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Caso Clínico Alergia Materno Infantil

Por:   •  28/1/2022  •  Trabalho acadêmico  •  677 Palavras (3 Páginas)  •  191 Visualizações

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Disciplina: Nutrição Materno-Infantil.

Nome: Talita Viana Martins.

Caso clínico - Alergia

LMM, lactente a termo, sexo feminino, 2 meses e 19 dias, morador da Zona Norte do Rio de Janeiro, é levado ao ambulatório de pediatria com queixa de fezes com sangue há 5 dias. Genitora refere que há 1 mês, após internação da criança por 1 semana em função de uma bronquiolite, retirou o filho do aleitamento materno exclusivo, introduzindo leite de vaca com farinha. Após 4 dias da introdução desses alimentos, o filho apresentou episódios de evacuações com sangue (fezes líquidas - 5 vezes ao dia), cólicas, prurido e eritemas difusos em tronco, membros superiores e inferiores. Nega uso de medicações.

ANTECEDENTES:

• Perinatais: gestação sem intercorrências, com acompanhamento pré-natal, duração de 40 semanas. Parto normal, com assistência médica. Índice de Apgar: 1° min – 9, 5° min – 10. Peso ao nascer: 3200g; comprimento: 50 cm; perímetro cefálico: 34 cm.

• Pessoais/patológicos: nega cirurgias, traumas, alergias e uso regular de medicamentos. Vacinação em dia.

• Familiares: Pai apresentou alergia alimentar na infância (genitora não sabe informar a qual alimento), mas na idade adulta não apresenta nenhuma alergia alimentar. Os avós maternos e paternos apresentam HAS.

• Desenvolvimento: adequado para idade, seguindo os marcos do desenvolvimento.

• Alimentação atual: Mãe refere oferecer 8 mamadeiras (100ml de leite integral + 3 colheres de sopa de Mucilon®. Mãe refere que não deseja alimentar a criança com leite materno.

EXAME FÍSICO: Apresentando perda ponderal progressiva, mantém quadro de evacuações com sangue diariamente. Peso atual: 3,050 kg; Comprimento atual: 55,5cm.

SUSPEITA DIAGNÓSTICA: Alergia à proteína do leite da vaca (APLV) não mediada por IgE. Diante do caso apresentado, responda as questões abaixo:

a)Quais as evidências compatíveis com a suspeita diagnóstica?

Aparecimento de sintomas como: fezes líquidas cinco vezes ao dia com sangue, cólicas, prurido e eritemas difusos em tronco, membros superiores e inferiores. Houve a retirada do aleitamento materno exclusivo precocemente e introdução do leite de vaca com farinha. Por isso, a suspeita de alergia à proteína do leite de vaca. A resposta alérgica ocorreu apenas 4 dias após a introdução do possível alérgeno alimentar responsável (leite de vaca), indicando ser uma alergia não mediada por IgE, sendo considerada uma reação tardia.

b) Indique a orientação a ser dada no momento em relação ao tipo de alimentação.

Exclusão do leite de vaca e de todos os alimentos que contenham leite em sua composição da alimentação da criança. Para isso, é importante que os seus responsáveis sejam ensinados e orientados sobre todos os cuidados que devem tomar na hora de escolher e oferecer um alimento à criança como por exemplo, saber ler rótulos e identificar os elementos que compõem o alimento.

É preciso estar muito atento para que não ocorra contaminação cruzada durante o preparo das refeições e estar alerta sobre o risco de reação cruzada por leite de cabra ou carne bovina. Além disso, é importante que os familiares façam um registro alimentar e anotem toda possível manifestação de alergia. No lugar do leite de vaca deve ser utilizado fórmula infantil extensamente hidrolisada. A família deve observar se as manifestações alérgicas irão parar, caso isso não ocorra, a fórmula infantil extensamente hidrolisada deve ser substituída por fórmula à base de aminoácidos livres.

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