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Evidências do papel dos ácidos nucléicos

Por:   •  7/6/2017  •  Dissertação  •  625 Palavras (3 Páginas)  •  295 Visualizações

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           Evidências do papel dos ácidos nucléicos

Descoberta da nucleína por Johann Friedrich Miesher:  já era sabido que os genes tinham a ver com a hereditariedade, mas não se sabia como era transmitido. Miescher, então, procurava descobrir quais eram os componentes químicos que compunham o núcleo celular porque desconfiava que era proveniente desse compartimento; dessa forma, era utilizado o pus pela facilidade de se conseguir em ataduras para ferimentos e por conter glóbulos brancos - células com núcleos grandes e fáceis de serem isolados do citoplasma. Durante tais pequisas foi descoberto o DNA com a presença de um composto  ácido, rico em fósforo e em nitrogênio que parecia ser formado de moléculas grandes, nomeadas de nucleína. Mais a frente foi relatado por outros pesquisadores, como Albrecht Kossel e Richard Altmann, sobre o nitrogênio relacionado à bases nitrogenadas em sua estrutura e a comprovação da acidez –chamado de ácido nucleico- por meio de uma nucleína com alto grau de pureza. Após isso, o material mais utilizado passou a ser o timo de bezerro ( glândula linfóide responsável pelo desenvolvimento e seleção de linfócitos T)  pelo mesmo motivo de possuírem um tecido com células de núcleos grandes, com isso quando houve a degradação do ácido nucléico do timo foram descobertos bases nitrogenadas púricas com anel duplo (adenina e guanina) e bases pirimídicas com anel simples: (citosina e timina).

Foi descoberto logo após, em levedura, um outro tipo de ácido nucléico, que tinha uracila (pirimídicas) no lugar de timina e ribose substituindo a desoxirribose. Desse modo, foram divididos em ácido ribonucléico (RNA) e ácido desoxirribonucléico (DNA)

 

http://super.abril.com.br/historia/a-descoberta-do-dna-heranca-antecipada/

http://www.biomol.org/historia/existencia.shtml

Descoberta da transformação em Streptococcus pneumoniae por Frederick Griffith: A primeira prova de que o DNA era o material hereditário foi percebida através de experimentos no qual se observava a recombinação ou transferência de informação genética entre organismos (vírus ou bactérias) e em especial a bactéria que causava a pneumonia. Dito isto, foram isolados formas virulentas nos quais são bactérias encapsuladas, que crescem em meio de cultura sólido e formam colônias convexas lisas causando morte em camundongos, e as não virulentas, uma variante originada da forma virulenta (S), mas que  não apresentam cápsula e que crescem em meio sólido formando colônias achatadas, não causando pneumonia. Nesse âmbito de infecção por essas bactérias, bactérias do tipo S (virulentas) mortas pelo calor e bactérias R (não virulentas), ao serem injetadas em camundongos, não causavam pneumonia. Logo houve tentativas de injeções simultâneas das bactérias S mortas e bactérias R, e teve como resultado o desenvolvimento de pneumonia. Além disso, foi observado também que células S apareciam vivas nos animais mortos e que essas células eram do mesmo tipo que  as células S mortas injetadas. Esse acontecimento foi chamado de princípio transformante e a transformação das bactérias de transformação bacteriana. Anos depois foi descoberta a capacidade da bactéria R de se transformar em S por meio de um extrato dessas mesmas, acreditando-se que isso ocorria por conta de proteínas.

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