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O Caso Clínico

Por:   •  29/11/2020  •  Seminário  •  2.276 Palavras (10 Páginas)  •  209 Visualizações

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RELATÓRIO DE CONCLUSÃO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA ADULTO

INTRODUÇÃO

O seguinte relatório de Estágio em Nutrição Clínica da Faculdade Estácio tem como objetivo apresentar um caso clínico obtido em campo, em um hospital oncológico (Fundação Cecon) para observação e aplicações nutricionais em pacientes hospitalizados.

Para isso, a metodologia utilizada foi a aplicação de atividades e visitas aos pacientes, para observação de seu estado clínico e nutricional durante seu tempo de internação no hospital, sendo avaliadas a evolução nutricional do paciente.

A principal função do estágio supervisionado em nutrição clínica é que na prática o aluno venha a desenvolver habilidades dentro dos padrões, para que num futuro próximo seja um nutricionista de excelência, preparado para a realidade dos diversos mercados de trabalho em diferentes ambientes de saúde alimentar.

Dentro do estágio supervisionado em nutrição clínica, o módulo de Saúde clinica adulto vem para complementar o ensino e a aprendizagem social, profissional e cultural, conforme a proposta pedagógica do curso de nutrição afim de assegurar o desenvolvimento de todas as competências e habilidades gerais e especificas do aluno, através da apreciação e desenvolvimento de experiências técnico, cientificas, práticas e de relacionamento humano, ao prestar assistência no cuidado da saúde clínica de pacientes hospitalizados com diversas patologias.

A Unidade hospitalar - FUNDAÇÃO CECON foi Fundada em 1974, como Centro de Oncologia (CECON), a unidade hospitalar foi transformada, em 1989, em Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCECON), reunindo diversas especialidades médicas e os principais tratamentos oncológicos, fator que consolidou a instituição como referência no diagnóstico e tratamento do câncer em toda a Amazônia Ocidental. Além do renomado corpo clínico, a Fundação também se destaca pelas ações desenvolvidas nas áreas de Prevenção e Ensino e Pesquisa, as quais foram ampliadas significativamente, nos últimos anos, com o aumento do número de campanhas de combate à doença e pesquisas envolvendo acadêmicos e doutores, fortalecendo a área científica no Estado. Na assistência, a instituição tem capacitado periodicamente sua equipe, que inclui médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, de radiologia e de radioterapia, a partir de cursos, palestras e atividades desenvolvidas nas dependências da FCecon, além de apostar em ações voltadas à humanização.

 Os pacientes da FCECON são pacientes com câncer oriundos de todo o Estado do Amazonas, regiões e Estados fronteiriços. A Fundação tem como filosofia corporativa atender os pacientes, fornecedores e colaboradores de forma eficiente, eficaz e efetiva. Busca harmonizar as diretrizes nacionais do sistema com as orientações governamentais e os recursos disponíveis, orientada por sua missão institucional, que é de “formular e executar a política Estadual de Combate ao Câncer”. A FCECON tem por objetivo primordial a prevenção, o diagnóstico e o tratamento do câncer, através de prestação de assistência médico social especializada e de efetiva capacidade resolutiva aos pacientes, bem como o ensino e a pesquisa no campo da Oncologia.

O que é câncer?

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos.

Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.

Como surge o câncer?

O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.

O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa se prolifere e dê origem a um tumor visível. Os efeitos cumulativos de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos são os responsáveis pelo início, promoção, progressão e inibição do tumor.

Estágios do câncer

• Estágio de iniciação: os genes sofrem ação dos agentes cancerígenos, que provocam modificações em alguns de seus genes. Nessa fase, as células se encontram geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente. Elas encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a ação de um segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio.

• Estágio de promoção: as células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. Alguns componentes da alimentação e a exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de fatores que promovem a transformação de células iniciadas em malignas.

• Estágio de progressão: se caracteriza pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio, o câncer já está instalado, evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença. Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese.

Sobre a C56 – Neoplasia Maligna no Ovário

O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero. A quase totalidade das neoplasias ovarianas (95%) é derivada das células epiteliais (que revestem o ovário). O restante provém de células germinativas (que formam os óvulos) e células estromais (que produzem a maior parte dos hormônios femininos).

O que aumenta o risco?

  • Idade - A incidência de carcinoma epitelial de ovário aumenta com o avanço da idade.
  • Fatores reprodutivos e hormonais - O risco de câncer de ovário é aumentado em mulheres com infertilidade e reduzido naquelas que tomam contraceptivos orais (pílula anticoncepcional) ou que tiveram vários filhos. Por outro lado, mulheres que nunca tiveram filhos parecem ter risco aumentado para câncer de ovário.

A menarca (primeira menstruação) precoce (antes dos 12 anos) e a idade tardia na menopausa (após os 52 anos) podem estar associadas a risco aumentado de câncer de ovário. 

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