar hipóteses, testá-las, refutá-las e abandoná-las quando fosse o caso, trabalhando de forma a tirar conclusões sozinho. O aluno deveria ser capaz de “redescobrir” o já conhecido pela ciência,apropriando-se da sua forma de trabalho, compreendida então como “o método científico”: uma sequencia rígida de etapas preestabelecidas. É com essa perspectiva que se buscava, naquela ocasião, a democratização do conhecimento científico, reconhecendo-se a importância da vivência científica não apenas para eventuais futuros cientistas, mas também para o cidadão comum. (Brasil, 1997, p.18)

Como mostra o PARÂMETRO CURRICULAR NACIONAL (PCN), o ensino deve dar condições para que o aluno possa tomar decisões a partir de suas próprias conclusões, obtidas por meio de experimentações diversas. E por isso, a importância de aulas práticas no ensino de Ciências.

O Sistema Respiratório é muito importante, porém o vício do tabagismo pode ser responsável pelo desequilíbrio e diversas doenças como câncer e entre outras sendo responsável por muitas mortes em decorrência desse vício. O papel das aulas de Ciências quando aborda o sistema respiratório é o de salientar os danos causados á saúde de quem é fumante e das pessoas que convivem com fumantes, os chamados fumantes passivos.

Por meio de experiências práticas que mostram como a fumaça do cigarro inalada prejudica os pulmões, por meio de dados que mostram a realidade do consumo de cigarro e suas principais consequências na saúde da população ajudar os alunos a tomar decisões que lhes garantam qualidade de vida.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O sistema respiratório é formado pelos seguintes órgãos, em sequência: nariz, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos pulmonares e pulmões (BARROS, 2012).

O pulmão tem como função, promover a troca gasosa entre o ar inspirado e o sangue da circulação pulmonar, fornecendo oxigênio (O) e removendo monóxido de carbono (CO) de forma passiva, por diferenças de concentração (difusão). Participa da regulação da temperatura corporal, metaboliza alguns compostos, filtra materiais tóxicos da circulação e atua como reservatório de sangue (AIRIES, 2008).

Os bronquíolos mais largos, os brônquios e a traqueia têm um sistema de limpeza formado por cílios que se movimentam e que são revestidos de muco. A fumaça do cigarro contém substâncias que paralizam o movimento desses cílios, e com isso, partículas de poeira, poluição e fumaça conseguem chegar aos alvéolos (CANTO, 2009).

A fumaça dos cigarros irrita a parede dos brônquios e dos bronquíolos, causando sua inflamação, a bronquite. Por causa da perda de mecanismo de limpeza, bactérias podem chegar com maior facilidade nos pulmões, deixando o fumante mais sujeito a infecções pulmonares bacterianas, como pneumonia. Embora essas infecções possam ser tratadas com antibióticos, a bronquite persistirá enquanto o indivíduo fumar, tornando-se bronquite crônica. O próximo estágio é o enfisema pulmonar, no qual os alvéolos perdem sua elasticidade, praticamente não se esvaziam e oferecem grande dificuldade para expirar o ar e renová-lo na inspiração (CANTO, 2009).

Dentro do núcleo de nossas células fica o material genético, que contém informações para a produção de substâncias essenciais ás atividades da célula. Na fumaça do cigarro há várias substâncias capazes de alterar o material genético, o que descontrola algumas atividades celulares. Diz-se que uma pessoa está com câncer quando algumas células do corpo começam a se multiplicar descontroladamente. A probabilidade de câncer em fumantes é comprovadamente maior do que em não fumantes (CANTO, 2009).

A origem do fumo pode ser percebida a partir da colonização dos espanhóis na América Central,

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