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Radiologia: A Imagem Refletida O Mito de Narciso

Por:   •  19/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.428 Palavras (6 Páginas)  •  216 Visualizações

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BRASÍLIA - 2018

Introdução- Sociedade narcísica contemporânea, os pensadores têm como objetivo explicar o que há de comum entre o mito Narciso e a sociedade contemporânea, que eles chamam de sociedade líquida pelo fato dela estar em constante mudança. O porquê que as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a imagem?! Por que o sujeito está sendo substituído pela imagem?! Eles deixam essa reflexão o porquê das pessoas estão se tornando uma vitrine?! O por que elas deixam sua liberdade e sua privacidade por causa da imagem?! Elas estão se importando mais com a imagem (beleza) do que como amor. Até onde isso vai?

A imagem refletida – o mito de Narciso.

Esse subtítulo nos faz refletir sobre coisas que são muito importantes na sociedade contemporânea, como a capacidade de comunicação “O que pode acontecer quando é tirado aquilo que é mais próprio do ser humano, no caso a palavra, a fala, a articulação das ideias?”. No caso de Eco a falta de comunicação à impediu de se aproximar do grande amor. Na hipótese de uma sociedade contemporânea a falta de comunicação pode prejudicar tanto na vida pessoal, amorosa e profissional.

Na indagação direcionada a narciso nos mostra primeiramente que é importante, sobre o significado desse nome “Qual o seu significado e por qual razão se atribui o narciso os sinônimos de beleza, fragilidade, jovialidade e até mesmo de futilidade?” isso tem algo a ver com “entorpecimento” (que seria insensibilidade, fraqueza, desânimo...), “topo ou sono”. **Eco e Narciso (1903) Waterhouse, John William.

Narciso é um personagem conhecido como o homem que desdenhou do sentimento de paixão que Eco sentia, e foi condenado por Némesis a um amor impossível, ou seja, amar a si mesmo e ninguém mais. Como já foi falado no início do texto ele também pode ser considerado fútil. Esse personagem nos lembra bastante a atualidade, uma sociedade que não possui valor. A mídia incentiva bastante o narcisismo, não na questão de amor apenas para si próprio, mas sim de apenas se amar, se você for de acordo com o padrão estabelecido. "O fundamento lógico é que a indústria cultural, através da mídia, vende um ideal, um padrão, alimentado pela sociedade do espetáculo, fantasiando uma aparência física, inatingível e estimulando o consumo.” somos uma sociedade fútil, se considerarmos mais importante o exterior. Uma das características de um narcisista é se amar, tanto ao ponto de achar que os outros são inferiores, a pensar que ela está mais próxima da perfeição do que os outros.

O padrão estabelecido nem sempre é apenas na questão da aparência, mas também na questão de qualidade de vida.

“Os homens possuem direito de não sofrer, e assim sofrem duplamente em busca de qualidade de vida associada na contemporaneidade ao lixo, ao status, a fuga do próprio sofrimento ou de outros constrangimentos sociais, não se esquecendo de sua dimensão espiritual”.

O ilusório espetacular – a cultura do consumo.

“A imagem é fabulosa, encanta e tem o poder de transparecer

a própria alma humana”.

Observando o que o “Ilusório espetacular” quer dizer, a mídia passa uma ideia que leva ao consumismo, gerando nas pessoas uma insaciável vontade de consumo em busca do prazer. Acaba que vão surgindo coisas novas e as outras vão perdendo a graça. A mídias induz serem competitivas. O sentimento expressado nas propagandas gera uma sensação de que comprando terá sucesso e será feliz.

Os comerciais propositalmente passam uma imagem para que eles vendam seu produto e as pessoas que compram mesmo sem ter condições, muitas vezes, fazem dividas para comprar mesmo sem ter condições, acreditam que fazendo isso serão melhores ou serão parecidas como seus ídolos. Até aí cada um sabe de si e age como acham melhor. O problema é que acontece um exagero para ter um produto que não é necessário na vida da pessoa. A mídia tem um papel decisivo na vida das pessoas, vende uma imagem que muitas vezes a pessoa deseja ter, incentivando a pessoa a acreditar que ao consumir algum objeto terá um prazer.

"Quanto mais esquecido de si mesmo está quem escuta,

tanto mais fundo se grava nele a coisa escutada. “-Walter Benjamin.

Benjamin acreditava que havia uma diferença radical entre o que o Homem podia visualizar por meio de seu olhar e o que a câmara podia captar artificialmente. Desta forma, uma visão que era consciente se transforma em um ponto de vista inconsciente, gerando um processo semelhante ao da Psicanálise, que desperta a inconsciência instintiva, enquanto uma arte através das câmeras produz a vivência do inconsciente visual.

Por outro lado, o Benjamin defendia que as câmeras poderiam ser de imenso valor para o indivíduo, no sentido material, Benjamin via na tecnologia de reprodução das produções artísticas uma faca de dois gumes. Dessa forma, quanto maior for a popularidade da mídia – quanto mais ela for vista – maior será o seu valor.

No tema “O ilusório espetacular” o conceito previu do título se refere à figura, representação, semelhança ou aparência de algo, em um olhar filosófico a imagem é carente de ser, logo, um ilusório, não real, e tudo o que atrai a vista ou prende a atenção, o espetáculo constitui o modelo presente da vida socialmente dominante, ou seja, o espetáculo atua a favor do capitalismo e o consumo acaba sendo consequência.

As imagens têm uma função que é a de

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