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A Pressão Arterial

Por:   •  16/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.496 Palavras (10 Páginas)  •  422 Visualizações

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Trabalho – Fisiologia – Composição da nota A2 – valor de 0,0 a 1,5 ponto.

Título: Pressão arterial.

Conteúdo: Definição de Pressão Arterial e Hipertensão, formação da pressão arterial (principais órgãos e tecidos que participam da formação da pressão arterial), mecanismos de controle fisiológico da pressão arterial (reflexos: barorreceptor e sistema nervoso autônomo, reflexos renina-angiotensina-aldosterona e outros).

Obs.: Os trabalhos deverão ser escritos a mão e com caneta preta ou azul. Deverão ser observada as normas de Vancouver para citações em parágrafos e na descrição da bibliografia. Deverá ser utilizadas o maior número possível de livros e artigos para obtenção das informações.

Grupos de no máximo 4 (quatro) alunos.

Data da entrega (intransferível e não negociável): na aula da semana anterior ao domingo das mães (8 a 11 de maio).

A hipertensão é uma doença crônica, de natureza multifatorial, assintomática na grande maioria dos casos que compromete fundamentalmente o equilíbrio entre o relaxamento (vasodilatação) e a contração (vasoconstrição) dos vasos, levando a um aumento da tensão sanguínea, capaz de prejudicar a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos irrigados, (GUYTON; HALL, 2006).

Hipertensão seria aquele nível de pressão arterial para a qual a detecção e o tratamento trariam mais benefícios do que prejuízos. (ROSE,1984 apud LUNA,2002,p.02).

A pressão arterial é aquela existente no interior das artérias e comunicada às suas paredes. Pela equação de Poiseuille-Hagen, a pressão arterial pode ser calculada pelo produto da resistência vascular periférica total pelo débito cardíaco. Assim, devido a esta proporcionalidade, todos os fatores que alteram estas duas variáveis podem alterar a pressão arterial. Dentre aqueles que modificam o débito cardíaco, deve-se mencionar as alterações da volemia, da contratilidade do miocárdio e da freqüência cardíaca. Já a regularização vascular periférica depende do complexo mecanismo de regulação da resistência das arteríolas, no qual atuam de modo interrelacionado: o balanço de eletrólitos, especialmente do sódio, do potássio e do cálcio; o sistema renina-angiotensina-aldosterona; os baroceptores do seio carotídeo, do arco aórtico e do átrio direito; neurotransmissores como a epinefrina e a norepinefrina; e hormônios de diversas glândulas (hormônio antidiurético, ACTH, cortisol, prostaglandinas, sistema calicreína-cinina, hormônio natriurético renal, dentre outros). A pressão arterial varia entre um valor máximo durante a sístole e um mínimo na diástole. (de LOLIO,1990,p.425).

pressão arterial é a pressão provocada na parede das artérias pela passagem do sangue. A manutenção desta pressão é essencial para a vida, pois ela é indicativo de que o sangue está com força para sair do coração e alcançar todos os demais órgãos. A medida da pressão arterial é considerada um dos sinais vitais.

A cada batimento cardíaco é bombeado através da artéria aorta um pulso de sangue. Quando este pulso passa pela artéria gera uma pressão máxima, chamada de pressão sistólica (a popular “máxima”, quando se refere à medida de pressão arterial). Após a passagem do pulso, resta dentro do vaso uma quantidade considerável de sangue, que exerce ainda uma pressão, porém menor. A esta pressão chamamos de pressão diastólica (a popular “mínima”).

Vários fatores podem influenciar o valor da pressão arterial, mas de regra ela é determinada pela relação PA = DC x RP, onde DC é o débito cardíaco, RP significa resistência periférica e PA significa pressão arterial. Cada um destes fatores sofre ainda influência de vários outros.

O débito cardíaco é resultante do volume sistólico (VS) multiplicado pela freqüência cardíaca (FC), sendo que o volume sistólico é a quantidade de sangue que é expelida do ventrículo cardíaco em cada sístole (contração); as variações do débito cardíaco são grandes, sendo em média de 5 a 6 litros por minuto, podendo chegar a 30 litros por minuto durante um exercício físico.

A resistência periférica é a dificuldade que o sangue encontra em passar pela rede de vasos. Ela é representada pela vasocontratilidade da rede arteriolar especificamente, sendo este fator importante na regulação da pressão arterial diastólica. A resistência é dependente das fibras musculares na camada média dos vasos, dos esfíncteres pré-capilares e de substâncias reguladoras da pressão como a angiotensina e catecolamina.

Outros fatores que influenciam são a distensibilidade dos vasos, ou seja, a capacidade elástica de dilatação; a volemia, que é o volume de sangue circulante; e também a viscosidade, que reflete a facilidade com que o sangue escoa pelos vasos.

A distensibilidade é uma característica dos grandes vasos, principalmente da aorta, que possuem grande quantidade de fibras elásticas. Em cada sístole o sangue é impulsionado para a aorta, acompanhado de uma apreciável energia cinética, que é em parte absorvida pela parede do vaso, fazendo com que a corrente sanguínea progrida de maneira contínua. A diminuição da elasticidade da aorta, como ocorre em pessoas idosas, resulta de aumento da pressão sistólica sem elevação da diastólica.

A volemia interfere de maneira direta e significativa nos níveis da pressão arterial sistólica e diastólica; com a redução da volemia, que ocorre na desidratação e hemorragias, ocorre uma diminuição da pressão arterial.

A viscosidade sangüínea também é um fator determinante, porém de menor importância; nas anemias graves, podemos encontrar níveis mais baixos de pressão arterial, podendo estar elevados na poliglobulia, que é o aumento de hemácias no sangue.

Os valores máximos estabelecidos pelo Consenso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Cardiologiapara indivíduos acima de 18 anos é de 140/90 mmHg, tendo como média 120/80 mmHg. Tanto a pressão arterial sistólica como a diastólica podem estar alteradas isolada ou conjuntamente, tendo significados clínicos diferentes.

Diversos fatores podem ainda alterar a pressão arterial, dentro de uma margem aceitável, por exemplo:

Idade - em crianças é nitidamente mais baixa do que em adultos

Sexo - na mulher é pouco mais baixa do que no homem, porém na

prática adotam-se os mesmos valores

Raça - as diferenças em grupos étnicos muito distintos talvez se deva à

condições culturais e de alimentação.

Sono - durante o sono ocorre uma diminuição de cerca de 10% tanto na

sistólica como na diastólica

Emoções - há uma elevação principalmente da sistólica

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