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Trabalho final de semestre sobre HIV

Por:   •  11/3/2018  •  Projeto de pesquisa  •  3.203 Palavras (13 Páginas)  •  579 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O estudo aqui presente pretende discutir sobre a síndrome da imunodeficiência adquirida, intitulada como AIDS, uma doença que o sistema de defesa ou imunológico do indivíduo é afetado. Esta síndrome impede a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por micro-organismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal.

O objetivo é buscar compreender a relação entre HIV/AIDS e o desenvolvimento de distúrbios psicológicos, de forma a pensar como o psicólogo pode contribuir para estimular a compreensão e auto-aceitação do diagnosticado HIV positivo. Identificando quais os desafios enfrentados pelos pacientes mediante a família e a sociedade e quais políticas públicas acolhem os diagnosticados. Através desse estudo será possível a avaliação da complexidade que o psicólogo enfrenta juntamente com o paciente diagnosticado pelo vírus do HIV/AIDS e que a luta não é somente contra a doença, mas também contra uma sociedade que o vê com indiferença ou discriminação.

2. METODOLOGIA

A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho foi a pesquisa bibliográfica. A bibliografia foi extraída de artigos científicos encontrados nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e livros, visando aprimorar os conhecimentos sobre a Psicologia e a AIDS. Os descritores utilizados nas pesquisas nas bases de dados foram: Psicologia, diagnóstico, AIDS, tratamento, políticas públicas, psicossocial.

Os artigos foram selecionados a partir de suas relações com o objetivo do trabalho, buscando respeitar a interdisciplinaridade dos conteúdos, para assim podermos finalizar este e apresentá-lo no primeiro período do curso de Psicologia da Una de Contagem.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1. AIDS

No final da década de 70 e durante a década de 1980 na África e nos Estados Unidos, foram identificados inúmeros casos de homossexuais com Sarcome de Kaposi (tumor maligno do endotélio linfático), pneumonia e comprometimento do sistema imune. Como esses sintomas eram identificados em grande quantidade nos homossexuais, a doença passou a ser denominada de Deficiência Imunológica Relacionada aos Gays.

“Nessa época, a imagem da AIDS foi fortemente vinculada ao homossexualismo. Talvez, por este motivo, tenha trazido consigo muitos preconceitos e radicalismos por parte de alguns e, ao mesmo tempo indiferença, por parte de outros que não pertenciam ao grupo citado” (LEITE, 2011, pág. 24)

Passados alguns anos os mesmos sintomas foram identificados em hemofílicos, usuários de drogas injetáveis e pacientes que fizeram transfusão de sangue. Nesse momento os pesquisadores da doença chegaram à conclusão de que se tratava de um vírus que causava a imunodeficiência humana o chamando HIV. Os pesquisadores concluíram ainda que essa doença não se restringia apenas aos homossexuais, mas que afetava a outros grupos e que se tratava de uma epidemia. Sendo assim, renomearam a doença como SIDA “Síndrome da

Imunodeficiência Adquirida”, conhecida no Brasil como AIDS. Tendo como causa a infecção do vírus HIV, que tem um longo período de incubação antes do surgimento dos sintomas da doença e infecção das células do sangue e do sistema nervoso. Devemos ressaltar que algumas pessoas contaminadas com o vírus HIV, não desenvolvem a Aids.

Quanto ao surgimento do vírus HIV, não há um consenso, há hipóteses de que o vírus originou-se na África, acreditando-se, que foi transmitido através de uma espécie de chimpanzés, que possuíam esse vírus. Ficando uma incógnita de como essa transmissão ocorreu, dos chimpanzés para o ser humano, se foi de primatas que se alimentavam da carne de chimpanzés, ou caçadores que sofreram arranhões e tiveram contato com o sangue do animal.

“Não obstante, constitui ainda mistério a questão de sua origem. Admitindo-se como correta a hipótese de que o vírus precursor tenha passado de primatas para o homem” (FORATTINI, 1993, p. 153)

3.2. TRATAMENTO HIV/AIDS

Em meados dos anos 90 surgiram os tratamentos antirretrovirais, que prolongavam a expectativa de vida dos pacientes deixando o estigma de morte após o diagnóstico.

A jornada para alcançar um tratamento mais eficaz, não foi simples, muitos pacientes tiveram que fazer testes experimentais, diante dessa complexidade surgiram grandes criticas e polêmicas em torno das indústrias farmacêuticas.

“Segundo Mário Scheffer no livro, Coquetel. A incrível história dos antirretrovirais e do tratamento da aids no Brasil, observa-se entre 1996 e 2012 três estágios diferentes do uso dos antirretrovirais. Entre 1996 e 2002, ocorre a era da “terapia altamente ativa”, onde a combinação de medicamentos mostra-se eficaz no tratamento e é possível observar a “cronificação” da doença. Entre 2003 e 2007, ocorre a “terapia de resgate” que significou a busca por novos medicamentos úteis para pacientes com insucesso na terapia anterior. E por fim de 2008 aos dias atuais, observa-se o “tratamento como prevenção” que tem evidenciado que alguns medicamentos antirretrovirais reduzem a transmissão do HIV, podendo

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