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Trabalho de Medicina e Sociedade

Por:   •  30/4/2019  •  Seminário  •  2.346 Palavras (10 Páginas)  •  175 Visualizações

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Medicina Mágica e Empírica

MESOPOTÂMIA:

A medicina da Mesopotâmia é a mais antiga de todos os povos, no qual o rei tinha um papel importante dizendo quais deuses eram responsáveis pelas doenças. Baseando-se na astrologia, pesquisas apontam que os “prontuários” que são usados hodiernamente, antigamente era utilizada em placas de argila, conhecidas como Código de Hamurabi.

Os mesopotâmios acreditavam que o sangue era a fonte de todas as funções vitais, sendo o fígado o centro de distribuição do sangue e, portanto, o berço da vida.

No entanto, este deu origem à crença de que a continuidade da vida dependia da renovação do sangue pela alimentação.

Os demônios eram liberados pelos deuses para unir os pecados. Quando isso acontecia o sacerdote-médico entrava em ação para descobrir a causa do problema e depois efetuar os rituais de exorcismo.

Se o médico efetua uma operação importante, ele receberia 10 moedas de   pratas. Se o homem fosse livre, ganharia cinco moedas, se fosse escravo, ganharia 10 do dono. Além do mais, eram extremamente preocupados com a saúde dos cidadãos.

Índia:

 A medicina na Índia antiga era composta por alguns procedimentos mágicos, como sessões purgativas, sangria por sanguessugas e banhos de vapor, e também por características peculiares que demonstram uma evolução técnica no tratamento de diversas doenças.

Dentre essas características, o exame médico se destaca. Durante o exame, os médicos apalpavam os pacientes, ouviam o coração, os pulmões e o abdômen, e também conferiam as condições da pele e da língua. Era, portanto, bem completo, se aproximando de um exame físico dos dias atuais.

Sendo assim, outra característica marcante era o avanço da cirurgia, que apesar da dificuldade no estudo anatômico devido à proibição do uso de faca em cadáveres. Para o estudo dos órgãos internos, era preciso esperar por 7 dias a decomposição do corpo submerso em água, a fim de facilitar a remoção da pele e dos tecidos moles. Mesmo com esse grande obstáculo, diversos procedimentos cirúrgicos estavam presentes na sociedade, como cirurgia plástica no nariz, remoção de tumores no pescoço, remoção das tonsilas e drenagem dos abcessos. Para isso, eram utilizados instrumentos cirúrgicos, entre eles bisturis, serras, tesouras, fórceps e agulhas.

Por fim, o fato de algumas doenças serem conhecidas com precisão é extremamente interessante. Muitas das vezes, elas eram atribuídas ao desequilíbrio entre os três humores; físicos-espirito, bílis e fleuma, sendo tratadas com plantas medicinais, mas várias eram conhecidas e definidas de forma muito precisas, sendo conhecidos os seus sintomas e características.

CHINA:

Consistia em dois polos opostos: Yin e Yang. O princípio Yang é positivo, ativo e masculino e era representado pelo céu, pela luz, pelo poder, pela dureza, pelo calor, pela secura e pelo lado esquerdo. Já o princípio Yin é negativo, passivo e feminino, representado pela lua, pela terra, pelas trevas, pelo frio, pela umidade e pelo lado direto. A medicina chinesa era baseada nesses princípios Yin e Yang que juntamente com o sangue constituíram a substância vital que circulava pelo corpo. Acreditava-se que a doença era causada por desequilíbrio dos dois princípios, a morte ocorria quando o fluxo cessava. Contavam com uma lista de 365 erros, prescrições e venenos em três volumes. Foram pioneiros em pó nas narinas (esquerda para os meninos e direita as meninas). Além disso, é fundamental ressaltar que o conhecimento da anatomia chinesa era limitado.

Os médicos chineses não se aprofundavam no histórico médico de seus pacientes, nem efetuavam exames físicos completos. Para diagnósticos tomavam o pulso de maneiras diversificadas e apresentavam uma longa lista de variações. A prática medica mais tipicamente chinesa é a acupuntura. A ideia era remover qualquer obstrução no Chin, Loh ou Sun, vasos que transportam os princípios vitais, o sangue e o ar. A medicina chinesa estagnou devido a veneração das pessoas pela sabedoria dos ancestrais. Em 1217, tratado de lei e medicina, informações sobre a causa da morte a partir de cuidadosos estudos de exumação.

Grécia Antiga:

A medicina na Grécia foi primeiramente baseada em dogmas religiosos, logo tornou-se a primeira civilização a introduzir o caráter científico à medicina.

No período arcaico, a medicina era voltada exclusivamente para a religião, sob tal ótica a doença era fruto de entidades divinas e se o tratamento fosse bem-sucedido, o paciente devoto fazia uma oferenda no templo de Asclépio- criado pelos seguidores de Asclépio e que era voltado para o tratamento e cura por meio de rezas, banhos e rituais específicos- com uma estatueta do membro do seu corpo que era lesado e foi curado.

O símbolo da medicina é representado por um cajado (autoridade espiritual) e uma cobra (renovação, cura e renascimento).

Já no período Clássico, o avanço científico na medicina grega era centrado na figura de Hipócrates, que contribuiu para separar a medicina da teologia e da filosofia, e unificar o conhecimento médico grego em uma ciência sistemática e também estabelecer o status de médico, dando a eles a maior inspiração moral que eles já tiveram.

O conhecimento médico limitava-se somente as partes visíveis e palpáveis do corpo, as doenças internas baseavam-se em manifestações de acontecimentos externos, no entanto a incrível capacidade possibilitou o detalhamento de doenças, nesse viés a medicina tornou-se baseada na inspeção e observação.

A doutrina Hipocrática baseava-se na teoria humoral; o sangue (ar e primavera), bile amarela (fogo e verão) bile negra (terra e outono), fleuma (água e inverno), sendo assim essas 4 substâncias devem manter o perfeito equilíbrio entre si, pois ao perder esse equilíbrio surge a doença, tanto do corpo, quanto do espirito. Haja vista, a forma de trata-la consistia em encontrar o reestabelecimento do equilíbrio perdido. Em analogia, cada ser humano havia um predomínio de um elemento, que influenciava o seu biótipo e seu humor, baseado nos 4 elementos (sanguíneo, fleumático, bilioso, colérico/ melancólico).

Ao abordar o período helenístico, verifica-se com a morte de Hipócrates, houve uma estagnação do conhecimento, principalmente por ter sido uma época de grandes influências religiosas do cristianismo.

Roma:

Nos primórdios de Roma, durante o período familiar, a medicina era mágica e sobrenatural, estando estritamente relacionadas aos deuses, sendo considerada uma profissão pouco digna e exercida por escravos e imigrantes. Posteriormente, sob influência da Grécia, a medicina romana passou a ser gradativamente mais valorizada tornando-se uma profissão, inserindo-se no período denominado “A era das escolas”.

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